quinta-feira, 29 de março de 2012

Tina "Good Legs" Turner

Seu novo disco!

Alguém aí conhece Anna Mae Bullock? Não? E seu alter-ego, Tina Turner? Lembrou, né! A bonitona veio ao mundo em 25 de Novembro de 1939, com o mundo em plena guerra. Muitos se lembrarão dela do segundo filme da franquia Mad Max.

Actriz, cantora de gogó cheio e dançaria, dona de um dos mais belos pares de pernas que o mundo já viu, Tina tem uma habilidade rara para variar do agudo ao grave, com sua voz possante e ligeiramente rouca. Era absoluta nos anos oitenta, dona de uma carreira tão plena que até cansa. Mas a vida pessoal tem seus dramas.

Conheceu aos dezessete anos o homem que a lançaria ao estrelato, mas também seria um algoz implacável, Ike Turner, seu primeiro marido. Aos dezoito começou a fazer turnês com ele, no coro da banda "The Ikettes", que depois foi rebatizada "Ike Turner & The Kings of The Rhythm". Tina logo se tornou a estrela do grupo, com sua voz e seu belo par de pernas, que demonstravam ser possível ter boa aparência e conteúdo em um só corpo. Por fim, passou a ser só a dupla "Ike & Tina Turner".

Ike era um marido agressivo, que Tina diz tê-la obrigado a usar roupas cada vez mais provocantes, para tentar manter o sucesso, mas com ele foi-se também o casamento. Após uma brica, pouco antes de um show, fugiu dele com uns centavos e um cartão de crédito, escondendo-se em casa de amigos. Separou-se legalmente após dezoito anos de casamento, do qual só quis o nome artístico, que mostrou ser uma marca valiosíssima. Trabalhou em serviços humildes, para sustentar o filho, até conseguir retomar sua carreira.

Em 1975 interpretou a "Acid Queen" no filme "Tommy" dos "The Who". O nome virou apelido e pegou, não que ela se importasse. No fim dos anos setenta gravou alguns álbuns para o United Artists, sem êxito. Foi uma década em que ficou quase sempre na sombra. Voltou com um projecto maduro e bem construído em 1983, de Ian Craig Marsh e Martin Ware, chamado B.E.F, que embasou a explosão de seu sucesso.

Só deixou as turnês, após muitas tentativas, em 2000, quando se casou com o alemão Erwin Bach e com quem vive (com seus cinco filhos) na Europa, onde administra seus negócios e seus direitos autorais. Retomou os shows em turnês em 2008, não que precise, a mulher não tem mais onde enfiar dinheiro, mas ela gosta e isso dá bom exemplo aos herdeiros; o cheiro do palco e da fiação quente já a viciou. Voltou a ser breve notícia em 2010, quando perdeu a irmã Alline, então com 73 anos.

O impressionante em uma mulher com idade para ser avó de qualquer um de vocês, é que ela mantém a energia e a disposição para cantar e dançar durante um show inteiro, quando muitos de seus fãs já estão esbaforidos na platéia. Até os anos noventa, ainda exibia suas pernas sem pudores no palco, matando as fãs de inveja... e ainda o faz, que me conste. É cousa que não se explica só com dinheiro, tem muito mais genética do que cosmética naquele patrimônio. Ela soube envelhecer e não banca a jovenzinha, mas tem jovialidade para dar e vender, que um pouco? Vai ver o show dela!

A voz trovejante continua cristalina, elástica e capaz de ensurdecer quem se aproximar demais. Um editor da wikipédia bem que tentou ser imparcial, mas quem disse que conseguiu? Esta mulher empolga com suas performances. Ela não faz poses para onanistas agirem, ela faz todo mundo tirar o pé do chão com seu show, sua competência e seu carisma. Muita gente se torna fã depois de conhecer sua biographia, quer dizer, depois de ver as várias versões e cruzar as informações; vida de diva nunca é um tema imparcial. Trata-se de uma pessoa com conteúdo para oferecer, que faz shows como uma verdadeira estrela, mas trabalha de forma profissional e se comporta como gente. Esquentada? Depende, se pisar no calo!

Encontrar informações a seu respeito, e letras de suas músicas é fácil, desde antes de a internet se popularizar. Basta não ter preguiça e saber reconhecer quando um fã doura demais a pílula, na hora de escrever a seu respeito. Para eles, Tina is simple the best!


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