sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Mateus 6:21

“Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.”


Não, Fiodoxó não virou crente, não. Mas deixo claro que não tenho ódio por eles, tampouco. Apesar dos ataques infundados e das acusações de “adorador de Satanás”, não os odeio.

Essa passagem há muito surge na minha vida. Muitas vezes me pego pensando no porque as pessoas são levadas à certas atitudes, porque às vezes descem tão baixo em nome de dados propósitos, etc. Ou mesmo, o que leva as pessoas à tomarem certas decisões tão... magníficas, ou altruístas. Enfim...

O “tesouro” à qual a passagem se refere são os nossos desejos, nossos sonhos, nossas vontades. Quando desejamos, e corremos atrás, pomos ali o nosso coração, e defendemos isso com unhas e dentes.

Lembrando um pouco o texto da Mel, o torcedor tem por tesouro seu time. E lá ele põe seu coração, e faz de tudo por seu tesouro. Claro que é mais profundo, uma vez que o tesouro que a torcida e o time estão buscando é o campeonato. Porém, o time é o principal meio para o torcedor alcançar seu desejo.

Um pouco confuso, né? Explicando melhor...

O título do campeonato é o tesouro almejado por todos, time e torcida. Todos eles colocam seu coração naquilo, para que o tesouro seja alcançado.

Mas o torcedor não joga. Não sua a camisa por 90 minutos, não leva carrinho. Quem faz isso, os “pontas-de-lança” da batalha pelo tesouro são os jogadores do time.

Tá, essa metáfora toda ficou horrível.

O ponto é: para cada um de nós, há algo que consideramos como nosso tesouro, aquilo que empenharíamos nossa vida, ou tudo o que temos, para obter.

Pode ser um grande amor, uma casa na praia, um carro importado; pode ser um filho, um cachorro, uma roupa nova.

É nesse tesouro que está nosso coração. É ele que vale tudo pra nós. É onde jogamos tudo o que há de ruim em nós, aquilo que justifica cada uma de nossas atitudes, sejam elas boas ou ruins.

Enfim... Onde estiver aquilo que mais desejamos, é onde estarão depositadas as nossas esperanças, tristezas e tudo mais.

Qual é o seu desejo maior? Ele é sua principal fraqueza.

Proteja-o.




Proteja o seu

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Louca por ti

Vocês sabem que ninguém nesse mundão de meu deus é perfeito, né? Eu também não sou e preciso contar uma coisa pra vocês. Eu sou corinthiana. Pois é! Não, não precisa fazer essa cara de “oh, tadinha!”. E eu já vou esclarecer logo no início que sou limpinha, cheirosinha e não tenho nada de maloqueira. Ah, mas sou da Zona Leste de São Paulo, reduto dos corinthianos.

E eu vou falar uma coisa pra vocês. Eu sou daquelas torcedoras fanáticas mesmo, de chorar, sofrer, ajoelhar na frente da televisão pra ver se ajuda. Já virou clichê torcedor do Corinthians dizer que só quem é corinthiano sabe o que é essa paixão avassaladora. Mas é bem por aí mesmo, gente. É uma coisa de louco, nem a gente consegue explicar.

Sempre fui corinthiana, por influência do meu pai. Mas a primeira vez que eu fui ao estádio assistir um jogo percebi que o sangue descendente de São Jorge corria também nas minhas veias. Jamais esquecerei aquele jogo, aquela torcida, aquela emoção, todos cantando juntos, todos se abraçando depois de um gol do time. Ok, confesso que essa parte foi meio estranha pra mim. O povo nem se conhece e já vai se abraçando, assim, do nada. Sou moça de família, poxa. Mas é que todos estão ali pelo mesmo motivo. Corinthians minha vida, Corinthians minha história, Corinthians meu amor. Somos uma nação! \0/

Gente, e o que é aquela torcida. Desculpa aí vocês, companheiros de blog e leitores torcedores de outros times, mas a nossa torcida é sensacional! O coração bate mais forte, acelera quando todo mundo canta junto o hino do time. Eu acho válido quando dizem que a torcida do Corinthians é o 12º jogador em campo. Pode ter certeza que se fosse possível, cada um de nós estaria na ponta da chuteira dos jogadores, nas mãos do goleiro evitando o pior, na cabeça do treinador soprando as instruções para os atletas.

Esse Campeonato Brasileiro 2007 tem sido um teste para minha gastrite, minha asma emocional e meu coração. Coração, aliás, que eu digo que já vem reforçado de fábrica, porque não é fácil. Alguém lá de cima olhou, viu que meu destino era ser corinthiana e disse “Põe um coração mais forte nessa coitada, porque ela vai precisar”. Os últimos jogos têm sido um sofrimento sem fim para essa que vos escreve. Até meu pai fica assustado com minhas reações diante das apresentações do time. Coitado, mas ele sofre também. Eu não consigo imaginar o meu Timão querido do coração na segunda divisão. E cada jogo é uma agonia pra mim e para os milhões de corinthianos pelo Brasil afora.

E ontem, gente! Ainda bem que quando eu fui comprar ingresso pro jogo contra o Vasco já tinha acabado, porque certeza que vocês veriam pela rede globo de televisão uma maluca saltando da arquibancada e correndo para a cobrança de escanteio e/ou falta pra tentar fazer o gol. A maluca seria eu! Se eu estivesse lá era o que eu teria feito. Eita, sofrimento!

Ontem, a fiel torcida do Corinthians lotou o Pacaembu em mais uma demonstração de devoção ao time, dentre tantas outras já vistas durante esse difícil ano. Mais de 35 mil torcedores cantaram durante os noventa minutos da partida. Mas não adiantou. A inexperiência e falta de técnica dos garotos não suportou a pressão do Vasco e o time sucumbiu. Mas o que me deixou mais triste foi ver a reação daqueles torcedores. As mãos unidas, o olhar dirigido aos céus talvez procurando alguma explicação, as lágrimas escorrendo. Eles pareciam não acreditar no que estavam vendo, assim como eu, em casa, atônita na frente da televisão, sentindo as lágrimas rolarem pelo meu rosto também.

Mas eu fiquei emocionada mesmo foi com o apoio dessa torcida maravilhosa da qual eu faço parte. É um uníssono, todas as vozes cantando em nome da mesma paixão. Esse é o espírito de ser corinthiano. Com o Corinthians onde ele estiver, na situação em que ele estiver. E se você pensa que hoje temos vergonha de dizer que somos corinthianos, está muito enganado. Porque a camisa do Corinthians é, para muitos, a segunda pele. Hoje, estamos tristes, é verdade. Mas ainda enchemos a boca e batemos no peito com orgulho para dizer: “Loucos por ti Corinthians”. Porque só nós sabemos o que é torcer pelo Corinthians, só nós sabemos o que é fazer parte dessa nação.


Aqui tem um bando de louco
Louco por ti Corinthians
Aqueles que acham que é pouco
Eu vivo por ti Corinthians
Eu canto até ficar rouco
Eu canto pra te empurrar
Vamos, vamos meu Timão
Vamos meu Timão, não pára de lutar!

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

A lagarta Lalá

Outro dia recebi por e'mail essa historinha... Achei muito bonita e resolvi compartilhar com vc's...

Certa vez, duas lagartinhas estavam rastejando na floresta. Elas se chamavam Lagamarta e Lengamárcia, mas eram apelidadas de Lalá e Lelé. Lalá era feliz consigo mesma; amava o seu dia-a-dia de folhas verdinhas crocantes. Lelé, porém, só vivia reclamando. E reclamava, reclamava... reclamava de tudo. De tanto reclamar, Lelé não prestou atenção ao caminho e acabou se separando de sua companheira Lalá.

Lalá logo notou a ausência de elé e se preocupou com ela. Porém, Lelé nem se deu conta da separação da amiga e continuava reclamando. Lelé vivia se comparando aos outros animais dizendo:

- Por que fui nascer essa criatura tão desprezível? Vivo quase rastejando, quase me arastando no chão e sujando sempre minha barriguinha. As abelhas, por exemplo, tem asas bem rápidas e por isso podem voar. Como eu gostaria de ter essas asas de abelha. Oh destino infeliz! Deus não gosta de mim.
Um vaga-lume mágico, chamado Maga-lume, passando perto de Lelé, ouviu suas chorumelas; e tendo pena da lagartinha tão triste, fez com que nela nascessem asas de abelha. Lelé ficou contente e tratou logo de bater bem rápido as asinhas. Conseguia voar, sim. Mas seu corpo de lagarta não tinha o formato adequado para voar e ela voava desajeitadamente.
Um dia, passando por uma aranha, ela disse:
- Que pernas longas e fortes. Garanto que ela deve correr muito. Eu não. Com estas minhas perninhas e braços; sou um verdadeiro cotoco com asas. Quase não ando. Deus não teve pena de mim quando me criou. Como sou infeliz.
Novamente, Maga-lume estava próximo de Lelé e ouvindo a reclamação da lagartinha, quis resolver o problema dela e fez com que nela surgissem pernas de aranha. Agora, Lelé podia andar mais rápido, ainda que mais desajeitadamente.
Um dia, Lelé passava por um besouro, quando notou sua dura carapaça. E disse:
- Que carapaça forte! É uma verdadeira armadura. Se tivesse essa carapaça, nenhum animal iria me atacar. Mas eu não sou assim. Tenho esse corpo molenga, vulnerável. Coitada de mim.
Pode parecer incrível, mas, mais uma vez, Maga-lume ouviu a lenga-lenga da lagarta. E assim, para ajudá-la, fez com que nela aparecesse uma couraça bem dura. Inicialmente, a lagarta ficou feliz, mas logo notou que a carapaça não a deixava correr nem tampouco voar.
Um dia, estava Lelé passando por um lago quando se olhou no espelho d'água. Ela viu que tinha se transformado em uma criatura feia e disforme. Uma verdadeira aberração da qual todas as criaturas se afastavam de medo. Pela primeira vez, sentindo-se sozinha e solitária, Lelé chorou.
Preferiu ter continuado a ser uma simples lagarta. Pelo menos, tinha a companhia de sua amiga Lalá.
Foi quando, de repente, alguma coisa surgiu do céu. Parecia um anjo. Tinha asas de anjo, mas eram lindas... Eram co-lo-ri-das! Lelé demorou a reconhecer. Era ela... sua amiga Lalá.
- Lalá. O que houve com você? Você está linda! Essas asas, esse corpo esguio.
Lalá respondeu:
- Não fiz nada. Continuei minha vida, comendo minhas folhinhas, agradecendo o sol de cada dia. Um dia, acordei assim. - E notando o corpo da amiga Lelé, perguntou: E você? O que aconteceu contigo? E por que está chorando?
- Eu só fiz burrada nesta vida. Desejei tanto ter o que os outros tinham que me tornei um monstro.
- É bem verdade que sua aparência não está muito agradável, mas sempre há tempo para tomarmos o caminho certo. Suas mudanças corporais atrasaram um pouco a sua metamorfose. Não sei quanto tempo ela irá demorar, mas ela vai acontecer. Enquanto isso, aceite-se do jeito que é. Isso fará com que o tempo de espera seja mais curto.
Lelé, agora cheia de esperança, ainda estava se refazendo do choro, quando observou:
- Agora não vou poder mais acompanhar você. Você está livre para voar e eu presa neste corpo.
- Você se engana. Ficarei contigo e lhe farei companhia. Às vezes, sairei para buscar-te alimento, mas sempre voltarei para ficar contigo. Lembre-se, aceite-se do jeito que é.
E assim, alguns dias se passaram. Logo, duas borboletas lindas e radiantes estavam buscando o Céu. Lalá e Lelé.




***********
Bom... Hoje rolou um CTRL + C / CTRL + V...
Amanhã é meu último dia de aula... Nunca pensei que chegaria!! 4 anos esperando!
Mas chegou... E com ele resenhas e trabalhos... Estou tendo um piti atrás do outro. Espero que compreendam.
Na próxima semana voltarei à todo vapor (Na versão pedagoga... chique eim?!).

Beijos.

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Papo intelectual no MSN

Já faz tempo que eu queria repartir com o mundo os diálogos que vocês verão a seguir.
Pensei bastante em criar um spam e divulgar estas pérolas por aí, até que a Luna me deu a idéia (muitíssimo válida) de fazer um texto aqui mesmo no Talicoisa:

Ç killer:
Oi sumida
Meg:
Oi
Ç killer:
Como foi final de semana
Meg:
Ótimo e o seu?
Ç killer:
Mais ou menos gata

(...)

Ç killer:
Me pergunte alguma coisa vá.....
Meg:
O quê?
Ç killer:
Qual quer coisa gata
Meg:
Qualquer coisa?
Meg:
Blz...
Meg:
Qual é o seu signo?
Ç killer:
Áquarios, é o seu em gata
Meg:
Escorpião
Ç killer:
Combina com o meu gata
Meg:
Ah. Você se liga em signo?
Ç killer:
Tb gata
Ç killer:
É vc
Meg:
Não

(...)

Ç killer:
Vc não gostou de minha pessoa não foi gata......
Meg:
?
Meg:
Não tenho nada contra sua pessoa.
Ç killer:
Vc quer me conhecer um dia em gata
Meg:
Não posso
Ç killer:
cade vc gata
Ç killer:
vc nao quer?
Meg:
Tem muita gente na fila, sabe como é, neh?
Ç killer:
nao estou em enteresado em vc gata..... nao quero mais vc sabe ......
Meg:
Pq vc ficou agressivo assim?
Meg:
Eu te fiz alguma coisa?
Ç killer:
nao gata vc pensa q eu estou enteresado em vc gata......,mao q sofre de novo
Meg:
Quem disse que eu acho que vc está interessado em mim?

(...)

Meg:
Sinto muito, eu sou sincera.
Ç killer:
Desculpa gata gosto de sua sinceriedade?, MAIS EU NAO ESTOU NEVORSO..
Meg:
Ótimo. Eu odeio pessoas nervosas.
Ç killer:
NÃO SOU CALMO
Meg:
Certo
Meg:
Tudo bem
Meg:
Vc pode ser o que quiser: nervoso, calmo...
Ç killer:
Q EU QUERO TER AMIGOS É NAO INIMIGOS.....MAS NAO QUERO NAMORAR SERIO GATA A JÁ SOFRIR DE MAIS
Meg:
Blz
Ç killer:
TXAU TENHO Q IR PRÁ NAO CHORAR GATA ATÉ UM DIA,FALOU


Continua...

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Você percebe que está ficando velho quando...

· Começa a chamar os adolescentes de piás;
· Não vai a determinados lugares, porque lá só vai ter “piazada”;
· Acha que a Madonna era bem mais cool antigamente, quando tinha uma conduta duvidosa. E ninguém te contou, você viu;
· Ao jogar Stop no Fulano, acerta os nomes de todos os jogos de Atari, mas deixa em branco todos os Pokémons;
· Se pega cantando: “Roda, roda, roda e avisa... o minuto dos comerciais!”;
· Seus parentes perguntam quando você vai casar;
· Faz planos para comprar um aspirador de pó e uma batedeira, no final do ano;
· Ao ouvir uma música antiga no rádio, você conhece, canta junto e lembra que a dita cuja fazia parte da trilha sonora de Vale Tudo;
· Começa a dar razão a sua mãe. E ainda diz aos mais jovens que eles têm que ouvir a mãe deles;
· Sabe com certeza que o filho da vizinha fuma maconha – porque você conhece os “sintomas” e as gírias (que continuam as mesmas, afe!);
· Aquela música do Elton John já não causa tanta ojeriza;
· Morre de saudades de Seinfeld, sem se dar conta de que o último episódio da série foi ao ar em 1998;
· Precisa explicar aos seus colegas de trabalho de onde tirou a expressão “Milagre de Roque Santeiro!”;
· Usa esse e outros bordões de novelas antigas, às vezes;
· Lembra, com riqueza de detalhes, que o prêmio máximo do Programa do Bozo era uma bicicleta;
· Tem dificuldades para diferenciar um Corsa de um Palio... Mas sabe direitinho que uma Brasília é diferente de uma Belina;
· Teve a chance de ver um show dos Ramones. E ainda usa essa informação para se exibir para a piazada;
· Acha que quem tem 14 anos é muito novo para namorar;
· Conversa com as Mirtes na parada de ônibus – e ainda consegue fazê-las concordar com o que você diz;
· Não faz a menor idéia de qual é a banda do momento;
· Mesmo estando com o corpo em forma, não acha uma boa idéia sair por aí com a barriga de fora;
· Sentiu aquela dorzinha no coração, de saudade, ao ler o “Almanaque Anos 80”;
· É capaz de dizer, sem titubear, onde estava quando da morte de Kurt Cobain. E lembra do que sentiu quando soube da notícia;
· Fica feliz de precisar mostrar a identidade para entrar em algum lugar. Afinal, isso não é para qualquer um;
· Já experimentou a horrível sensação de encontrar um fio branco na sua cabeleira;
· Começa a se preocupar com a pele;
· Em dados momentos, pensa: “Não tenho mais idade pra isso” ou “No meu tempo não era assim”;
· Apesar de adorar estilos mais largados de se vestir, conclui que não pode mais andar assim tão maloqueiro;
· Se irrita porque os mais jovens reclamam dos clássicos da Literatura Brasileira. Só perdoa quando eles dizem que não gostam de Iracema ou O Ateneu (ninguém é de ferro);
· Tem idéia de como será a educação dos seus filhos;
· A maioria das músicas que ouve são de décadas passadas;
· Raramente emprega gírias, só aquelas já consagradas pelo uso geral;
· Pede para alguém explicar o significado de alguma gíria que você nunca ouviu;
· Usa o celular para falar – e só;
· Não sente mais necessidade de ouvir música no último volume;
· Ao encontrar uma criança na rua, ela te chama de tio;
· Precisa dormir oito horas por dia, ou acorda imprestável na manhã seguinte;
· Adquire o hábito de beber chá;
· Não dá confiança para estranhos na rua – mesmo que eles sejam a cara do George Clooney;
· Não tem coragem de pintar o cabelo de cores muito “cheguei”;
· Economiza;
· Sabe cantar todos os jingles das Copas do Mundo;
· Tem um blazer no seu guarda-roupa;
· Lembra do tempo em que fazer um curso de datilografia era importante para o futuro profissional;
· Não tem mais vergonha de comprar absorvente ou camisinha na farmácia;
· Não se assusta com palavreado difícil. A essa altura da vida, você já adquiriu bastante vocabulário (é o que se espera!);
· Já não idealiza os relacionamentos tanto assim, mas quer encontrar o homem pra chamar Dirceu;
· Entende a piada do “homem pra chamar Dirceu”;
· No Carnaval, prefere descansar. Aliás, só de pensar em sair atrás de um trio elétrico, ou coisa parecida, você fica exausto;
· Morre de vontade de dizer: “Bom dia amiguinhos, já estou aqui!”, quando chega no trabalho;
· Sabe que os caras-pintadas foram uma fraude. Porque você esteve nas passeatas e viu que a maioria das pessoas estava lá para matar aula ;
· Tem um certo medo de ficar solteiro para sempre;
· Fica com pena das crianças de hoje, pois a infância já não é mais como “no seu tempo”;
· Sente prazer em dizer: “Eu avisei!”;
· Adora conversar sobre o passado e fica feliz da vida ao conhecer alguém que se lembre das mesmas novelas, das mesmas músicas, dos mesmos modismos... Aliás, isso você pode encontrar aqui;
· Constata que precisa começar a mentir a idade – mas sempre se esquece de pôr tal plano em prática!

domingo, 25 de novembro de 2007

Back to the Past


Dizem que a nossa geração sofre de uma falta de inventividade congênita. Dizem que não se cria mais como no passado. Dizem que o que temos não passa de reflexos do que já existia.

Dizem, outrossim, que a prova disso estampada está no acúmulo de coletâneas musicais que aglutinam-se nas lojas de discos. Dizem que a MPB não passa de uma corja de sexagenários senis. Dizem que o clamor por novos nomes no cenário musical é atendido por mais e mais compactos da obra de gente que inventou no passado, mas que não inventa mais por que naturalmente não existem carreiras póstumas.

Dizem sim que o cinema traz uma placa na testa com a inscrição “Não produzo mais a todo vapor”. Dizem que isso fica claro pela imensidão de novas versões de sucessos dos tempos dos nossos avós. Dizem que os remakes invadiram a praia. Dizem que Bruce Willis continua fazendo Die Hard, que o Stallone ainda não cansou de ser Rambo ou Rocky e que tampouco o Harrison Ford fartou-se de ser Indiana Jones. Dizem que os heróis da Marvel jamais se aposentarão e que sempre haverá Alguma-Coisa-Returns ou Fulano-de-tal-Begins.

Dizem, com certa revolta, que os desenhos animados de hoje são deveras violentos e de animados não tem nada. Dizem que seriam então, Desenhos Desanimados e que bom mesmo era o Pica-Pau, mas Walter Lantz já se aposentou neste plano; Charles Schulz já guardou o Snoopy numa caixinha de sapatos e Hanna e Barbera não querem mais acordo com o Dick Vigarista.

Dizem ainda, em tom de questionamento: “Por que não existem novos Graham Bells ou Thomas Edisons?” Dizem sim, e é um questionamento válido a escassez de gente que inventa coisa. Dizem que é por que já inventaram quase tudo, minha gente. Dizem que já inventaram a lâmpada elétrica, o telefone e até descobriram a gravidade.

Dizem inclusive, sem o menor remorso, que a onda nostálgica que toma conta de nossa geração é fruto dessa pobreza cultural que nos consome. Dizem que se evocam as décadas de setenta e oitenta com uma sofreguidão desnecessária, visto que foram duas décadas astronomicamente cafonas.

Dizem por aí que existe uma parcela enorme de cidadãos que tenta a todo custo resgatar a fartura inventiva que nos deixou órfãos. Dizem que Latino é um dos mais esforçados, perdendo apenas para Britney Spears, no cenário internacional.

Dizem sim e o fazem o tempo todo, em todo canto da cidade. Dizem - e quase deixei de citar - que talvez nós não estejamos com os olhos de todo abertos para apreciar novidades, muito atarefados que estamos comprando coletâneas, assistindo remakes e idolatrando desenhos da década de 80 (mas os que dizem isso são minoria e nós não ligamos para minorias, né?).

Michael jogando o presente fora

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Macumba e talicoisa Pt. 2 – Os Orixás


Prosseguindo com a explicação...

O conceito de Orixá é diferente em cada tipo de culto que se toma. Mesmo dentro da própria Umbanda, os Orixás são compreendidos de formas diferentes. Há cultos que dizem que os Orixás são forças divinizadas da natureza, tal qual ocorre no Candomblé. Outros, dizem que os Orixás são Espíritos de Luz, tal qual o conceito espírita. Outros ainda clamam que os Orixás são as Forças da Natureza antropomorfizadas, ou seja, seriam as formas humanas de cada Força da Natureza.

Quem tem razão? É muito difícil definir.

Afinal, com cada um tendo as crenças que melhor lhe aprazem, todos conseguem chegar naquilo que necessitam. Mas isso não é a pauta de hoje.

Tomando pelo ramo africanista, há por volta de 600 Orixás (os 400 Irunmalés da Direita e os 200 Eboras da Esquerda).

Os Irunmalés são os Orixás “mais divinos”, por assim dizer, pois foram gerados e estão mais próximos de Olorun (ou Zamby, ou Olodumaré, dependendo da origem), que é o Deus Supremo.

Os Eboras são os Orixás “gerados”, ou seja, são Orixás “menores”, que foram criados (ou como dito nos mitos, “filhos”) pelos Irunmalés.

Novamente, dependendo da origem (tribo), os Orixás (independentemente de seu grau) recebem um determinado nome. No Brasil, até mesmo devido à miscigenação e ao sincretismo, acabou-se adotando nomes de tribos diferentes para Orixás de outro culto.

Explicando: no Culto Ketu, por exemplo, há o conhecido Ogum. No Culto Bantu, o mesmo Orixá recebe o nome de Incosse. Porém, é perfeitamente comum, caso se entre em um terreiro Bantu, ver festas ou rituais em homenagem à Ogum. Se trata do mesmo Orixá. Porém com um nome tribal diferente.

Já no conceito espiritualista, os Orixás podem variar de 7 até 16, dependendo de como é fundamentada a teoria.

Na Umbanda Esotérica, são 7, sendo Orixalá (Oxalá), Oxossi, Ogum, Xangô, Yori (Nação: Ibeji), Yorimá (Nação: Omolu ou linha das almas) e Yemanjá. Nesse conceito, os Orixás são Espíritos Divinos, componentes da Coroa Divina, que são os 7 espíritos mais próximos de Deus.

Já na Umbanda Popular, há 8 pares (totalizando 16) de Orixás, tendo cada par um pólo masculino e outro feminino. Cada par é considerado um Trono de Virtude, cada uma dessas virtudes sendo aquelas que levarão o homem á se espiritualizar e encontrar Deus. Novamente, um conceito evolutivo espiritualista. Por exemplo, no “Trono do Amor”, se encontram Oxum e Oxumaré.

Cada um dos ramos da Umbanda, bem como dos Cultos de Nação, tem ritual próprio, sendo que em alguns deles, são aceitas determinadas práticas. Porém, embora não haja concordância quanto às práticas, há sempre o respeito de uma pela outra.

Conceitos, em especial, de Fé, são complexos, e jamais devem ser criticados sem conhecimento de causa. Há a torto e à direito pessoa capazes de chamar qualquer um desses Irmãos de “macumbeiros”, mas no sentido pejorativo. E nenhum tem a boa vontade e ir ler um livro, e procurar entender do que se trata.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Saber esperar é uma virtude

Eu acredito no romance ideal. E, pra mim, ele foi muito bem retratado em um filme. Imagine uma história fantástica, cheia de fatos inexplicáveis e que mais parece um conto de fadas moderno. Então, é isso o que eu penso sobre o filme “A casa do lago”, com Keanu Reeves e Sandra Bullock. O filme romântico mais lindo já imaginado e feito. Claro, isso na minha modesta opinião.

(Pausa para um parêntese da autora: tenho uma revelação muito importante pra fazer. Eu amo o Keanu Reeves. De verdade. Aquele homem é tudo o que eu precisava na minha vida. Ok. Fim do parêntese. Deixa eu respirar agora, porque fiquei com um calor de repente...)

Como eu dizia, “A casa do lago” não é um filme romântico qualquer. Não, queridos leitores, não é. Durante toda a história, o contato físico entre os protagonistas é mínimo e a concretização desse amor é mais difícil do que se pode imaginar. Os personagens trocam cartas apaixonadas, mas há um obstáculo entre eles. Um espaço de dois anos os separam. E eles têm apenas um elo que os une: a casa do lago. O interessante, pra mim pelo menos, é que é exatamente essa diferença de tempo que resulta nas mais lindas cenas do longa. Eu queria, com todas as forças do meu ser, ser a Sandra Bullock naqueles momentos. Tá, parei!

O que chamou minha atenção também foi o fato de “Persuasão”, obra de Jane Austen, ser o livro preferido da personagem de Sandra Bullock e, de certa maneira, servir como enredo do filme, a linha guia. O livro é sobre saber esperar. Mas esperar o que? Na minha interpretação, esperar o tempo certo de amar, de se encontrar, de deixar acontecer, de se deixar levar, de se entregar. Esperar. E é exatamente sobre isso que o filme se apóia. É uma espera que provoca agonia, às vezes, mas que no fundo sabemos que vale a pena. E acho que é por isso, dentre outras várias razões, que eu me apaixonei pelo enredo (por mais confuso que ele possa parecer à primeira vista) e pela história.

E, ainda, me fez questionar sobre várias coisas. Tipo, o que você seria capaz por amor? Esperaria anos para encontrá-lo ou seguiria seu caminho, questionando-se sempre se um dia seria capaz de realmente tê-lo? É possível amar alguém que você nunca viu? E, afinal, o que é o tempo? Ele é realmente um obstáculo intransponível? E, sim, o filme responde essas perguntas. E com uma sutileza, uma beleza, um romantismo que faz meu coração apertar dentro do peito. Tá, confesso... e as lágrimas rolarem pelo rosto. Sou uma manteiga derretida mesmo, e daí?

Aí, pensando aqui com os meus botões enquanto escrevia o rascunho desse texto, passou mais uma viagem pela minha cabeça (minha mente não pára, é incrível). O filme, de certa maneira, também me faz lembrar do conceito de amor de Platão. Porque o amor vivido pelas personagens é inatingível, que não pertence ao nosso mundo, mas, sim, ao plano das idéias. É um amor à distância, que não se aproxima, não toca, não envolve, é ideal (claro que aqui eu estou reduzindo quase a pó o conceito do Platão - que deve estar se revirando no túmulo, coitado - e utilizando apenas o que interessa para fazer a relação com o filme. O conceito é muito mais complexo, mas não vem ao caso aqui).

Depois de toda essa minha viagem (juro que não cheirei/fumei nenhuma substância ilícita ou ingeri qualquer tipo de bebida alcoólica enquanto escrevia), eu concluí que vale a pena esperar sim! Concluí por causa do filme, por causa das minhas experiências da vida, por causa das histórias de amor que tanto ouvimos falar, por causa da esperança que ainda mora aqui dentro de mim em algum lugar. Vale a pena esperar o momento certo para que ele se torne eterno. E “A casa do lago” é, pra mim, uma grande lição do que é um amor verdadeiro e do que somos capazes de fazer (ou abrir mão de fazer) para tê-lo ao nosso lado. “A casa do lago” fala exatamente sobre o momento certo de amar. E ele existe, mas nós, distraídos e sempre apressados, muitas vezes deixamos passar e nos lamentamos por não nos sentirmos completos. E isso quase acontece no filme também.

Eu confesso que a carência amorosa/sentimental (inclua aqui também as decepções sofridas) desta que vos escreve colabora um pouco para o grande impacto que esse filme provoca em mim. Eu choro – melhor dizendo, me debulho em lágrimas, desidrato, sinto todos meus fluidos saírem pelos olhos – toda vez que assisto. Eu realmente me emociono, porque retrata, talvez, aquilo que eu quero e imagino pra mim. E não estou falando do Keanu Reeves, embora eu o queira também. Estou falando de um amor que seja capaz de ultrapassar todas as barreiras. Inclusive, a barreira do tempo, do inatingível, do extraordinário, dos pensamentos e devaneios. Ou seria isso apenas uma ilusão? Eu prefiro acreditar que não! Para continuar sonhando...
O que você seria capaz de fazer por um homem desse?
Nem te conto, nem te conto...
**Afe, tô muito romântica ultimamente. Prometo que o texto da semana que vem será menos meloso (Melzinha, meloso... pegou, pegou?). E espero que vocês realmente tenham entendido o que eu quis dizer aqui.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Pronta para começar...

Olá!

Gente... Estou aqui para digitar o novo post...

Mas não posso começar antes de encontrar uma coisinha...

Ta aqui na bolsa... Peraí... Peraí... Acho que vou tirar tudo...

Se quiser pode sentar... Folhear uma revistinha... Tomar uma água... Um café??

Sabe... Não sei porque eu carrego tanta coisa!!!

Mas elas me parecem tão úteis. Olha só:

Óculos de sol: Nem preciso dizer o porquê né? Lá fora faz 40 graus (na sombra!!);

Celular: Imprescindível quando se trata em fazer ligações (a cobrar) e receber toquinhos;

Kit cabelo: Escova, amarrador, prendedor (aqui a gente chama de piranha), óleozinho reparador de pontas...

Escova de dente + creme dental: Dentinho branco é luxo! E quando se usa aparelho ortodôntico é necessidade;

Nécessaire com balas, chicletes e guloseimas: Muito útil quando se está com sono na facu...

Nécessaire com maquiagem: (rímel, glós, batons (4), estojo de sombra, blush, lápis, espelhinho, pinça, base, pincéis, etc.). Porque nunca se sabe o que vai acontecer depois... Uma mulher prevenida vale por 2.

Lixa de unha: O básico do básico.

Fone de ouvido: Porque professora assalariada não tem dinheiro pra comprar IPod...

Documentos: (Carteira de motorista, carteirinha da facu)... Mais que isto dá trabalho para tirar a segunda via, e no último assalto me levaram todos os outros...

Carteira: Ninguém vive sem umas moedinhas...

Kit multimídia: CD, CD-RW, DVD, DVD-RW, Disquete (acho q tenho que devolver algumas coisas);

Agenda: Só faço se estiver anotado...

Livro: Se alguém aí possuir o resumo de “Política e Educação – Paulo Freire” ficarei muito gradicida;

E remédios: Ranitidina para o estômago, cápsulas de óleo de linhaça, Atroveran e...

AH! ACHEI!!! Dorflex para a bursite que está me impedindo de digitar o novo texto para o blog.

Vou só buscar uma aguinha e já volto.



Mais ou menos assim



terça-feira, 20 de novembro de 2007

A Alta e a Baixa...

Eu não sei se todo mundo tem um amigo para todas as horas, um amigo de fé e irmão camarada, mas eu tenho essa sorte: fui premiada com uma amigona!

Já são quase oito anos de amizade, e eu não sei o que seria da minha vida sem essa Gohl (apelido carinhoso...). Não a considero apenas uma pessoa do meu círculo de amizades, está mais pra família. É a irmã que eu não tive (Betinha - bebê rosado não conta, pois é prima).

Ela me faz rir e me ajuda quando eu preciso, me diz o que eu quero e às vezes o que eu não quero ouvir, independentemente de tudo ela está sempre por perto – e eu sei que vai ser sempre assim. Nós somos unha e cutícula:






Tai, o desenho não ficou assim uma Brastemp, mas foi o melhor que eu pude fazer hoje. I hope you like it!

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Eu tenho uma pergunta!

A humanidade, ao dar as caras neste mundo de meu Deus, começou a fazer perguntas. Queria saber de tudo, como funcionava isso, como havia surgido aquilo... E assim, buscando respostas, foi se desenvolvendo. Porém, até os dias de hoje, não foi capaz de resolver algumas questões importantes, como a existência da vida após a morte, o sentido da vida, a cura da AIDS...

E eu, como representante da humanidade, tenho uma pergunta que me tira o sono e que não sou capaz de responder sozinha. O que eu quero saber é...

Afinal, quando Chinese Democracy será lançado?

O quê? Você não sabe o que é isso? Eu explico. Lá pelos idos dos anos 80, surgiu uma banda de rock chamada Guns N’Roses. Aquela, que já foi considerada a mais perigosa do mundo, que tinha o Axl Rose e o Slash... Lembrou?

Como toda banda que se preze, eles fizeram sucesso, venderam muitos discos, foram capa de todas as revistas, consumiram toneladas de drogas, tiveram lá seus desentendimentos e coisa degringolou.

Os integrantes da banda debandaram, alguns por demissão, outros por livre e espontânea vontade. Da formação original, só ficou um. E ele é o único que poderia responder a minha pergunta.

Justiça seja feita, o senhor Axl Rose bem que tentou, várias vezes, satisfazer a minha curiosidade a respeito de Chinese Democracy. Afinal, várias datas já foram anunciadas como sendo “o dia de lançamento do disco mais esperado de todos os tempos”. Mas sempre surge um probleminha aqui, outro acolá, e o troço não fica pronto nunca! Haja paciência!

Para você ter uma idéia da minha angústia, os boatos estão surgindo desde 1998! Quase dez anos!

De lá para cá, algumas músicas que supostamente estarão em Chinese Democracy já foram apresentadas a nós, pobres e esperançosos fãs. Mas é pouco, muito pouco! Mr. Rose, o que está acontecendo? Já passou da hora! Quando vamos ter a honra de ver esse grande mistério da humanidade sendo desvendado?

Eu ainda acredito em Chinese Democracy. Por enquanto...

O motivo da minha ausência

Pessoal, vim postar mais uma vez fora do meu dia pra me desculpar por não ter postado no sábado...

Acontece que acordei pela manhã no sábado, fui conectar o PC pra poder fazer uns trabalhos pra minha mãe. Pra minha surpresa o troço da sala de estudos simplesmente não queria conectar!!!!!! Na hora pensei: "Oba! Vou dormir mais um pouco e minha mãe faz esse trabalho outra hora". Mas quando acordei foi que me dei conta de que era sábado e que era meu dia de postar aqui nesse blog.

Quando entardeceu fui contra todos os meus princípios internéticos, deixei de ler Harry Potter7 e entrei numa Lan house!!!!

Caraca, que coisa ruim é uma lan... Você fica tipo... TOTALMENTE exposto e pressionado... uma ótima situação pra se criar um texto (tinha um pronto, mas no meu PC)...

De nada adiantou , a conexão da lan house tinha caído (Internet a rádio)...


E Hoje estou aqui... num dos lugares do planeta que eu mais odeio... tentando explicar tudo a vocês leitores e amigos de janelão... Com o cara do lado lendo TUDO que escrevo... e agora tá todo sem graça... rsrsrsrs (sempre quis fazer isso)...


Vou pedir desculpas e pedir pra ele comentar aqui no blog...


Bjus e até o dia que minha conexão voltar.


Agora vou pra casa ler HP7... Caraaaaaaaaaaaaaaaca!!!!! Muito bom esse livro!!!!! O melhor da série EVER!!!!! Os mínimos detalhes dos livros anteriores são levados em conta... provando que nada do que J. K escreve é pra encher lingüiça...

Ai, ai... lá vou eu pular de assunto denovo!!!

domingo, 18 de novembro de 2007

Inspiração, essa Desconhecida

Escrever é um caso grave. Eu agora começo a digitar sem saber exatamente o que vou abordar. Mas é que me ocorreu o quão laborioso é sentar-se para montar um bom texto. É preciso técnica e uma dose cavalar de inspiração. O problema é que, aventureiro literário que sou, vivo perseguindo essa tal de inspiração sem o menor sinal de alcançar a danada.

Na sufocante maioria das vezes, idéias machadianas surgem em minha mente quando lápis e papel estão a léguas de distância. Vibro de contentamento enquanto um insight – que faria José de Alencar dar pulinhos de inveja - vagueia pela minha cabeça. O revoltante é que isto se dá enquanto estou em meio aos mais triviais eventos. Um exemplo? Pois bem... Contorcendo-me num ônibus lotado, mumificando numa fila de banco, ou até mesmo nos momentos mais escatológicos.

Só depois de uma corrida desenfreada para enfim escrever essas idéias, é que descubro: Esqueci! Todos os mais profundos devaneios escapam na mesma velocidade em que surgem, numa façanha ultrajante. É como se eu recebesse em minha porta uma Inspiração que, impaciente, batia:
- Escuta, aqui ninguém atende a porta é? Eu hein!

Daí eu apareço todo ensaboado, saindo do banho.

- Perdoa-me Senhora Inspiração! Faça a fineza de entrar. Só vou procurar o lápis e...

- Xiii – diz ela, checando o endereço impresso no pacote – Endereço errado, colega. Passar bem.

Mas o que consola esse clã de Indiana Jones do mundo literário é justamente o fato existirem escritores consagrados que sofrem desse mesmo distúrbio. Douglas Adams (autor da série Guia do Mochileiro das Galáxias) dizia que escrever era, para ele, uma tortura. João Ubaldo Ribeiro (de A Casa dos Budas Ditosos) já declarou que “ficar escolhendo palavra por palavra é um saco”.

Diante de tudo isso, eu concluo que sou o Coyote e a Inspiração é o Papa-léguas. Nessa perseguição este último se dá bem sempre. Mas nem por isso o bom e velho Coyote deixa de se divertir.

Bip Bip!

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Do Demônio e outras coisas fofas...

Tantas vezes eu já vi pessoas dando depoimentos na Igreja, ou na TV, dizendo:

“Foi o demônio que me tentou, seu moço...”

Eu respeito todas as religiões, e suas crenças. Respeito cada uma delas, sem exceção.

Mas é mais fácil crer que algo externo a você realizou o pecado.

O demônio foi criado pela Igreja Cristã para aterrorizar os fiéis, dizendo que, caso pecassem, queimariam no inferno, e o demônio em pessoa os faria sofrer pelo resto da vida.

Criou-se ainda, o mito de que o demônio disputa com Deus o controle do mundo.

Ou ainda, diz-se que o Demônio briga com Deus pelas almas humanas.

Tá... Vamos lá.

A idéia do Demônio está presente já no Judaísmo, que conta a estória de Lúcifer.


Lúcifer... Até as asinhas são diferentes... Cadê a harpa?

Lúcifer seria o primeiro anjo criando por Deus, e que era muito belo, muito poderoso, muito tudo.

Mas Lúcifer tomou conhecimento do quanto era poderoso, e acreditou ser maior do que Deus.

Deus o teria castigado, mandando-o para o inferno (ou seja, o cara era bom mesmo; Deus até criou um lugar pra ele ficar... Fala sério).

E ele teria como missão cuidar das almas pecadoras.

Das almas pecadoras. Não as fazer sofrerem por toda a eternidade.

Se o Demônio disputa com Deus pelo controle do mundo, ou pelo maior número de almas humanas, então ele tem tanto poder quanto Deus.

Porque pra poder disputar, ou seja, fazer frente a Deus, é necessário no mínimo ter tanto poder quanto Ele. Principalmente se a luta continua por toda a eternidade.

Enfim... Inventaram estórias e mais estórias sobre isso. Sem contar com a realidade, ou melhor dizendo, com o mito verdadeiro.

Mesmo a cara do Demônio não é original, e não tem nada a ver com o inferno judaico-cristão. Todas as formas físicas do Demônio vêm da imagem de Baphomet, que não tem nada a ver com o Demônio. Baphomet é uma representação criada por ocultistas pra ilustrar certas verdades alquímicas.

Baphomet... Ele é tão feinho, tadinho... e ainda chamam de Demonio?


É quase um plágio do selo de Salomão.

O Selo de Salomão

Mas é mais fácil ver que ele tem chifres e pés de bode, sem se preocupar com a simbologia do desenho.

No Livro de Jó, Deus e o Demônio disputam pela fé de um homem. Então o Demônio tem mesmo tanto poder quanto Deus.

Sei lá. Pra mim é incoerência demais.

Mas ainda assim. É mais fácil creditar nossos erros ao Demônio. Do que aceitar que nós mesmos somos cheios de vícios e de erros.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Um momento eternizado

Eu acredito que o homem sempre fez da imagem um instrumento de recordação. Na pré-história, desenhava suas atividades diárias nas paredes de cavernas; atualmente, registra suas memórias por meio da fotografia. A fotografia é o corte de um momento e, ao mesmo tempo, a extensão da realidade que se preserva. Ao apreender uma imagem, perpetua-se um instante efêmero.

Alguns desses instantes adquirem status de arte. E, na minha modesta opinião, um dos grandes artistas deste ofício chama-se Robert Doisneau, que conseguia imortalizar, por meio de suas lentes, o verdadeiro romantismo. Seu trabalho imortalizou a cidade de Paris como um dos lugares mais românticos do mundo, reduto dos eternos apaixonados.

E foi em 1950 que Doisneau fez aquela que considero uma das mais belas fotos ever. Eu, às vezes posso não transparecer, mas sou uma romântica assumida, daquelas
que se emociona com um simples "I love you" no final de um filme água com açúcar. Pois bem, Robert Doisneau fez com que eu me sentisse assim com "O Beijo". O fotógrafo clicou Françoise Bornet e Jacques Carteaud beijando-se em frente ao Hotel de Ville, em Paris. E, para mim, aquele momento eternizado pelo olhar de Doisneau é uma das mais belas cenas de amor.

Embora muitos acreditem tratar-se de um instantâneo, na verdade, Doisneau pediu aos namorados que posassem para a foto, que faria parte de uma reportagem para a revista Life. Durante três décadas a imagem fez parte dos arquivos da agência para a qual Doisneau trabalhava. Depois desse tempo, foi vendida para uma empresa de pôsteres e cartões postais. Foi esta empresa a responsável pela difusão da imagem pelo
mundo, tornando-a um dos principais cartões de visita de Paris.

Mas a história do famoso clic não para por aí. Durante décadas vários casais alegaram ser os protagonistas do tal beijo. Até que na década de 90, Françoise mostrou a fotografia que recebera da Doisneau alguns dias depois de ter sido clicada. Assinada pelo artista, foi esta obra original que alcançou, em leilão a bagatela de quase meio milhão de reais.

Na minha opinião, não há preço que pague a sensação que essa imagem provoca em mim toda vez que a olho. Sinto que ainda há romantismo. E que alguém foi capaz de captar e eternizá-lo em uma imagem.

O beijo que me faz suspirar.



quarta-feira, 14 de novembro de 2007

E por falar em música...

E por falar em música; ontem tive meu primeiro contato com o novo mega-sucesso momentâneo: Piriquita do Super Pop da Banda Katrina (Super criativo hein?).

JesuisMariaJosé Abençoa!! Abençoa porque é trabalho! E dos bem feitos...

Para quem não conhece, o refrão é mais ou menos assim:

“Quem vai querer, a minha piriquita, a minha piriquita, a minha piriquita...”

O som é contagiante, faz a gente se remexer, a melodia é fácil e gruda mais do que Barbie Girl...

Quando eu fui comentar a novidade com algumas amigas, estas me chamaram de atrasada e desinformada (uma tinha até a música no celular... Mereço??).

Eis que hoje resolvi fazer um teste... Fiz uma roda com as crianças para cantar musiquinhas (Dona Aranha, O sapo não lava o pé e por aí vai) enquanto escolhíamos uma música, cantei (bem baixinho) um trecho desta música (não o refrão,é claro) e para minha surpresa... TODAS as crianças sabiam cantar, com direito a coreografia e tudo.

Fiquei chocada! = /

E para me humilhar de vez ainda soltaram o outro hit “Piripiripiri Pirigueti”...

Estou acostumada a vê-los cantar sucessos sertanejos; músicas gospel e até mesmo Calypso ou axé... Mas gente, o que é isso!

Censura é crime, eu sei... Mas aí já é demais. São crianças com 4 anos!!

Quando eu colocava a mão no joelho, dava uma abaixadinha a putaria não era assim, tão evidente...

Quando a Xuxa cantava: “Ilari, ilari, ilariê ô ô ô” disseram que ela era satânica...

A Eliana foi esculachada por causa dos dedinhos...

Na minha época, criança era criança, e respeitada.

O que me espanta é onde tem chegado a “liberdade de expressão”.

Com tantas coisas bonitas para se falar a tia vem me falar da piriquita dela? Eu sei que é dela e ela faz o que quiser mas eu não preciso ficar sabendo! Minha paciência tem limites.

Infelizmente muitas pessoas gostam deste tipo de música (e até eu curto o ritmo) e não serei eu com este texto que fará com que todo este desrespeito mude.

Mas seria interessante prestarmos mais atenção nas informações que chegam até nossas crianças. Hoje sou professora, um dia serei mãe e não gostaria que meus filhos tivessem acesso à este tipo de expressões.



Será vingança??

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Que abundância meu irmão!


Estou calmamente na frente do computador pesquisando para meu trabalho de filosofia e um dos sub-temas (e o que eu fiquei encarregada de pesquisar) foi sobre carnaval.
Resolvo futucar no youtube para conseguir algum vídeo do povo se acabando na folia para passar na aula.E eis que eu me deparo com um videoclipe do É oTchan, um vídeo das antigas vindo diretamente dos primórdios do Gera Samba:
O fantasticamente tosco clipe de A dança do bumbum!


E realmente faz jus ao nome da música, 90% das imagens focalizam as bundas de Carla Perez e de Débora Brasil (sim, eu lembro o nome da primeira morena do Tchan), com direito a super closers dos shortinhos enfiados vocês-sabem-onde.
O melhor (?) fica por conta das imagens que vão aparecendo no fundo, aquela coisa super bem feita, o figurino também se supera: Carla Perez ostenta aquele conjuntinho azul de bolinhas pretas que ela eternizou (?) no imaginário da axé music (quando ainda existia a grife dela esse mesmo modelito era vendido em versão infantil!).
11 anos se passaram e de lá pra cá a coisa só fez piorar, as músicas do É o Tchan são até ingênuas se comparadas com as de hoje em dia. Uma visitinha ao http://www.vagalume.com.br/ rendeu nisso:

“... Mas eu cansei de te avisar

quem gosta de homem é gay

mulher gosta é de dinheiro

isso é padrão no mundo inteiro

você não é o primeiro e nem vai ser o derradeiro

e isso nunca vai mudar, por isso seja

fiel a putaria, nunca deixe a putaria

viva nela todo dia, brinque a putaria..."


Fiel a Putaria - Psirico


"Toda noite ela quer fazer esquema

pega um, pega geral, pra ela não é problema

no carro, no cinema ou no meio do mato

estilo cachorra, ela fica de quatro

ela é dog(dog, dog, dog)

she is dog(dog, dog, dog)..."


Cachorra (ela é dog) - Pagodart


"...Uma noite com ela todos querem

não precisa disputa, oh, oh

ela parece que é fruta

todo mundo pega

todo mundo chupa

todo mundo come, ela parece que é fruta..."


Ela parece que é fruta - Pagodart


"...Já não é mais criança

é uma gata no cio

o meu cachorro latiu

já fiquei sabendo

ela não assiste desenho do lobo mau

ela agora só quer ver

desenho do Pica-Pau

êêêê êêêê pica-pau..."


Pica-pau - Saiddy Bamba



E com vocês, o supracitado vídeo:


segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Trabalho?! Que trabalho?

Trabalhar é importante e necessário, todo mundo sabe. Mas nem sempre é fácil ou compensador... Bem que a vida poderia imitar a ficção! Porque, nas novelas nossas de cada dia, o mundo do trabalho é bem diferente.


Chefe é bonzinho!
Hoje, você acordou triste, chateado, de mal com o mundo? O que fazer? Bem, se você tem um emprego, tem que levantar, sacudir a poeira e dar a volta por cima, porque não tem outro jeito. A não ser que você fique doente e consiga um atestado médico, tem que trabalhar. Quem dera o mundo fosse como nas novelas! No mundo da teledramaturgia, todo motivo para faltar ao serviço é válido. Você poderia ficar em casa, se recuperando do fora que levou. Ou tirar o dia para seguir seu marido, que anda estranho ultimamente... Até mesmo viajar para Boiadeiros dezessete vezes por ano, você poderia. E seu emprego estaria lá, só esperando a sua volta. Nossas leis trabalhistas estão defasadas, não é mesmo?

Dinheiro dá em árvore, sim!
Você está conseguindo pagar as suas contas em dia? O seu salário dura até o próximo pagamento? Você se formou, e até agora não conseguiu emprego? Problema seu! Se você fosse personagem de novela, tudo seria muito diferente... Você teria um emprego com todas as facilidades do item anterior e ainda seria muito bem pago, independente do ramo de atividade. Nas novelas, parece que o dinheiro dá em árvore. Qualquer pessoa, com um emprego comum, mora num apartamento luxuoso, tem carro importado, viaja seguidamente para o exterior e ainda reclama da vida!

Abrir o próprio negócio (sem piadinhas infames, please) é muito fácil!
Dizem por aí que o brasileiro é um dos povos mais empreendedores do mundo. Só que mais da metade das empresas acabam fechando antes de completar cinco anos de atividades, segundo uma pesquisa do Sebrae. Mas em novela não existe Sebrae, nem pesquisa, nem milhares de impostos e de burocracias. Sendo assim, abrir uma empresa sempre dá certo! Mesmo que você não entenda nada sobre o assunto, não tenha dinheiro para começar ou seja ex-presidiário, os ventos sempre soprarão a seu favor. E aí, você também vai conseguir o seu apartamento colossal e o seu carro importado. Logo no primeiro ano de funcionamento da firma, de preferência.

Viver de brisa é totalmente possível!
Fala a verdade... Você não nasceu pra trabalhar, né? Pois é, existe gente assim... Na vida real, porém, o buraco é mais embaixo. Digamos que você não queira pegar no batente, mas não arrumou ninguém disposto a sustentá-lo pela vida toda, nem tem vocação para o mundo do crime. Faça como os personagens de novela! Se a gente observar bem, existem vários que não têm uma ocupação definida. E ainda assim aparecem bem vestidos e aparentemente bem alimentados. Não sei se é feitiçaria ou tecnologia, mas essa gente vive de brisa. E vai muito bem, obrigada.

(Texto pouco inspirado, mas de coração)

domingo, 11 de novembro de 2007

Eu Lembro do Natal

Meu irmão e eu sempre aguardávamos com muita ansiedade o período natalino. E não somente pela cidade que se vestia de vermelho, ficava pontilhada de papais noel em todo canto, nem pelas luzes flamejantes, nem pelos arremedos de neve nas janelas das lojas. Nós não esperávamos o Natal somente por conta da programação especial da tv, nem pela decoração do shopping, nem pelos presentes.

Nós respirávamos o Natal porque era o tempo de férias. Era o tempo de viajar pra cidadezinha interiorana onde meu pai nasceu. E as nossas viagens eram de uma beleza ímpar que ficou, de alguma forma, presa no tempo.

A vovó nos recebia com seu cheirinho de guardado, seus cabelos prateados, e seu sorriso tão querido. Era um abraço apertado esse que nos recepcionava; apertado e macio. E era um pulo até que nos abandonássemos entre os primos, numa brincadeira de rir até chorar e que nunca terminava.

A mamãe sempre dizia que Papai Noel traria nosso presente. Mas nós nunca acreditávamos, sabíamos que papai era o bom velhote. E de manhã, quando os galos nos acordavam, era o embrulho de presente que pisávamos, antes do tapete. Hoje eu penso que seria mais interessante se tivéssemos acreditado que o Papai Noel de fato nos visitava em seu trenó de renas. Afinal, nós acreditávamos em curupira, saci e mula-sem-cabeça.

Era a sensação de conforto familiar que nos atraía no Natal. Além da graça de ficar acordado até tarde, ou de comer especiarias da vovó na noite da virada e de passear na praça em plena madrugada.

O Natal hoje ganhou um novo significado pra meu mano e pra mim. Não tem mais vovó, nem tanta fantasia, nem risadas intermináveis com os primos do interior. Mas me certifico de que ainda tem coisas das quais lembrarei com saudade no futuro.

Welcome aboard!

sábado, 10 de novembro de 2007

Mas antes, deixa eu dar um recadinho...

É sempre com essa maldita frase que os apresentadores anunciam a desgraça, como se não bastasse nos domingos SÓ PASSAR POLISHOP, os programas diários estão empestados desse tais Recadinhos. É recadinho de tudo, desde (velas) Plano alimentar de sete dias, a supositórios. É incrível como simplesmente os programas param na melhor parte para vender plano de Saúde!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Isso é a cara da Márcia... Na hora em que a mulher vai finalmente dizer o segredo que acabará com seu casamento (é sempre isso) ela parar pra dar um recadinho... Aí vai uma lista, por que eu sei que todo mundo adora uma, dos recadinhos mais constantes
1- Plano alimentar de sete dias da Luciana Gimenez: De repente o apresentador da Rede TV se levanta (se não estiver de pé, óbvio) e fala deste plano alimentar, depois segue um Vt com um nutricionista falando dele e depois vem Luciana Gimenez dizendo toda a sua rotina com Dream week. Até parece que ela passa o dia só se alimentando de barrinhas sabor de strogonoff com goiabada e de sopinhas com pedacinhos de frango!!!Na minha opnião ela simplesmente NÃO COME!!!!! E vamos combinar, o nome do produto parece mais nome de despacho em encruzilhada.
2- Tack 500 o come gordura: Tack 500 é uma maravilha, você come... come... come... e ele não faz absolutamente NADA, e ainda tem gente que diz que ficou magro por causa disso... Ah... tah... Bom apelido para anorexia. Não tem como a pessoa perder Kg em uma semana de maneira saudável.
3- Guaraná Dolly: Diet Dolly é guaraná, diet Dolly é limão, Diet Dolly, Dolly é o melhor… Diet Dolly guaraná, diet Dolly limão… Profundo não?! Depois do conhecido jingle o apresentador vira e diz: Experimente Dolly nem tem gosto de diet. Depois dá uma golada, seguida de uma cuspida (eu tenho certeza). E agora eles inventaram aquele Dollinho, morro de medo... Aliás que imaginação, hein? Juro que nunca vi isso com a Assolan.
4- Tech pix: Esse pode não ser campeão em vezes em que é dado, mas é campeão número de canais em que é dado. Todo brasileiro está cansado de saber que a pequenininha ( nome dado por Leão Lobo) tem visor giratório, e uma resolução de 3.1 mega pixels (ooooooooh!!!), sabe também que não precisa mais gasta dinheiro com filme (poxa!!!) e sabe também que ela só custa 1,98 reais por dia, o brasileiro sabe de tudo isso, mas sabe também que essa câmera é uma porcaria! E agora eles colocaram a Íris pra fazer a propagando. É medonho...
5- Ultra farma: Ixiiiiiiiiii... Essa é outra que está sempre presente... com seus remédios mais baratos, entregando por toda São Paulo, depois segue uma entrevista com um velhinho que estava quase desistindo de comprar os seus remédios por causa dos preços, até que encontrou a Ultra farma. E por ultimo o apresentador diz: "Remédio barato é na Ultra Farma".


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Ai, ai.... essa semana estou inspirado, acho até que vou postar outro texto....
"Mas antes, deixa eu dar um recadinho..." (que infame! Mas eu não resisti)

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Macumba, e talicoisa...

Numa conversa no MSN, e motivado pelos companheiros Luna e Dave, resolvi, pra esta semana, escrever e contar um pouco sobre a minha religião.

Dave havia mencionado ter visto na faculdade um vídeo aonde se mostrava o ritual de “Umbanda”.

Após comentar sobre coisas (que ele mesmo entende por atrocidades), tive que corrigi-lo. Mas a correção deveria ser ao professor. Porque não teve nenhum interesse de pesquisar pra entender sobre o que estava falando, ou mostrando.

Enfim...

Explico aqui (com as minhas próprias palavras), o que é a Umbanda. E o que são os cultos vistos por Dave.

Umbanda é uma religião brasileira, fundada e fundamentada no Brasil.

Alguns seguidores afirmam que há uma raiz africanista, mas em qualquer dialeto africano, não existe a palavra “umbanda”. O máximo que se encontra é “mbanda”, que vem a ser curandeiro.

A chamada “raiz africanista” vem de se falar do culto dos Orixás.

A questão primordial é que o culto aos Orixás na Umbanda é um, no Candomblé é outro, nos cultos de nação é outro, etc.

Na Umbanda, os Orixás são compreendidos como entidades de alto grau evolutivo, tal qual se compreende no Espiritismo Kardecista

No Candomblé, e nos Cultos de Nação (Jeje, Nagô e Ketu), os Orixás são compreendidos ou como Deuses, ou como Forças Divinizadas da Natureza. Num atual “Candomblé Científico” (nome meramente explicativo) entende-se o Orixá como arquétipo primordial, parte do Inconsciente Coletivo.

Há ainda, os cultos do Xambá, Toré, Tambor de Mina, os Xangôs do Nordeste, culto da Jurema, e etc.

Cada um deles com uma forma própria de entendimento. Cada um com seus dogmas.

Mas todos esses cultos, são chamados pelo povo de “Macumba”. Sendo que a “Macumba” mesmo é um tipo de rito. E não o todo.

No Rio de Janeiro, em meados do século XX, havia diversos tipos de culto, considerados “Macumba” ou “Batuque”.

Nessa época, havia perseguição policial. Havia até mesmo Lei para coibir qualquer outra religião, que não fosse a vigente (a católica, mais precisamente).

Explicando esse ponto, o Governo Federal proibia qualquer manifestação religiosa que não fosse ligada à religião oficial. Sendo assim, nessa época, um sem-número de umbandistas, candomblecistas e tantos outros foram presos, simplesmente por estarem expressando suas crenças.

De forma geral, qualquer pessoa que seguisse qualquer uma das denominações desses ritos, era chamada de “macumbeira”.

Hoje em dia, muitos chamam de “macumba” o ebó, que é (dentro do ritual do candomblé e dos cultos de nação, e de alguns seguimentos da Umbanda) uma oferenda à determinado Orixá. Ou entidade espiritual.

Porém, o ebó é oferenda. Não macumba.

Novamente, Macumba era um tipo de rito. Mais ligado ao Candomblé e aos Cultos de Nação do que propriamente à Umbanda.

Separando o que é Candomblé e Umbanda, pode-se dizer que:

- Candomblé (e/ou Culto de Nação), tem, em seu ritual, a “feitura de cabeça”(à qual voltaremos mais tarde), as festas, o sacrifício ritual de animais, a música (com a percussão), roupas (fantasias), comidas “do santo”, e etc.;

- Umbanda tem iniciação, as “sessões” são marcadas pra um dia determinado, e realizadas sempre, toda semana, ou em alguns casos, a cada 15 dias; não são feitas festas (em algumas divisões, sim), a música é apenas entoada (em algumas divisões se usa o atabaque, ou outros instrumentos de percussão), as roupas são brancas, e simples, e as oferendas são normalmente de frutas, bebidas, fumo e velas. Não são sacrificados animais.

Como vou acabar me alongando demais (o assunto é longo...) explico:

- O que Dave, seu professor e colegas viram, foi um ritual, não de Umbanda. Mas por falta de maiores esclarecimentos, pode ser um culto de Nação (Ketu, Jeje, Nagô), pode ser Xangô (não o Orixá, mas um culto específico à esse Orixá, próprio do Nordeste), pode ser Catimbó, pode ser Culto da Jurema, pode ser Toré, pode ser Xambá, pode ser Candomblé, Candomblé de Caboclo, Umbanda Omolocô, ou ainda outras. Ou até Macumba mesmo. Mas com certeza, não é Umbanda.

- Umbanda é um culto mais espiritual. Tem magia sim, mas de uma forma mais sutil. Deixo claro que respeito e que devem ser respeitadas todas as formas de ritual. Afinal, para nós, ver um animal (como um bode, ou algo do tipo) ser sacrificado é horrível. Porém, imagine o que é para um brâmane hindu, ver o mundo inteiro comendo hambúrguer bovino?

Ou seja, respeito deve haver pra todos, e com todos.

P.S.: Peço desculpas pelo texto excessivamente fragmentado. A falta de tempo e uma semana que só por Deus, deixaram esse texto assim. Pretendo explicar melhor as coisas. MAs com o tempo. Desculpem-me.



quinta-feira, 8 de novembro de 2007

A filosofia de uma paixão

Quando nos olhamos pela primeira vez, não houve clima algum. Eu diria que foi até inesperado, estranho. Fomos apresentados quando eu cursava o primeiro ano da faculdade de Jornalismo. Naquele primeiro momento, senti que nossa convivência não seria das mais fáceis. Ele parecia muito antiquado pra mim, uma garota no auge se seus 20 anos. Mas foi durante uma aula de filosofia que eu vi o jogo virar. Era aquele homem que mudaria minha visão de mundo, que habitaria meus pensamentos. Suas palavras tocavam minha alma de uma maneira que eu jamais vira. Tocavam fundo, me faziam refletir. E não demorou para que a atração entre nós surgisse. “Há sempre alguma loucura no amor. Mas há sempre um pouco de razão na loucura”, dizia ele.

Nosso primeiro encontro não foi dos mais casuais. Nossas discussões durante aquela aula de filosofia não foram das mais amigáveis. Eu o atacava, mas ele rebatia com argumentos muito bem elaborados. Fiquei assustada, mas, ao mesmo tempo, encantada. Resolvi deixar aquela sensação invadir meus pensamentos e clarear minha mente.

Naquele mesmo dia decidi que o levaria comigo. Eu precisava entender aquelas idéias tão revolucionárias. Fui apresentada ao “O Anticristo” e, em meio a olhares de desaprovação das pessoas que compartilhavam conosco vagões de metrô e ônibus, nossa paixão tornou-se real. Naquele momento, em que nossa relação foi consumada, senti que minha vida jamais seria a mesma. Aquelas palavras seriam minhas guias. Aquele homem seria meu guia.

Minhas convicções, meus pensamentos, minhas idéias. Ele tomou conta de tudo. Pode parecer uma relação doentia, de dependência. Sim, eu sou dependente dele e de tudo o que diz: “A grandeza do homem consiste em que ele é uma ponte e não um fim; o que nos pode agradar no homem é ele ser transição e queda”. Ele me ajudou a entender que sou um ser em constante construção, não há um fim, mas, sim momentos de adaptação para transições. Mas, ao mesmo tempo, posso dizer que quando estou com ele me sinto completa. Pode parecer contraditório, mas é exatamente essa aa principal característica desse homem. E polêmico também. O que mais se pode dizer de alguém que deflagra uma frase como "O Evangelho morreu na cruz" aos quatro ventos?

E eu, mesmo depois de quatro anos de convívio, ainda tenho sensações inexplicáveis, mas maravilhosas, todo vez que nos encontramos. Ele é o homem que mudou minha visão de tudo, que é meu guia quando me sinto perdida, me ajuda durante crises existenciais e até mesmo alivia os sintomas da minha TPM. Ele é um alemão turrão, de poucos amigos e que foi atormentado por doenças durante a maior partde da sua vida. Friedrich Nietzsche é o seu nome. Friedrich Nietzsche é o homem que me faz completa. Foi ele quem me ensinou a questionar e a buscar explicações para o que muitas vezes parecia inexplicável. Seu poder de persuasão é impressionante, assim como a imensa admiração que sinto por ele. É ele o autor de livros como “O Anticristo”, “Humano, demasiado humano”, “Além do Bem e do Mal”, “Ecce Homo” e “Assim falou Zaratustra”. Leituras que mudaram a minha vida e abriram meus olhos para novos horizontes.

Posso dizer que muito do que sou hoje é conseqüência das palavras desse homem, que enxergava muito além de seu tempo. Nietzsche me conquistou e posso dizer que ele – juntamente com seu bigode horroroso – é minha grande paixão. Hoje, é a ele que eu recorro quando preciso de uma palavra que me conforte. Se bem que eu acho que “conforto” não é a melhor palavra para definir o que eu sinto. É exatamente o contrário. Eu diria “incômodo”. Mas um incômodo que colabora para o meu crescimento pessoal, na vida. E por que não dizer intelectual também. Um incômodo que faz bem.
No popular - porque comigo não tem essas frescuras– Nietzsche é o cara!
***Nota da autora: Gente, acho que viajei um pouco nesse texto, mas espero que eu tenha conseguido transmitir pra vocês a real importância das palavras do Nietzsche pra minha construção pessoal. E admito que fiz o texto na correria, porque tá uma loucura aqui no trabalho.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Devaneios de Vivi


Hoje enquanto observava as crianças brincarem (p/quem não sabe sou professora e atuo na educação infantil) me lembrei do quanto é bom ser criança e tenho certeza de que esta foi a melhor época da minha vida;

1º Pq. Minha irmã não havia nascido e eu não tinha que viver em função dela (Pri eu Te amo muito, mas você tem que reconhecer que enche o saco de vez em quando);

2º Sem irmã= Atenção da mamãe e do papai só pra mim! (adorava as massagens no pé antes de dormir);

3º Dinheiro? Só conhecia a nota de R$1,00. O que já era muito. Dava para comprar tanta coisa! Fazendo os cálculos por cima: bala 3 por R$0,10 + chiclete R$0,10 + pirulito R$0,25 e por aí vai...

4º Eu não tinha responsabilidades... Minha única meta ao acordar era BRINCAR E ME DIVERTIR muito!

E por falar nisso: brincar na rua... Nossa!! Era fantástico!! Quantas saudades! Tinha até revezamento; enquanto uma turma jogava Bete (Taco para os paulistas) as outras jogavam vôlei (eu nunca estava nesta), amarelinha, elástico (sou a campeã da minha rua... Também pudera eu só tenho pernas), futebol, etc. Nos dias de chuva após tomarmos banho nas bicas (o que não pode faltar) nos reuníamos na casa de alguém para jogar três Marias (aqui chamamos de pedrinhas), banco imobiliário ou qualquer outra coisa, contanto que a diversão fosse garantida... Tudo regado a muito suco de limão e bolinhos de chuva.

Tempo saudoso, como o qual nunca mais verei... Os amigos se foram; cada um seguiu sua vida. Uns se casaram, outros tiveram filhos, alguns saíram do país em busca de um sonho, outros trabalham, alguns trabalham e estudam como eu. Há anos não nos reunimos, talvez não os veja mais.

Ainda moro no cenário de minhas lembranças, infelizmente já não há tantas crianças brincando lá fora; não existem mais as "panelinhas", nem as bolas batendo nos portões; neste momento não ouço nenhum grito, choro ou barulho... Resta apenas o silêncio interrompido ás vezes pelo barulho de algum carro passando lá fora.

Chego portanto à conclusão de que os rostinhos felizes das "minhas crianças" (Professora possessiva falando) certamente não sentirão o prazer das roupas sujas, chinelos arrebentados e pés encardidos de outrora. Infelizmente assim como eu tudo mudou nos últimos anos... Como diz a música do Lulú: "Nada do que foi será, de novo do jeito que já foi um dia"...



Dedicado ás queridas amigas de infância Camila e Juliana...