Eu acredito no romance ideal. E, pra mim, ele foi muito bem retratado em um filme. Imagine uma história fantástica, cheia de fatos inexplicáveis e que mais parece um conto de fadas moderno. Então, é isso o que eu penso sobre o filme “A casa do lago”, com Keanu Reeves e Sandra Bullock. O filme romântico mais lindo já imaginado e feito. Claro, isso na minha modesta opinião.
(Pausa para um parêntese da autora: tenho uma revelação muito importante pra fazer. Eu amo o Keanu Reeves. De verdade. Aquele homem é tudo o que eu precisava na minha vida. Ok. Fim do parêntese. Deixa eu respirar agora, porque fiquei com um calor de repente...)
Como eu dizia, “A casa do lago” não é um filme romântico qualquer. Não, queridos leitores, não é. Durante toda a história, o contato físico entre os protagonistas é mínimo e a concretização desse amor é mais difícil do que se pode imaginar. Os personagens trocam cartas apaixonadas, mas há um obstáculo entre eles. Um espaço de dois anos os separam. E eles têm apenas um elo que os une: a casa do lago. O interessante, pra mim pelo menos, é que é exatamente essa diferença de tempo que resulta nas mais lindas cenas do longa. Eu queria, com todas as forças do meu ser, ser a Sandra Bullock naqueles momentos. Tá, parei!
O que chamou minha atenção também foi o fato de “Persuasão”, obra de Jane Austen, ser o livro preferido da personagem de Sandra Bullock e, de certa maneira, servir como enredo do filme, a linha guia. O livro é sobre saber esperar. Mas esperar o que? Na minha interpretação, esperar o tempo certo de amar, de se encontrar, de deixar acontecer, de se deixar levar, de se entregar. Esperar. E é exatamente sobre isso que o filme se apóia. É uma espera que provoca agonia, às vezes, mas que no fundo sabemos que vale a pena. E acho que é por isso, dentre outras várias razões, que eu me apaixonei pelo enredo (por mais confuso que ele possa parecer à primeira vista) e pela história.
E, ainda, me fez questionar sobre várias coisas. Tipo, o que você seria capaz por amor? Esperaria anos para encontrá-lo ou seguiria seu caminho, questionando-se sempre se um dia seria capaz de realmente tê-lo? É possível amar alguém que você nunca viu? E, afinal, o que é o tempo? Ele é realmente um obstáculo intransponível? E, sim, o filme responde essas perguntas. E com uma sutileza, uma beleza, um romantismo que faz meu coração apertar dentro do peito. Tá, confesso... e as lágrimas rolarem pelo rosto. Sou uma manteiga derretida mesmo, e daí?
Aí, pensando aqui com os meus botões enquanto escrevia o rascunho desse texto, passou mais uma viagem pela minha cabeça (minha mente não pára, é incrível). O filme, de certa maneira, também me faz lembrar do conceito de amor de Platão. Porque o amor vivido pelas personagens é inatingível, que não pertence ao nosso mundo, mas, sim, ao plano das idéias. É um amor à distância, que não se aproxima, não toca, não envolve, é ideal (claro que aqui eu estou reduzindo quase a pó o conceito do Platão - que deve estar se revirando no túmulo, coitado - e utilizando apenas o que interessa para fazer a relação com o filme. O conceito é muito mais complexo, mas não vem ao caso aqui).
Depois de toda essa minha viagem (juro que não cheirei/fumei nenhuma substância ilícita ou ingeri qualquer tipo de bebida alcoólica enquanto escrevia), eu concluí que vale a pena esperar sim! Concluí por causa do filme, por causa das minhas experiências da vida, por causa das histórias de amor que tanto ouvimos falar, por causa da esperança que ainda mora aqui dentro de mim em algum lugar. Vale a pena esperar o momento certo para que ele se torne eterno. E “A casa do lago” é, pra mim, uma grande lição do que é um amor verdadeiro e do que somos capazes de fazer (ou abrir mão de fazer) para tê-lo ao nosso lado. “A casa do lago” fala exatamente sobre o momento certo de amar. E ele existe, mas nós, distraídos e sempre apressados, muitas vezes deixamos passar e nos lamentamos por não nos sentirmos completos. E isso quase acontece no filme também.
Eu confesso que a carência amorosa/sentimental (inclua aqui também as decepções sofridas) desta que vos escreve colabora um pouco para o grande impacto que esse filme provoca em mim. Eu choro – melhor dizendo, me debulho em lágrimas, desidrato, sinto todos meus fluidos saírem pelos olhos – toda vez que assisto. Eu realmente me emociono, porque retrata, talvez, aquilo que eu quero e imagino pra mim. E não estou falando do Keanu Reeves, embora eu o queira também. Estou falando de um amor que seja capaz de ultrapassar todas as barreiras. Inclusive, a barreira do tempo, do inatingível, do extraordinário, dos pensamentos e devaneios. Ou seria isso apenas uma ilusão? Eu prefiro acreditar que não! Para continuar sonhando...
(Pausa para um parêntese da autora: tenho uma revelação muito importante pra fazer. Eu amo o Keanu Reeves. De verdade. Aquele homem é tudo o que eu precisava na minha vida. Ok. Fim do parêntese. Deixa eu respirar agora, porque fiquei com um calor de repente...)
Como eu dizia, “A casa do lago” não é um filme romântico qualquer. Não, queridos leitores, não é. Durante toda a história, o contato físico entre os protagonistas é mínimo e a concretização desse amor é mais difícil do que se pode imaginar. Os personagens trocam cartas apaixonadas, mas há um obstáculo entre eles. Um espaço de dois anos os separam. E eles têm apenas um elo que os une: a casa do lago. O interessante, pra mim pelo menos, é que é exatamente essa diferença de tempo que resulta nas mais lindas cenas do longa. Eu queria, com todas as forças do meu ser, ser a Sandra Bullock naqueles momentos. Tá, parei!
O que chamou minha atenção também foi o fato de “Persuasão”, obra de Jane Austen, ser o livro preferido da personagem de Sandra Bullock e, de certa maneira, servir como enredo do filme, a linha guia. O livro é sobre saber esperar. Mas esperar o que? Na minha interpretação, esperar o tempo certo de amar, de se encontrar, de deixar acontecer, de se deixar levar, de se entregar. Esperar. E é exatamente sobre isso que o filme se apóia. É uma espera que provoca agonia, às vezes, mas que no fundo sabemos que vale a pena. E acho que é por isso, dentre outras várias razões, que eu me apaixonei pelo enredo (por mais confuso que ele possa parecer à primeira vista) e pela história.
E, ainda, me fez questionar sobre várias coisas. Tipo, o que você seria capaz por amor? Esperaria anos para encontrá-lo ou seguiria seu caminho, questionando-se sempre se um dia seria capaz de realmente tê-lo? É possível amar alguém que você nunca viu? E, afinal, o que é o tempo? Ele é realmente um obstáculo intransponível? E, sim, o filme responde essas perguntas. E com uma sutileza, uma beleza, um romantismo que faz meu coração apertar dentro do peito. Tá, confesso... e as lágrimas rolarem pelo rosto. Sou uma manteiga derretida mesmo, e daí?
Aí, pensando aqui com os meus botões enquanto escrevia o rascunho desse texto, passou mais uma viagem pela minha cabeça (minha mente não pára, é incrível). O filme, de certa maneira, também me faz lembrar do conceito de amor de Platão. Porque o amor vivido pelas personagens é inatingível, que não pertence ao nosso mundo, mas, sim, ao plano das idéias. É um amor à distância, que não se aproxima, não toca, não envolve, é ideal (claro que aqui eu estou reduzindo quase a pó o conceito do Platão - que deve estar se revirando no túmulo, coitado - e utilizando apenas o que interessa para fazer a relação com o filme. O conceito é muito mais complexo, mas não vem ao caso aqui).
Depois de toda essa minha viagem (juro que não cheirei/fumei nenhuma substância ilícita ou ingeri qualquer tipo de bebida alcoólica enquanto escrevia), eu concluí que vale a pena esperar sim! Concluí por causa do filme, por causa das minhas experiências da vida, por causa das histórias de amor que tanto ouvimos falar, por causa da esperança que ainda mora aqui dentro de mim em algum lugar. Vale a pena esperar o momento certo para que ele se torne eterno. E “A casa do lago” é, pra mim, uma grande lição do que é um amor verdadeiro e do que somos capazes de fazer (ou abrir mão de fazer) para tê-lo ao nosso lado. “A casa do lago” fala exatamente sobre o momento certo de amar. E ele existe, mas nós, distraídos e sempre apressados, muitas vezes deixamos passar e nos lamentamos por não nos sentirmos completos. E isso quase acontece no filme também.
Eu confesso que a carência amorosa/sentimental (inclua aqui também as decepções sofridas) desta que vos escreve colabora um pouco para o grande impacto que esse filme provoca em mim. Eu choro – melhor dizendo, me debulho em lágrimas, desidrato, sinto todos meus fluidos saírem pelos olhos – toda vez que assisto. Eu realmente me emociono, porque retrata, talvez, aquilo que eu quero e imagino pra mim. E não estou falando do Keanu Reeves, embora eu o queira também. Estou falando de um amor que seja capaz de ultrapassar todas as barreiras. Inclusive, a barreira do tempo, do inatingível, do extraordinário, dos pensamentos e devaneios. Ou seria isso apenas uma ilusão? Eu prefiro acreditar que não! Para continuar sonhando...
O que você seria capaz de fazer por um homem desse?
Nem te conto, nem te conto...
**Afe, tô muito romântica ultimamente. Prometo que o texto da semana que vem será menos meloso (Melzinha, meloso... pegou, pegou?). E espero que vocês realmente tenham entendido o que eu quis dizer aqui.
14 comentários:
Como diria Nanael Soubaim...
"Ficou o fino", Mel.
Parabéns, de verdade.
Se houvesse som de palmas pra por aqui, eu poria, hj.
Parabéns, mais uma vez...
E sim, vale a pena esperar...
Esse filme é lindo!!
Não sei se é pq eu sou loira, mas só fui entender no final. É mto bom!! Recomendo!
E tbm acho o Keanu um pedacinho de mal caminho...rsrsr
Pedacinho, Vivi? PEDACINHO?????
O homem é um deus grego, pelamor!
eu assisti o filme com a Mel,como ela chorei e adorei história.Comentar sobre o texto eu não posso elogiar muito porque sou a mãe e ela achará que haverá exageros.Filhinha como sempre digo você é uma ótima redatora com poucas palavras sem enrolar conseguiu expressar seus sentimentos mais profundos e do casal do filme.Parabéns, sou sua fã
Minha sobrinha,meu orgulho!!!
Fico feliz em lembrar das coisas que vc fez qdo criança( nunca me esqueço qdo te levei ao shopping rs.).Mas fico mais feliz ainda de ver o qto vc cresceu.Parabéns!!!
Tbm assisti o filme e achei lindo!!!
Beijos da titia e madrinha.
Melzita, eu confesso que filmes que se propoem a falar de "realidade" e de repente lançam uma história completamente fantasiosa, me deixam meio reticente.
Mas não foi o caso deste "A Casa do Lago" que retrata um casal apaixonado separado por uma barreira de tempo.
Eu gostei do filme, achei válido e emocionante.
Talvez não pudesse ser diferente com este casal de protagonistas e a primorosa música do Paul McCartney.
Parabéns pelo texto e pela sensibilidade.
Esse texto tava prometendo, eu sabia que ia gostar!!
Fiquei curiosa pra ver o filme!
Bom fim de semana!
Menina Mel,
Entendi perfeitamente sua interpretação. Muito linda e profunda por sinal. O filme ainda tenho algumas dúvidas...hehehehe...mas acredito que vale a pena esperar pelo amor verdadeiro, mesmo que ele não seja lá um Keanu Reeves....
Bj
Sim, é possível amar alguém a quem jamais se viu. Com o tempo os conceitos estéticos se desvanecem e já não importa se é Nicole Kidman ou a Marlene Mattos. Também se aprende a virtude da espera, o que a paixão das sensações visuais não permite. Mas principalmente, aprende-se a colocar a pessoa em primeiro lugar, ainda que isso signifique sair de sua vida e deixá-la ir embora.
Ainda não vi a Casa do Lago, mas juro que assim que li esse texto coloquei ele na minha lista no NetMovies!
Bem, não sei se é parecido, mas falando em esperar pelo amor, em Diário de uma Paixão isso também acontece. Quem já viu?
É lindo como ele espera e cuida da casa para ficar do jeitinho que ela queria só para ela voltar para ele! E depois, quando eles estão velhinhos, não vou contar para não estragar, mas é uma grande lição de amor também!
Ai, não posso nem lembrar do filme que dá vontade de chorar!
Essa frase "E ele existe, mas nós, distraídos e sempre apressados, muitas vezes deixamos passar e nos lamentamos por não nos sentirmos completos." resume e expressa exatamente tudo aquilo que eu sempre acreditei sobre o amor e que o filme reforça.
Ficou muito boa a sua tese, se você a defendesse eu aprovava com louvor.
obrigado por este texto maravilhoso... o filme já o vi mas já não me recordo muito...depois de ler o seu texto fiquei com vontade de o ver novamente... eu (des)espero por esse sentimento fantástico...mas é tão dificil ter tanto para dar e não encontrar ninguem que veja ou o queira receber...espero por esse amor constantemente e que deus me ilumine... agradeço este Post porque sem duvida elevou o meu ego para continuar a lutar...continuarei a esperar com ou sem o (DES) serei o Vitor que darei tudo por um amor verdadeiro...a todos o que amam o AMOR saudações
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