Eu acredito que o homem sempre fez da imagem um instrumento de recordação. Na pré-história, desenhava suas atividades diárias nas paredes de cavernas; atualmente, registra suas memórias por meio da fotografia. A fotografia é o corte de um momento e, ao mesmo tempo, a extensão da realidade que se preserva. Ao apreender uma imagem, perpetua-se um instante efêmero.
Alguns desses instantes adquirem status de arte. E, na minha modesta opinião, um dos grandes artistas deste ofício chama-se Robert Doisneau, que conseguia imortalizar, por meio de suas lentes, o verdadeiro romantismo. Seu trabalho imortalizou a cidade de Paris como um dos lugares mais românticos do mundo, reduto dos eternos apaixonados.
E foi em 1950 que Doisneau fez aquela que considero uma das mais belas fotos ever. Eu, às vezes posso não transparecer, mas sou uma romântica assumida, daquelas que se emociona com um simples "I love you" no final de um filme água com açúcar. Pois bem, Robert Doisneau fez com que eu me sentisse assim com "O Beijo". O fotógrafo clicou Françoise Bornet e Jacques Carteaud beijando-se em frente ao Hotel de Ville, em Paris. E, para mim, aquele momento eternizado pelo olhar de Doisneau é uma das mais belas cenas de amor.
Embora muitos acreditem tratar-se de um instantâneo, na verdade, Doisneau pediu aos namorados que posassem para a foto, que faria parte de uma reportagem para a revista Life. Durante três décadas a imagem fez parte dos arquivos da agência para a qual Doisneau trabalhava. Depois desse tempo, foi vendida para uma empresa de pôsteres e cartões postais. Foi esta empresa a responsável pela difusão da imagem pelo mundo, tornando-a um dos principais cartões de visita de Paris.
Mas a história do famoso clic não para por aí. Durante décadas vários casais alegaram ser os protagonistas do tal beijo. Até que na década de 90, Françoise mostrou a fotografia que recebera da Doisneau alguns dias depois de ter sido clicada. Assinada pelo artista, foi esta obra original que alcançou, em leilão a bagatela de quase meio milhão de reais.
Na minha opinião, não há preço que pague a sensação que essa imagem provoca em mim toda vez que a olho. Sinto que ainda há romantismo. E que alguém foi capaz de captar e eternizá-lo em uma imagem.
Alguns desses instantes adquirem status de arte. E, na minha modesta opinião, um dos grandes artistas deste ofício chama-se Robert Doisneau, que conseguia imortalizar, por meio de suas lentes, o verdadeiro romantismo. Seu trabalho imortalizou a cidade de Paris como um dos lugares mais românticos do mundo, reduto dos eternos apaixonados.
E foi em 1950 que Doisneau fez aquela que considero uma das mais belas fotos ever. Eu, às vezes posso não transparecer, mas sou uma romântica assumida, daquelas que se emociona com um simples "I love you" no final de um filme água com açúcar. Pois bem, Robert Doisneau fez com que eu me sentisse assim com "O Beijo". O fotógrafo clicou Françoise Bornet e Jacques Carteaud beijando-se em frente ao Hotel de Ville, em Paris. E, para mim, aquele momento eternizado pelo olhar de Doisneau é uma das mais belas cenas de amor.
Embora muitos acreditem tratar-se de um instantâneo, na verdade, Doisneau pediu aos namorados que posassem para a foto, que faria parte de uma reportagem para a revista Life. Durante três décadas a imagem fez parte dos arquivos da agência para a qual Doisneau trabalhava. Depois desse tempo, foi vendida para uma empresa de pôsteres e cartões postais. Foi esta empresa a responsável pela difusão da imagem pelo mundo, tornando-a um dos principais cartões de visita de Paris.
Mas a história do famoso clic não para por aí. Durante décadas vários casais alegaram ser os protagonistas do tal beijo. Até que na década de 90, Françoise mostrou a fotografia que recebera da Doisneau alguns dias depois de ter sido clicada. Assinada pelo artista, foi esta obra original que alcançou, em leilão a bagatela de quase meio milhão de reais.
Na minha opinião, não há preço que pague a sensação que essa imagem provoca em mim toda vez que a olho. Sinto que ainda há romantismo. E que alguém foi capaz de captar e eternizá-lo em uma imagem.
9 comentários:
Esse beijo me fez suspirar também, Mel. Lembra aquelas cenas de filmes antigos, que a gente espera que um dia aconteçam com a gente.
Seu texto ficou ótimo, estou suspirando aqui. E não precisa esconder que é romântica, todas nós somos!
Mel...
E vc ficou toda insegura.
É covardia, até. Vc é jornalista, kct.
Como eu te disse no MSN...
SOBERBO.
É tudo o que eu tenho a dizer.
Parabéns, mais uma vez.
Ai que vontade de ir para Paris só para dar um beijo desses... UI!!!
Mto bom o texto querida Mel...
Adoro essa foto!*suspiros*
Mas Melzitta, que texto gostoso de se ler.
A foto é eterna mesmo.
Parabéns. Adorei tudo.
Li o texto sorrindo
e vi a foto suspirando...
Será alguém não se emociona (nem que seja uma pontinha) com essa foto?
Eu também, Meg... Acho linda. É tão simples, mas de um romantismo incomparável.
Pois é, Ratxinha. Acho que até os mais duros corações amolecem um pouquinho ao se deparar com essa foto.
Doineau é gênio. E tenho dito! =)
**Doisneau, corrigindo o comentário anterior.
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