segunda-feira, 31 de março de 2008

Lady Murphy também me ama, Melzinha!

Lendo o último (último, não; mais recente) texto da Melzinha, em que ela cita a Lady Murphy, percebi que, nos últimos tempos, a coisa não tem estado fácil para mim, também. Lady Murphy também é minha fã. Quero contar as últimas (últimas não; mais recentes) que essa bondosa senhora aprontou comigo. Preparem seus corações!

Costumo sempre levar um lanche para o trabalho, porque não posso ficar a tarde inteira sem comer. Semana passada, ao procurar alguma coisa que eu pudesse levar, não encontrei nada de que eu gostasse. Tinha banana - mas e eu lá sou mulher de ficar comendo banana no serviço? Nem morta! Lanchinho da tarde tem que ser alguma coisa trash, tipo biscoito Calipso e uma latinha de Fanta Uva. Procurei na despensa e encontrei um pacote de bolacha - não era Calipso, mas dava para o gasto. Na hora do lanche, quando abri o pacote e dei a primeira mordida numa bolacha, senti um gosto horrível de coisa velha. Fui olhar o pacote e, para a minha surpresa e desgosto, a validade já tinha expirado há tempos. Em novembro, mais precisamente. Tive que jogar tudo fora e passar a tarde toda chupando bala, que era a única coisa comestível ao meu alcance.

Hoje de manhã, ao me olhar no espelho, encontrei um cabelo branco (não, não foi a primeira vez). Tentei arrancá-lo de todas as maneiras, mas ele não saiu. Quase fiquei sem cabelo na parte de cima da cabeça, porque consegui arrancar todos os que estavam perto, menos ele. Desisti. Está aqui até agora. E é bem divertido (oi?), porque o fiozinho é mais curto do que os outros e é arrepiado, igual aos cabelos do Cebolinha. Achei lúdico. Mais tarde eu resolvo isso, nem que tenha que usar uma pinça.

Falando em cabelos, outro dia fui fazer uma hidratação no salão de beleza (que nem resolveu coisa nenhuma, só me fez ficar um pouquinho mais pobre). O cabeleireiro perguntou se eu não queria fazer uma escova e eu resolvi aceitar, para mudar um pouco de estilo. Depois de todo o estica e puxa, percebi que o cara tinha repartido o meu cabelo bem no meio. Achei estranho... Quando fui conferir o resultado no espelho, a única coisa que me passou pela cabeça foi: "Fiquei parecendo o Saruman, só falta a barba e o cabelo todo branco!". Não é o máximo freqüentar um salão em que os cabeleireiros são fãs de "O Senhor dos Anéis"? NOT!

O que eu mais admiro na Lady Murphy é a sua perseverança e fidelidade. Eu tenho a mais absoluta certeza de que ela jamais me abandonará. Quando ela entrar em contato novamente comigo, eu conto mais historinhas...

sábado, 29 de março de 2008

Post desesperado.

Galera, DEU!
Minha semana, quer dizer... Ela foi muito cansativa, sério!
Várias aulas extras, várias horas de estudo... E, pra completar, estou numa semana coidipobre... tenho que acordar às 4:00 da manhã diariamente!
Isso mesmo, 4:00 da manhã! Tipo quando passa, no Fantástico, uma matéria sobre a vida de algum servente que achou uma mala de dinheiro no aeroporto e devolveu...
Logo dá pra prever que eu não fiz nada pra o blog, né?
E vocês não vão querer ler uma redação sobre aborto, quem vem aqui vem atrás de sidivertir. Então o que eu vou mostrar hoje é uma conversa minha com a Dé, só que editada, claro!

***
Frank diz:
Dé, essas mensagens voltando são uó, não sei pq que toda vez que falo com você as mensagens voltam...
Luna diz:
Coidipobre, néam?
Frank diz:
Acho que essa interferência vem do norte.
Luna diz :
Sempre o norte.
A culpa é do Tocantins
Frank diz:
néam?
Luna diz:
Sou amiga do Fera no orkut... Fera, Compádi, só tem gente chique, néam?
Frank diz:
Ser amiga do compádi, aqui no Brasil, é como ser amigo da Paris, néam?
Frank diz:
O novo texto do Fio é triste, né?
Luna diz:
Ele deveria começar a ouvir axé, a vida dele ia mudar!
Luna diz:
u-rá u-rá do ketu! o araketu é a banda do povão
Luna diz:
araketu é chique (oi?)
Temdemsia
Luna diz:
o fogo é fogo... esquenta!
esquenta o nosso amor! (filosofia araketiana)
Frank diz:
o fogo é fogo é o novo “seres humanos têm koo”
Luna diz:
a melhor parte da música é quando ele diz: Sijooooooooooga galera!
Frank diz:
caraca, ele criou essa gíria gay/rafística
Luna diz:
neám?
por isso q Ara é temdemsia loosho
Luna diz:
O corpo estremece, as pernas desobedecemmmmmmmm
Frank diz:
Mau de Parkinson PRIDE!
Luna diz:
eu quebrei balancei vibrei (mas hein?)
Frank diz:
melhor frase do universo EVER.Nenhum sentido de ordem cronológica!
cadê a lógica...? Não seria, vibrei, balancei, quebrei?
Luna diz:
Melhor é o fogo é fogo, esquenta
diz duas vezes o óbvio: q o fogo é fogo e q esquenta
Frank diz:
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK mimato de rir com a gente... rss
Frank! diz:
mas a gente só vai ser alguém na noite (/TDUD?) quando conhecer a Lele (do TDUD?), néam?
Luna diz:
eu sei quem é a Lele... mas como a gente vai conhecer ela?
Frank! diz:
Sei lá... Fazendo um apelo na Sônia Abrão. A gente fala que é filho de uma blogueira famosa...
Frank! diz:
ela deve ser gênio... e já mostrou que tem tendências axérianas.
Uma vez eu falei da Sarajane na comunidade do TDUD? e ela respondeu:

Abre a rodinha

Luna diz:
EEEEEEEEEEEEEEEE
Lele é temdemsia, luxo e opulência
Luna diz:
e abundância
Frank! diz:
kkkk
Luna diz:
começou a tocar a música cumádi e cumpádi do Leandrileonardo
Frank:
kkkkkkkkkkkkkk
Luna diz:
um sinal de q vamos conhecer a Lele,
o espírito do Leandro aprova
Frank! diz:
adoro o Pam-pam, pam, pam-pam, pam-pam-pam no começo
Luna diz:
rss
Luna diz:
acho total coidipobre, mas no bom sentido
Frank! diz:
rss...
É gera-gera geração coca-cola, molha calça toda hora de tanto sisfregar
Incontinência urinária pride!
***
Lele, não somos Sônia Abrão, mas fazemos um apelo. Queremos conhecer você!

sexta-feira, 28 de março de 2008

"Here comes the pain!"

Assim se inicia "(sic)", um dos grandes sucessos do Slipknot, e uma das minhas preferidas deles também.

Outra frase dessa mesma música diz "You can't kill me 'cause I'm already inside you!"

É a sensação que eu tenho... Lá vem a dor, e eu não posso matá-la porque ela já está dentro de mim.

A dor à que me refiro não é física (os 40 cigarros diários ainda não fizeram efeito). Nem meus 130Kg tampouco me afetam, ainda.

Ainda.

A dor à que me refiro é espiritual, mental... Emocional.

Em vários textos, que não publiquei aqui, eu me referia à sensação de estar em um hiato da vida.

Esse hiato nunca termina. Parece que minha vida inteira tem sido lutar contra moinhos de vento.

Já tive crises de fé. Condenei Deus por me causar sofrimento, lágrimas e tristeza.

Mas a culpa não era dEle.

Já tive crises internas. Condenei à mim mesmo por passar por sofrimento, lágrimas e tristeza.

Mas a culpa não era minha.

Já culpei os outros. Condenei à todos por me causarem sofrimento, lágrimas e tristeza.

Mas a culpa não é deles.

Daí me vem à mente a música "New Abortion": "We are all the New Abortions, the only generation to suffer extortion".

Eu me sinto extorquido. Extorquido de meus sonhos, de meus desejos, de minhas vontades.

Extorquido de chances, de possibilidades...

Dave Coelho, o "Auto-Ajuda-Man", vai dizer que eu estou me entregando... E que eu estou errado.

Não vou discutir... Não vou brigar... Não vou me justificar.

Só posso dizer... "Você não vive dentro de mim pra saber o que sinto, ou como sinto".

Minha vida é minha, e é tudo o que eu tenho.

Melzinha ainda vive!!

Já falei que a Lady Murphy me adora. Mas adora de verdade. Ontem, quando cheguei na minha casa para fazer o texto pro Tali-Coisa adivinhem o que aconteceu? Sim, o computador não ligou. O safado resolveu fazer greve. E isso tem sido comum, principalmente quando eu necessito com todas as forças do meu ser fazer alguma coisa mais do que urgente pra ontem. Por isso que eu não me dou com essas tecnologias. É muita palhaçada pra minha cabeça.

Enfim, peço desculpas ao meu amigo Fio por invadir a sexta-feira, mas não podia deixar mais uma semana sem um texto meu por aqui. Preciso marcar território, sabe? Vai que esses meus companheiros (vibe Lula??) talicoisísticos resolvem me demitir por justa causa e colocar outrazinha no meu lugar. Por isso estou aqui.

Essas últimas duas semanas foram uma loucura. Como vocês sabem, mudei de emprego. Era um dos meus objetivos para esse ano que consegui alcançar muito mais rápido do que pensei. Estou muito feliz, mas também muito cansada. Vocês sabem que se adaptar a uma mudança é um pouco complicado. Saí de uma agência de comunicação com pouco mais de 20 pessoas. Hoje, trabalho em uma das maiores empresas de assessoria de imprensa do País, com mais de 130 pessoas. É uma mudança e tanto, não? No outro emprego eu assessorava sete clientes; aqui atendo um, mas que vale por mais de 30. Sou assessora do Senac SP e vocês não têm idéia da demanda que esse cliente exige. Tô de cabelo em pé! Quem mandou fazer jornalismo? Quem mandou querer trabalhar com assessoria de imprensa? Agora agüenta as conseqüências. Mas devo dizer que adoro o que eu faço e não me imagino fazendo nada diferente disso. Tenho que encarar essa nova fase da minha vida como um grande desafio e um super aprendizado pra minha vida profissional. Existem procedimentos aqui que eu não conhecia, e olha que eu trabalho em assessoria há mais de dois anos. Sei que vai ser uma grande escola pra mim e estou disposta a me dedicar bastante.

E mudar de emprego também trouxe outra maravilhosa mudança: utilizar metrô e ônibus de novo. Nossa, eu não conseguia mais viver sem aquele aperto, aquela união, aquela coisa bonita de se relacionar com outras pessoas de maneira tão próxima. Mentira!!! Se existe um lado ruim de ter mudado de emprego é esse. Alguém tem um carro sobressalente por aí pra emprestar pra mim? Ficaria muito agradecida. =P

Então, estou por aqui e assim que minha criatividade voltar eu escrevo sobre algo mais interessante. Minhas idéias foram todas sugadas pelo Senac. Prometo que volto semana que vem com algum tema mais interessante do que minha vida.

quarta-feira, 26 de março de 2008

Sessão Professor Tibúrcio


Semana Santa estive passeando por duas simpáticas capitais nordestinas: João Pessoa e Recife.
Na mala sempre se traz fotos, quinquilharias regionais e lembranças. Mas nada mais curioso pra tascar no Talicoisa que as particularidades que a gente vai catando >>>

Tipo, o ponto mais extremo das Américas: A Ponta do Seixas, em João Pessoa.
A segunda cidade mais verde do mundo - perdendo só pra Paris? João Pessoa.
Butico, Furico, Fueiro são regionalismos sinônimos de uma-coisa-que-todo-mundo-tem. Mas que só se fala em João Pessoa.
Ariano Suassuna, Assis Chateaubriand, Augusto dos Anjos, José Lins do Rego, Elba Ramalho AND Zé Ramalho são exemplos de criaturas ilustres que nasceram em João Pessoa.
A estrela 19 da bandeira nacional representa o estado da Paraíba, cuja capital é João Pessoa.
Aliás, a bandeira da Paraíba exibe a inscrição "NEGO" justamente porque foi o que ouviu de João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, Washington Luís, então presidente do Brasil, quando quis indicar Júlio Prestes à presidência.
Definidas as cores da bandeira: vermelha (que ocupa dois terços) e preta (um terço da bandeira), sendo que o vermelho representa a cor da Aliança Liberal e o preto o luto que se apossou da Paraíba com a morte de João Pessoa.
[Juro pra ti que essa parte da História do Brasil é delícia de ler. Corre lá!]

Semana que vem tricotaremos sobre Recife e Olinda.

terça-feira, 25 de março de 2008

Modismos

Hoje eu vi uma mulher usando uma sandália mais ou menos assim (era prateada e mais feia ainda):

Meu Deus, o que leva uma pessoa a produzir um calçado desses? E pior, o que leva uma pessoa a COMPRAR um?
Essa moda de sandália estilo gladiador é o fim!
E por causa dessa famigerada sandália eu acabei lembrando de mais modismos, sendo que eu não escapei de alguns:

Sapatênis: Eu tive dois e isso foi mais ou menos na quinta série, acho que foi uma herança meio Spice Girls. Quando sua altura não passa da casa dos 1,50m você acaba achando isso muito válid


Mochila inflável: Era febre nos camelôs e a minha era rosa, não cheguei a usar na escola porque tinha a mínima noção de que era muito brega.




Anel-pulseira da Jade: outro campeão de vendas no camelô e eu acabei ganhando um, só que no início da novela eu achava que a Giovanna Antonelli tinha a maior cara de macaco (depois acho que a galera se ligou e melhorou o visual dela), então, acabei nem usando muito.


Pulseira de plástico da Nike: inicialmente era coisa de playboy, depois se disseminou pelos camelôs e dava pra comprar por cinqüenta centavos, três por um real/ vale de transporte e tal...
Não cai nessa.



Anel articulável da Cuca (Débora Falabella em Um Anjo Caiu do Céu): eu achava o máximo e queria ter um, só que o anel era praticamente do tamanho do meu dedo e eu acabei me contentando em usar quatro anéis que formavam a palavra love (mico).


E para completar (não é bem um acessório, só que agora eu já entrei no clima): Bichinho virtual! A maior febre no mundo infantil que eu vivenciei. Meu tamagotchi era igual a esse:


segunda-feira, 24 de março de 2008

Tocantins, gnomos e outras coisas assustadoras


Anotação no meu diário: “O cara do Tocantins já me ligou umas mil vezes, hoje. Por que as coisas deram errado justo com ele, coitado? E eu é que tenho que resolver, né? É cliente... Estou me sentindo poderosa, resolvendo pepinos de gente lá do outro lado do país. Mas ainda bem que hoje existe tecnologia. Imagina se eu tivesse que viajar para o Tocantins? Eu tenho medo do Tocantins!”.

Relendo o parágrafo acima, percebi que tenho medos bizarros. Ora, onde já se viu ter medo do Tocantins? Se fosse só isso, não seria problema. A verdade é que eu morro de medo de todo o Norte do país (e do Mato Grosso também!). Mas por quê, meu Deus? Sei lá, a impressão que eu tenho é a de que, se eu fosse para aqueles lados, não voltaria mais. Imagino uma coisa meio “Morgana no País das Fadas”. De onde eu tirei isso, não sei. Mas não me convidem para conhecer aquelas paragens. Eu não volto, sei que não volto! Ai, que vibe sinistra!

Pronto! Foi só falar em Morgana, país das fadas e talicoisa, que lembrei de outro medo infundado: gnomos. Gnomos e anões de jardim. É claro que nunca vi um gnomo de verdade (e sairia correndo, se encontrasse algum perdido por aí), mas existe alguma coisa aterrorizante no olhar dessas criaturas. As estátuas de gnomos e os anões de jardim têm cara de homens maus. Cara de quem vai esperar a gente dormir, para ganhar vida e vir assombrar a gente. Será mesmo? Eis uma coisa que eu prefiro continuar não sabendo!

Pensando bem, meus medos não são tão bizarros assim. Eu não acho! Afinal, já atravessei uma rua, para não ter que passar por uma galinha. Já dei a volta na quadra, para não ter que passar perto de um cavalo (amarrado). Também já dormi no sofá da sala, para não ter que enfrentar uma simples barata, que resolveu ser minha colega de quarto. Isso sem falar da vez em que subi uma montanha a pé, para não ter que andar de teleférico. E da vez em que me escondi no armário, numa noite de temporal (eu já era maior de idade).

Quem tem medo sobrevive! E ainda tem histórias vergonhosas para contar, em dias como este, em que a inspiração ficou com medo de mim.

sexta-feira, 21 de março de 2008

The World Needs A Hero

Ultimamente, isso tem passado demais pela minha cabeça. E sinceramente, ainda mais hoje, Sexta Feira da Paixão, me fez pensar ainda mais.

Muito se tem reclamado da paixão que os adolescentes tem devotado ao Harry Potter, e à outros heróis da ficção. Porque seria isso?

Depois de muito pensar, e como sei que normalmente, às pessoas tem a tendência a entender erradamente o que eu proponho, já deixo claro... Isto é apenas uma hipótese pessoal, apenas uma idéia própria. Sim aceito argumentação, aceito discussão. Só não vou aceitar pessoas que, inadvertidamente, tentem me atacar sem uma base para a discussão.

Enfim...

Desde o Século XVIII, quando do surgimento do “Amor da Vida da Melzinha” Friedrich Nietzche, iniciou-se uma “moda” de Ateísmo.

Qualquer ateu dirá que “Deus é apenas uma ilusão”, ou cairão no lugar-comum de dizer, como o próprio Nietzche disse, que “Deus está morto”.

Veja bem, não digo que qualquer pessoa seja obrigada a ter uma crença em uma força maior, em um Deus, ou o que quer que seja. Cada um tem o direito inalienável de crer no que bem entender, no que bem quiser. Por mim, se a pessoa quiser ser até mesmo satanista, ela tem todo esse direito.

Não estou querendo atacar ninguém, porém, algo que não é previsto por essas pessoas, acontece, e está acontecendo, e esse é o tema deste post.

Desde que Nietzche surgiu com a idéia da não-existência de Deus, várias pessoas tiveram “coragem” pra dizer que também não criam em algo como um Criador, ou uma força universal, ou o que quer que fosse. Da mesma maneira, sempre ouve religiões ateístas, como o Budismo. E só lembrando, aos que dizem que a religião causou mais mortes que qualquer outra coisa, hoje, na China, se discute a libertação do Tibet. Bem, não vamos entrar nessa questão.

Volto a dizer: as pessoas tem o direito de não crer. Porém, ainda mais com o surgimento, no século XX de Jean Paul Sartre, aí sim, as pessoas começaram a deixar de realmente crer em qualquer coisa. Não podemos deixar de falar também da força que a religião católica e o protestantismo exerceram para que apenas elas próprias fossem as “únicas”, ou melhor dizendo, “os únicos meios de salvação”.

Temos dentro do mundo ocidental 3 grandes religiões, à saber: Judaísmo, Cristianismo e Islamismo (em ordem cronológica de surgimento). O Cristianismo lutou contra ambas, e só se pode dizer que ninguém ganhou: o Judaísmo continua existindo até hoje, e o Islamismo se torna cada vez mais forte, enquanto a Igreja Católica perde adeptos, seja para as outras duas grandes, seja para o Protestantismo, seja para as religiões orientais, que com a globalização, se expandem cada vez mais, e se tornam um caminho para quem as segue. Enfim.

Nietzche dizia: “Deus está morto”.

Sartre dizia: “A existência precede a essência.”

Claro, nenhum dos dois era nenhum idiota. Ambos tinham suas razões para assim professar. Ambos tinham base científica e ideológica para propor tal coisa.

Porém, o que era pra ser apenas uma proposição filosófica, passou a ser “moda”.

Hoje em dia, não é difícil encontrar qualquer pseudo-intelectual declarando aos quatro ventos ser ateísta. Há até um certo cientista (não lembro se americano ou inglês), que está lançando livros atrás de livros, pra dizer que Deus realmente não existe, e que as pessoas que seguem qualquer religião são, no mínimo, um bando de idiotas.

Claro, todos tem o direito de exercer qual for a sua opinião, e até de tentar convencer outros.

Porém, como numa das leis da física, TODA AÇÃO TEM UMA REAÇÃO.

Todo esse “blá-blá-blá”, trouxe um problema.

As pessoas não enxergam mais os líderes, os mártires, uma vez que “religião é para fracos”. E ninguém gosta de admitir sua fraqueza.

Só que as pessoas perderam, com isso, a idéia do mito, do HERÓI.

As pessoas não têm mais um EXEMPLO a seguir.

Não existe Deus? Então é inútil também a concepção (ideológica) de Jesus, de Moisés ou Maomé. Ou de quaisquer outros profetas. Krishna também cai. Só Buda permaneceria, pois sua filosofia não é ligada a uma divindade. O Homem seria a própria divindade.

Voltando ao ponto, Harry Potter e outros passam a ser símbolos pra juventude que não sabe pra onde seguir. Que não tem mais valores. Não tem mais idéia de pra onde vai.

Claro, alguns revoltadinhos pseudo-intelectuais dirão que eu estou sendo pragmático, ou simplista demais.

Mas a juventude REALMENTE não tem mais base, apoio, ou exemplo.

Não tem.

Sing it again, Gene...


“A world without heroes Is like a world without sun You can't look up to anyone Without heroes And a world without heroes Is like a never ending race Is like a time without a place A pointless thing devoid of grace Where you don't know what you're after Or if something's after you And you don't know why you don't know In a world without heroes In a world without dreams Things are no more than they seem And a world without heroes Is like a bird without wings Or a bell that never rings Just a sad and useless thing Where you don't know what you're after Or if something's after you And you don't know why you don't know In a world without heroes There's nothing to be It's no place for me”

Comunicado - de novo, outra vez!

Gente, o povo daqui se amarra em fazer aniversário juntinho...

Hoje é o dia do Frank!!!




Parabéns, Frankulino!

quarta-feira, 19 de março de 2008

Comunicado:


CAMBADA, HOJE É O ANIVERSÁRIO DA LUNA!!!















Um corcel azul-calcinha repleto de felicidade pra ela!



Papo dos outros


Eu, rindo desesperadamente na fila do banco. O senhor na minha frente quis saber a razão.
- O que se passa?
- Aquela coitada ali que já está a ponto de entrar pelada na agência e o detector de metais continua acusando.
(A essa altura ela já estava tentando enfiar um guarda chuva desesperadamente numa dessas caixas esquisitíssimas, portadoras de traquitanas metálicas)
- Pois é! E os assaltantes entram na maior facilidade.
- É verdade...
- Eu mesmo já entrei com arma aqui várias vezes.
(Essa foi a hora que eu fiquei ligeiramente tenso)
- Ah é? *glup* O senhor trabalha com segurança?
- Não, não. Mas mesmo assim.
E a porta: Piiii Piiii Piiii


Duas senhoras na rua.
- O pior Satanás é aquele que sai da igreja!
- É o pior diabo mesmo...
- E ainda era obreiro, um infeliz desses.
As mesmas senhoras passando por uma banca de CDS piratas.
“Música” tocando em altíssimo volume: “Quem vai querer a minha periquita, minha periquita, minha periquita...”.
- O diabo é quem vai querer, sua égua!
- Num tem nem vergonha, um traste desses.
- Eu não sei é como ainda vende, uma imoralidade dessas.


Um casal no ônibus.
- Ele já disse que mata ela, se ela for embora de lá.
- Mata naaaada.
- Num mata??! Mata sim, meu filho. Esse Geruso é louco. Ainda mais quando ele ta com umas duas na cabeça...
- Ta vendo no que essa doida foi se meter? Eu nem ligo!
Ainda no ônibus, uma senhora em pé e um rapaz sentado.
-Ela: É do mato! Num to te dizendo? Ela não fala com ninguém. Só vive trancada! Eu não quero uma nora assim!
-Ele: Ela é toda encabulosa mesmo...
-Ela: Agora Francisquinha não! Ela fala com todo mundo, é prendada... É uma simpatia essa menina!
-Ele: É, mas o Edmundo gosta é da do mato.
-Ela: Ô cruz, meu filho! Não serve nem pra lavar uma louça.
-Ele: (risos) A senhora ta arranjada!!


Fila de sorvetes, McDonald’s.
- Gente, é uma palhaçada isso aqui!
- Tu vai tomar o que?
- Não é disso que eu tô falando, Clarissa.
- E do que é?
- Dessa demora, gente! Quando não é um, é outro. Quando não tem fila é porque tá quebrado.
- Amiga, tá com fome, a fila é ao lado. Sorvete não enche o bucho.

Esse post é dedicado ao meu camarada Duílio, que foi quem me ‘infectou’ com essa mania de ficar ouvindo conversas alheias.


(Dave Coelho está viajando, mas este texto é dele! Eu que escolhi, porque adoro ouvir conversas por aí...)

terça-feira, 18 de março de 2008

Papai Noel de Páscoa - tendência?


É em ocasiões como a Páscoa que eu percebo que é chato crescer. Quando adulto você só ganha ovo de páscoa se estiver namorando e se for começo de namoro e se seu namorado for ligado nesses detalhes...Enfim, é uma combinação de fatores que te levam ao ovo.
Se meu pai não tiver compaixão não vai rolar chocolate para mim (meu pai é um fofo e praticamente até eu fazer uns dezoito anos ele me dava ovo de páscoa e algum presentinho no dia das crianças – sério mesmo, pena que nos últimos anos ele parou com isso) e isso é ruim, pois depois de uma passada no supermercado eu até já escolhi o que eu quero: o ovo em lata da Nestlé, já estou visualizando aquele baldinho retrô no meu quarto guardando um monte de trecos.
Nada de ovo das meninas super poderosas!

Claro que nunca vai ser como antes, quando minha vó escondia os ovos de páscoa no quintal da fazenda e eu e meus primos tínhamos que procurar e era a maior emoção, mas não custa muito fazer uma moça feliz, né? Vamos liberar o chocolate!
Se alguém também puder me dizer porque o Bompreço está vendendo papais-noel de chocolate em plena Páscoa (sim, eles estão ao lado dos coelhinhos!) já vai tornar meu feriado tranqüilo: Toda semana eu entro no supermercado e me deparo com um Papai Noel de chocolate, isso está afetando meu equilíbrio, será que esse fenômeno só está ocorrendo em Salvador? É o estoque que sobrou do Natal ou a indústria tá meio acelerada?

segunda-feira, 17 de março de 2008

Foi castigo dos deuses


Estava eu no ônibus, voltando do trabalho, quando surgiu na minha mente a seguinte frase: “Pau que nasce torto nunca se endireita”. A partir daí, fiquei recordando a letra (oi?) do primeiro sucesso do Gerasamba, que depois virou É o Tchan. Achei que poderia ser um bom assunto para escrever um texto, mas faltava algo muito importante: ouvir a música.

Chegando em casa, liguei o computador, procurei a música e baixei. Foi o começo da minha ruína. Porque, a partir daí, nunca mais fui a mesma. Não me contentei em baixar apenas “Segura o Tchan”, que seria o tema do meu texto. Comecei a relembrar todos os sucessos inacreditáveis do grupo e, que dúvida, baixei várias músicas. Eu precisava compreender perfeitamente toda a profunda filosofia do Cumpádi Washington. Depois de ouvir várias vezes as expressões “Olha o quibe!”, “Quebra, ordinária!”, “Eu gostcho muitcho!” e “Mostra esse Egito pra mim!”, passei a ver a vida com outros olhos. Entrei numa vibe axé, que até agora não deu mostras de acabar.

Como viciado não se conforma em sofrer sozinho, o próximo passo foi compartilhar meus novos conhecimentos com minha amiga Meg, que ajudou a expandir meu vício. Passamos a trocar mp3 de axé music e a temperar nossas conversas no MSN com frases profundas, como “Sai do chãooooooooooooooooo!” e o sublime mantra “Ae, ae, ae, ae, ei, ei, ei, ei, oooooooooooooo!”.

Meu vício em axé music chegou a tal ponto, que não consigo mais ouvir música decente. Agora, meu player está cheio de Netinho, Banda Eva, Luiz Caldas, Araketu (que é a banda do povão), Cheiro de Amor, Olodum e o já citado (e infame) É o Tchan.

É só uma fase, vai passar. Enquanto não passa, só me resta tirar o pé do chão mais um bocadinho. Alguém me acompanha?

sábado, 15 de março de 2008

O saudoso número dois!

Tá, calma! O que vem daqui pra frente não é um imenso post sobre o que denuncia que ninguém é perfeito.
Vou falar daqueles seres, às vezes obscuros, que ficam à sombra de alguém, o famoso, ou nem tanto, número dois.
Sem mais delongas, vamos ao top!

10° João batista- Coitado, ser número dois já não é fácil, ser o número dois Do Homem é pior ainda. Até por que, ele não pode sair por aí soltando farpas contra o que está uma posição acima, costume muito comum entre os números dois inconformados, pois isso é um passe pra o inferno.

9° Sam Wise (?)- e daí que ele era o melhor amigo do Frodo? Ele era número dois sim... quer dizer, todo mundo sabe o nome de quem fez o Frodo no filme... Mas poucos, só os aficionados, sabem o nome do pobre Sam... Pelo menos ele deu a volta por cima e anda pegando a Samantha de sexy and the city.

Cindy Lauper- ih, essa declaração pode dar até confusão... Mas quero deixar claro que SEI que ela surgiu primeiro que a outra e que fez sucesso primeiro também... Mas se perguntar a um leigo quem é essa moça, a resposta, se tiver uma, será: Ah, aquela de cabelo estranho que fez sucesso na época da MADONNA

Meg White- Tão número dois que nem fala nas entrevistas, mas ela é conformada...

Uónessa Camargo: O seu nome eu nem sei... quer dizer, sei. Mas por favor, ?

Ronald Weasley- Tão número dois que chega a ser três, ou quatro. Era o número dois do Harry, número dois da Hermione e número três dos irmãos, ou quatro. E ele nem sincomodava, o que o torna número dois da própria vida, simata!

4° Débora Brasil- Nem sei o que falar dessa aí... Mas se você quiser uma opinião sobre a Carla...

3º Luciano do Zezé: Notem que pra saberem quem ele é, tem que falar do irmão... Ele canta mais baixo nas músicas, tem uma mulher com uma cabeça menor e dizem que, em um show, ele caiu e ninguém nem notou... E acima de tudo, se o outro filho de Fransisco não tivesse morrido, ele nem cantando estaria.

2°- Power Ranger amarela- Já vi pré-escolas inteiras irem abaixo por conta de uma briga pra ser a rosa... Mas nunca vi pelo menos UMA disputa entre DUAS meninas pra “serem” a amarela...

Christina Aguilera- quando criança, ela aceitava ser a amarela numa boa... Posso jurar que ela é a coitada da Cláudia (doaham, Cláudia, senta lá”). Quando cresceu, ganhou peito e achou que podia sucesso... Daí ela lançou Jeanie in a boltle... Aham, Cláudia, to ouvindo Baby one more time. Depois, ela viu que a linha santinha não dava lucro e lançou Dirty... Aham, Cláudia, I’m a slave for u é mais legal... Outro dia ela teve UM FILHO e ninguém prestou muita atenção, estavam todos preocupados se a outra conseguir VISITAR os dela...



***
Galera, apartir de quem quiser saber os candidatos ao prêmio SIMATA é só ir lá na nossa comunidade no orkut. Aproveita e vota...
Dé ou Rafa, postem lá na comunidade, quer dizer, cês ainda têm a lista de candidatos?

sexta-feira, 14 de março de 2008

Tio Fio de volta

Oh yes, ladies and gentleman, I'm back, from outer space...

A vida nos prega peças, constantemente. E eu, como qualquer ser humano normal, não poderia deixar de passar por uma delas... Mas, como diria o filósofo Bam Bam (ex-BBB), "Faz parte..."

Não vou contar o que aconteceu, pq eu escreveria dezenas de linhas chatas, com uma estória que só cabe a mim. Basta dizer que foi um emprego que não deu certo.

A vida continua, na sua mesmice embasbacante, e eu volto à vida de internauta em tempo integral. O detalhe: apenas com internet discada... Não disponho do luxo da banda larga, ainda...

Só pra constar, ando puto, sem paciência pra coisas e pessoas. Não tenho tido contato com a minha religião (o que me deixa triste, pq faz uma falta...), não tenho dinheiro, e as possibilidades (quisera eu poder dizer que são infinitas...) não são das mais animadoras... Mas enfim... Quem não chora não mama...

Enfim... Tio Fio de volta, com pouca criatividade, uma depressão dos diabos e vontade pra quase nada... ou seja, o Fio de sempre.



"Boys, I'm baaaaacckkkk!!!!"

quinta-feira, 13 de março de 2008

Coisas que me tiram do sério

Ok, não sou a pessoa mais paciente do mundo, mas também não sou a mais intolerante. Mas existem certas coisas que me tiram do sério, me fazem ter vontade de arrancar meus cabelos e socar a fuça do primeiro mala que aparecer pela frente. Já comentei por aqui que sou adepta dos textos em forma de lista. Portanto, senhores, com vocês as coisas que tiram Melissa do sério:

Chuva e sandália

Eu sempre achei que dona Lady Murphy me adora. Tipo, me considera brother, sabe? Sim, porque sempre tem aquelas coisas detestáveis como as profundezas do inferno que acontecem exatamente quando não podem acontecer. Por exemplo, quando você vai almoçar com um cliente, ele escolhe um restaurante japonês (porque é tendência, e o que é tendência é chique). É óbvio que você vai com um blusa branca e se suja de shoyu. Mas não há nada pior do que chover quando eu estou de sandália. Não há nada que me irrite mais do que ter meus lindos pezinhos molhados. Pode me molhar inteira, desmanchar a chapinha que eu fiz ontem, mas não molha meus pés. Eles escorregam dentro da sandália
. Assim é simplesmente impossível manter a elegância característica da minha pessoa. As calçadas de São Paulo já não são uma maravilha, com os pés molhados e escorregadios é praticamente o convite para um acidente de proporções imensuráveis.

Guarda-chuva
Deu pra perceber que eu não sou muito fã de chuva, né? Pois é, ainda mais quando se é mulher, carrega uma bolsa imensa cheia de coisas desnecessárias e ainda tem que andar com guarda-chuva. Eu não tenho a mínima coordenação pra isso. Nesses meus 24 anos de vida ainda não adquiri a capacidade de andar decentemente com guarda-chuva. Eu não sei se presto
atenção na chuva, na bolsa que vai molhar, no caminho que eu tenho que seguir. É uma loucura, parece que meu cérebro vai fundir a qualquer momento. É como mascar chiclete e descer escadas ao mesmo tempo, eu simplesmente sou incapaz. Por isso que às vezes eu prefiro andar na chuva mesmo. Tô nem aí.

O metrô de São Paulo
Eu cheguei a um ponto em que tudo me irrita quando se trata da convivência com outros seres humanos. Vamos combinar que eu não sou uma pessoa muito sociável, mas eu consigo me manter calma em algumas aglomerações. Baladas, shows e eventos em geral eu mantenho a classe. E depois de algum tempo utilizando o fretado como meio de transporte confesso que fiquei mais calma. Mas agora que tenho que pegar ônibus e metrô pa
ra trabalhar novamente meus nervos já estão à flor da pele. No transporte coletivo de São Paulo não há como manter a paciência. É um empurra-empurra dos infernos, gente folgada que se apóia em você pra ler livro, apressadinhos que te esmagam para entrar no vagão, gente que fica parada na porta com cara de paisagem enquanto você move montanhas (literalmente, só que essas são de gente) para descer na sua estação. Coisa linda de se ver. Achei que agora que eu tenho um horário bom para trabalhar (eu entro às 10h) me livraria disso, mas me enganei completamente. Já estou estressada. E olha que só há três dias eu voltei a essa rotina. Vamos ver quanto tempo meus cabelos ainda ficam na minha cabeça.

Gente escandalosa
Não há nada mais constrangedor do que quando você está no cinema, ou em uma livraria ou até mesmo no ônibus ou metrô e surge um ser ou um grupo deles que começam a zonear. Tipo, falar alto, dar risadinhas escandalosas e irritantes, fazer brincadeiras de empurrar um em cima do outro. Umas g
racinhas mesmo. Eu sinto um vontade louca vinda do âmago do meu ser de esganar um por um. Às vezes eu acho que não vou me controlar, mas até hoje ainda não cometi nanhum homicídio por causa disso. Quero ver isso acontecer um dia que eu estiver na TPM.

O trânsito paulista
Gente, por deus! Moro em São Paulo desde meus dois anos de idade. Já me acostumei com a loucura da cidade e até gosto do ritmo frenético das coisas por aqui. Mas ultimamente o trânsito está uma coisa horrorosa. Hoje mesmo, por exemplo, tivemos um recorde de mais de 200 km de congestionamento pela manhã. Esse índice dificilmente era registrado às 18h, quando a maioria das pessoas está voltando pa
ra casa. Há dias que o trânsito vem batendo recorde atrás de recorde. E não existe mais essa coisa de horário de pico. Olhe a Marginal do rio Pinheiros às duas da tarde, ou a Juscelino Kubitschek às oito da noite (como hoje) ou a Avenida Paulista às 10 da noite. Totalmente paradas. Sem dizer outras vias importantes de ligação entre os bairros. Está uma coisa de louco. Eu acho que um dia essa cidade pára. Sim, porque vai chegar um momento que não haverá espaço para tanto carro, ônibus motos e afins. E tem gente que concorda comigo. Tem uma previsão de especialistas que diz que esse dia será em 2011. Eu não duvido que seja antes. Por enquanto eu tento manter a calma e entoar mantras para ver se suporto ficar parada no mesmo lugar por horas.




Dominação talicoisística
Não satisfeitos com o *cof* estrondoso sucesso do blog *cof* apenas neste endereço, agora os colaboradores deste singelo sítio resolveram iniciar uma dominação em toda a world wide web. Sim, o Tali-Coisa agora tem uma comunidade no orkut. Porque quem é chique tem que ter uma comunidade no orkut. Acessa lá, cambada:
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=45432700
Ajudem a divulgar nossa filosofia para o mundo e repitam todos: "É deus no céu e nóis no corcel." Mais precisamente o azul calcinha ali do nosso logotipo.

quarta-feira, 12 de março de 2008

A Casa

Decidi que quero uma casa.
Não uma casa muito grande, com quarto de hóspedes e bidêzinho no banheiro. Eu nem gosto de hóspede, não minto pra você.
Mas eu quero uma casa com poucas luzes no teto e muitas luminárias nas mesas.
Quero uma mesa presa ao pé de uma janela. Assim a mesa não vai precisar de pernas e eu posso estender as minhas pernas sem tropeçar nas dela. Na mesa, um copo estilizado com canetas e afins. De dia, não quero o sol rasgando a janela. Quero uma luz amena, e só. As janelas precisam de vidro, assim, quando chover, eu posso ver as gotas escorrendo na vidraça. Cortinas, não persianas. Cortinas de menino.
À noite, posso desligar as luzes da casa e deixar acesa só a pequena luminária da mesa da janela.
Quero um sofá grande, bem confortável. Ao lado do sofá, um abajur. (É que assim dá pra ler encostadinho no braço do sofá.)
A sala só precisa de uma TV grande, e um tapete redondo e macio.
Prateleiras. Um monte delas.
Ah sim, e uma cama. De casal. ;)

terça-feira, 11 de março de 2008

Pedacinhos de mim




Prefiro café-com-leite, suco de laranja sem açúcar e all star velho. Gosto de esmalte rosa-choque, de blusas vermelhas e de andar descalça na praia. Odeio quem fala muito e não diz nada, quem pergunta quantas páginas o livro tem, quem julga sem conhecer. Adoro dias frios, o vento batendo nas árvores, as folhas no chão da praça, filme velho na televisão e pipoca com coca-cola. Não gosto de ter que dar explicações para tudo, de descobrir algo muito rápido, de me arrepender.
Gosto de desenhar flores, ouvir música no carro, não ter pressa, dançar escondida no quarto. Prefiro rock, canetas, livros, poucos amigos. Odeio correr, televisão aos domingos, falta de educação, salto fino e bolsa prateada na faculdade, falar com desconhecidos. Adoro dar presentes, calça jeans surrada, janelões no MSN, a galera do Vieira. Não gosto de fumaça de boate, de praias lotadas, de gente que joga lixo no chão e cospe na rua. Gosto de viajar, de reuniões com amigos, de idéias loucas. Não concordo que “Tudo tende ao tédio”, mas “Meu armário tende ao caos”. “Eu coro” e “Abro a geladeira para pensar”...(continua, ou não!).

segunda-feira, 10 de março de 2008

Por que eu odeio o inverno?


Estamos em março, daqui a duas semanas o verão acaba. Depois vem o outono, que não é tão mau assim. Bem mais tarde, lá em junho, começa o inverno. E eu já estou sofrendo por antecipação. Detesto o inverno, odeio passar frio. Tudo bem, eu sei que o Brasil não tem aqueles invernos gélidos da Europa, com camadas e mais camadas de neve. Mas eu moro no Rio Grande do Sul e o inverno daqui é rigoroso, para os padrões brasileiros. E, se existe alguma coisa que eu não entendo nesse mundo, é como alguém pode gostar da estação mais fria do ano. Não gosto e tenho meus motivos.

Porque os meus pés e as minhas mãos ficam sempre gelados
Quando eu encosto em alguém, me chamam de cadáver insepulto. Passo o inverno inteirinho com as mãos congeladas. Adoro dar uma de malvada e tocar no rosto das pessoas, de surpresa. Não é uma grande vantagem, mas preciso de me divertir com alguma coisa, afinal. Já os meus pés, coitados, ainda não descobri qual é o segredo de mantê-los aquecidos. Com uma meia só, eles viram picolé. Com duas, eles continuam frios. Com três meias ou mais (!), eles suam. Pés suados ficam molhados. Pés molhados ficam frios, muito frios. Acho que morri mesmo, e esqueceram de me enterrar. Se pelo menos eu hibernasse...

Porque eu moro num frigorífico
Não é normal ter que ficar encasacado dentro de casa, certo? Só se for na dos outros, porque aqui é questão de sobrevivência. Por que não temos calefação? Por quê? Por quê? Temos uma lareira, mas ela não esquenta todos os cômodos e ainda deixa o ambiente com cheiro de queimado. Classe é isso aí.

Porque o sol tira férias
Existe coisa mais linda, nesse mundo de Deus, do que um dia de sol? Durante os meses de frio ele até aparece, mas fica tão pálido, tão anêmico... Não é aquele sol de verdade. Dá uma peninha, um desânimo, uma preguiça... Tudo fica tão feinho... O jeito é esperar pelos dias mais quentes do inverno, o famoso veranico.

Porque as roupas são sem graça
Eu não nasci, definitivamente, para usar botas e casaco de couro (que esquenta droga nenhuma). Não sou um peão! Sou uma mulher que gosta de usar vestidos, saias, sandálias de salto alto. Meus pés estão sempre impecáveis e até são bem bonitinhos, delicados. Aí, chega o inverno e acaba com o meu prazer. Lá vou eu, passar longos meses de calça comprida e blusa de lã. Entrouxada. Dormir de pijama. Não mereço isso!

Porque eu me sinto injustiçada
Uma das coisas mais deprimentes, para quem está vestindo dois blusões de lã, três meias, duas calças e botas, é ficar sabendo que, amanhã, vai fazer 32 graus em Cuiabá. Essa notícia faz minha imaginação voar. Fico pensando no que eu faria numa temperatura boa dessas. Tomar sorvete, usar vestido de alcinhas, andar de pés descalços. Pior ainda é ver imagens do “inverno”, em certas partes do país. Ver as pessoas todas agasalhadas, até de gorro, porque está fazendo 17 graus. Nessas horas, me revolto e fico batendo boca com a tevê: “Desde quando 17 graus é frio? Quem me dera estivesse quente assim aqui! Ô gente que não sabe aproveitar a sorte que tem!”. Depois, levanto e vou tomar mais uma xícara de chá. Ajuda a esquentar as mãos...

Porque amanhece mais tarde e escurece mais cedo
Meu horário de trabalho é decente, não preciso levantar de madrugada. Mas já passei por isso. Era horrível sair de casa no escuro e voltar já com a noite fechada. A impressão que eu tinha era de que o dia passou e eu não vivi. Nada pode ser pior.

Porque tenho que aturar notícias sobre neve nas serras gaúcha e catarinense
Mais uma coisa que me faz bater boca com a tevê (sou doida, sim). Uma nevezinha à toa, que mal consegue cobrir os telhados das casas, e as pessoas lá, sorridentes, tirando fotos e se emocionando, como se estivessem em Aspen. E ainda fazem questão de aparecer no Jornal Nacional, dando tchauzinho para as câmeras! Odeio que me façam ficar com vergonha alheia.
Que venha o inverno, já que não há nada que eu possa fazer para impedir. Só espero que ele demore um bocadinho para dar as caras e que não seja muito rigoroso. Das duas, uma: ou eu aprendo a gostar dele, ou vou morar no Amapá.

sábado, 8 de março de 2008

Prêmio SIMATA da TV brasileira

A Tali-coisa corporation, associada À Descemãinhaordinária produções, orgulhosamente apresenta...



Prêmio SIMATA de piores da TV Brasileira 2007 (início de 2008)!!!!!


Categorias:

Simatou no teste do sofá (pior atriz)
Só ta lá por que é bonitinho (pior ator)

Simata, mas antes passa na fono (voz mais irritante)

Mimatou de vergonha alheia

Tirou a xerox, simata (pior imitação)

Simatou, mas voltou atrás (espírito de novela)

90210 (plastificadas)

Carreira meteórica, a que nunca sobe (sub celebridade)

Não mimata de rir... (pior humorístico)

Simata, doida (pior apresentadora)

Simata, doido (pior apresentador)

Simata, nem minhavó agüenta (pior novela)

Pode por... Na bunda? (programas que devem sair do ar)

Lavô de ouro (pessoa mais bela da TV)



Agora é com vocês:

Nos comentários, deixem suas sugestões de quem deve concorrer ao que. Se quiserem, também podem sugerir categoria, pois, diferentemente da TV, o Tali-coisa é democrático...

E ah, os votos não serão manipulados como no BBB.

quinta-feira, 6 de março de 2008

Mudanças

E aê, cambada!

Tudo bem por aqui?

Só passei pra dizer que minha vida está uma loucura essa semana. E acredito que a loucura será prolongada por mais alguns dias. Mas pelo menos é por uma ótima razão. Excelente, na verdade.

Vocês lembram quando no início de 2008 eu fiz minha lista de resoluções para o ano novo, certo? Então, uma dessas resoluções acaba de se concretizar. Eu consegui um emprego novo! Agora é correr atrás do carro e do namorado!

E por isso está uma correria. Tenho que deixar tudo em ordem na agência que eu ainda trabalho, fazer exame admissional, entregar documentos e essas coisas todas. Mas, enfim. Tô super feliz e vim aqui pra compartilhar isso com vocês, queridos leitores e companheiros de blog.

E eu só queria dizer que, por mais livro de auto-ajuda que isso possa parecer, vale a pena, sim, lutar por aquilo que a gente quer. Vale muito a pena.

Se eu sumir daqui (o que eu pretendo não deixar acontecer) vocês já sabem o por que. Vai ser um pouquinho mais difícil postar os textos, porque meu horário de trabalho vai ser meio maluco, mas vou fazer o possível pra não deixar as quintas-feiras abandonadas.

Um grande beijo pra vocês!

quarta-feira, 5 de março de 2008

O Dia em que [quase] fui Pisoteado por uma Vaca

Vacas, carneirinhos, gatos, muitos gatos, cachorros e mais algumas vacas.

Fazendinha Feliz do Ronald McDonalds? Não, ledo engano. Trata-se do cenário do campus universitário onde estudo. Lá se pode observar todo um arsenal de animaizinhos ruminando e entravando os caminhos de carros e pedestres.

Dizem que é por culpa do curso de Veterinária, que espalha suas crias pelo Campus. E é até bonitinho ver a relva pontilhada de bufalóides mal encarados, mas o fato é que depois de um dia desumano de estudos, me deparei com a figura de várias vaquinhas perto da Reitoria, e eu precisava passar por lá se quisesse voltar pra casa. Ocorre que uma delas, que tinha cara de vaca holandesa, protegia desesperadamente seu bezerrinho e me viu como uma tremenda ameaça. Ora, imagine... Ela me fitou como se dissesse “Ei, cara-pálida! Tira o olho do meu bezerrinho ou você vai se entender com meus chifres”. E eu fiz um grande esforço pra parecer estar dizendo “O que diabos eu iria querer com esse seu bezerro de merda E de merda? Vaca-louca, você...”.

Quando a danada veio em minha direção a plenos vapores, eu imaginei todo o escarcéu que haveria de acontecer. No dia seguinte, as manchetes nos jornais locais “Estudante Universitário Morre Pisoteado por uma Vaca”. Ou “Vaca-Louca Agride Mortalmente Estudante Universitário”.

Mais embaixo, os depoimentos dos meus amigos consternados “Era um amigo incomparável, nunca ameaçou nenhuma vaca aqui do Campus”; “Nossa, não tinha vícios, sempre passou longe dos búfalos e respeitava as vaquinhas contritamente”.

Talvez tenha sido esse momento de distração que estranhamente fez a vaca perceber que eu era lesado o suficiente e não valia uma pisadela sequer.

Agora eu aproveito pra deixar o clamor aos meus amigos: Gente, se eu morrer qualquer dia desses, por vacacídio ou o que quer que seja, favor não criar aqueles detestáveis profiles ‘dead people’ no orkut, ta? Isso é mais tenebroso do que morrer pisoteado por mimosas universitárias.

Vaquinha Universitária muito pouco amistosa

terça-feira, 4 de março de 2008

Dei o basta

Se eu tivesse um carro não passaria por isso. É o que eu sempre penso quando recebo alguma cantada ridícula na rua. Céus, ô coisa desagradável. Deve ter quem aprecie, mas prefiro passar sem.
Nem vou escrever aqui as tosqueiras que já ouvi, seria muito baixo astral para o blog. Ontem foi um caso sui generis: a primeira vez em que eu pensei que o cara pudesse ser um maníaco sequiçual.

Estava voltando tranqüilamente para casa, ainda não tinha anoitecido e eu só pensava em comer, tomar banho e dormir, a rua não estava totalmente deserta e logo na minha frente andava um senhor de aproximadamente oitenta anos. Então, um cara atravessa a rua e começa a andar atrás de mim – e começa a falar. Inicialmente eu não me importei, dentro de poucos segundos ele iria se calar. Só que nem foi o que aconteceu, e aí a coisa ficou mais preocupante: um velhinho na minha frente, um cara falando rápido e baixo um bocado de bobagens (podem reparar que geralmente a gente não consegue entender metade do que eles falam), sem contar que esse gostava de repetir “você arrasa”(oi?) e “posso ajudar?”(eu carregava uma sacola de supermercado) . A situação toda já demorava uns cinco minutos e eu pensava para que lado eu iria correr, o homem tinha um jeito de recém-saído do hospício. Quem me ajudaria? O velhinho?

Já estava perto do ponto de ônibus e tinha uma quantidade significativa de gente parada por lá, acho que com a proximidade de casa eu fui ficando mais raiva e o homem não desistia, então aproveitando a presença da galera que esperava o ônibus eu simplesmente dei um mini-surto na rua:
- Você quer me ajudar?

- Então sai de perto de mim, PORRA!
Sério, nem sei como eu tive coragem de gritar isso. Eu sou uma pessoa das mais tímidas possíveis e ainda por cima, aparento ter uns quinze anos. Quando contei minha mãe nem acreditou, ela é do tipo que rouba o ladrão que roubou a carteira dela (já fez isso mesmo, só pode ser doida) e que chama pivete para a porrada (quando tentaram roubar um relógio...). Credo. Prefiro não chegar nesse nível.
Não dá pra dizer que o pessoal no ponto de ônibus aplaudiu, mas teve gente que olhou feio para o imbecil. E eu cheguei em casa me sentindo leve, pelo menos o cara levou um susto.



Lembrou o Capitão Planeta, mas é o anel com spray de pimenta: loosho!

segunda-feira, 3 de março de 2008

Conversando com Mika (who?)

Adoro conversar com minha prima Mika. Nós moramos longe e nos vemos pouco, mas felizmente existe o abençoado MSN. Trocar mensagens instantâneas com ela é sempre uma aventura. A seguir, três historinhas de duas garotas lindas, simpáticas e solteiras (sabe Deus até quando).

Vassourada na cabeça dos outros é refresco
Mika:Ele é machista...
Luna:Como assim?
Mika: Ah, ele acha que serviços domésticos são coisas de mulher.
Luna:E levar uma vassourada na cabeça, é coisa de homem? Pergunta pra ele! Meu sonho é dar uma vassourada na cabeça de alguém! Queria ter uma daquelas de palha, sabe? Deve ser emocionante!
Mika: Tu tens cada sonho esquisito! E não é palha, é piaçava!
Luna:Ué, tem gente que bate nos outros com aqueles paus de macarrão... Só que aquilo machuca, né? Minha intenção não é machucar, só extravasar a raiva! Uma vassoura de palha não deve machucar... Nunca mais vi daquelas para vender!
Mika:Vou ver se encontro aqui. Se achar, te dou uma de aniversário! E é piaçava, pequena anta!
Luna:Ai, whatever! Mas adorei! Quero ganhar, sim! Mas vou deixar guardada, tipo, pra usar só em ocasiões especias... Quando eu quiser bater em alguém...
Mika:Por favor!!!
Luna:O quê?
Mika:Nunca vi alguém ficar contente por ganhar uma vassoura de aniversário!
Luna:Ah... Se eu ganhasse de um marido ou namorado, não ia gostar. Mas nesse caso é diferente.
Mika:Tu não podes ser certa da cabeça, guria!
Luna:Demorou pra notar, né? Mas tu podias comprar uma pra ti também! Criar uma nova tradição na família: mulheres que batem nos maridos com vassoura!
Mika:Ah, sim. Perfeito! Daí mesmo é que ninguém vai querer casar comigo...
Luna:Tansa! Ele só vai saber disso depois que casar!

Relação sem noção
Mika:Minha mãe demorou pra me dar um três-em-um.
Luna:Três-em-um?! Fala sériooooooooo! Há quanto tempo não escuto isso! Ó, tu tá denunciando a idade, viu?
Mika:De vez em quando eu acho que tenho espírito de velha!
Luna:Eu também... Esses dias perguntei pra uma pessoa se o namoro dela tava firme! Firme! Isso é pergunta que se faça?
Mika:Hahaha! Mas o pior tu nem sabe... A minha colega, esses dias, tava contando que ia parar de tomar pílula, porque terminou com o namorado e não tava mais tendo relação. Relação!!!
Luna:Relação? Que horror! Coisa mais tosca. Se dependesse da palavra, ninguém mais ia querer fazer sexo. Imagina só.
Mika:Hahaha! Imagina: “Vamos ter relação?”.
Luna:Olha:“Eu quero ter relação com o Brad Pitt!”.
Mika:Ah, isso eu também!
Luna:Aff! Não tô dizendo isso! Tô falando da palavra! Mas eu também queria, viu?
Mika:Certo! Imagina na locadora: “Moço, tem aqueles filmes de relação?”.
Luna:E no status do MSN, dá pra botar: “Ausente – tendo relação”.
Mika:Pronto! Relação é a palavra do momento!
Luna:Né? Vou divulgar!

Vó (quase) namorando, netas (ainda) a ver navios
Mika:Hmmm... Entendi tudo!
Luna:Tudo o quê? Não seja boba, como diz o Jorge!
Mika:Jorge?
Luna:É... Aquele que era a fim da vó. Ele sempre dizia: “Não seja boba!”.
Mika:Percebeu uma coisa?
Luna:O quê?
Mika:Até a vó tem pretendente!!!
Luna:Hahahaha! E nós somos hiper mega losers! Mas quais serão os segredos de sedução da vó?
Mika:Devem ser os vestidos floridos.
Luna:Nem. O segredo é convidar o pretê pra tomar café e ver o Sílvio Santos! Tipo, eles estavam sempre fazendo isso!
Mika:Bah! Será que tem alguma coisa afrodisíaca na voz do Sílvio?
Luna:Quem sabe? Mas já decidi: o próximo homem que eu quiser conquistar, vou convidar pra vir aqui em casa, tomar café e ver o Sílvio!
Mika:Mas tem que dar alguma coisa pro cara comer, né?
Luna:Uiaaaaaaaaaa! Mas já? Que indecência! A vó não aprovaria essa libertinagem!
Mika:Abobada! Ai, no tempo dos casamentos arranjados era bem mais fácil...
Luna: Ô, desespero! Bora mudar de assunto?

Depois de ler e reler nossos fabulosos (oi?) diálogos, quero deixar um recadinho para minha querida Mika. Fico muito feliz de poder compartilhar bobagens e divagações contigo. E mais feliz ainda por saber que não sou a única solteirona (palavra forte, essa) louca da nossa ilustre família. Vamos em frente, que a gente nunca pagou imposto para rir.

sábado, 1 de março de 2008

Ode to my sister

A luz do sol entrava pela janela e iluminava, de forma bastante agradável, todo o cômodo razoavelmente espaçoso.
Revistas estavam espalhadas por cima da cama bagunçada, o que denuncia que alguém ficou até tarde da noite fazendo testes de publicações para adolescente. Acima do criado-mudo, ficam porta-retratos estilosos , presentes de amigo-oculto, com fotos das amigas, um rádio relógio e muitos apetrechos de maquiagem.
Do outro lado, uma cômoda e uma mezinha antigas contrastam com posters da banda do “momento”. Na prateleira, filmes melosos como Titanic ficam ao lado de filmes da Lindsay Lohan (o favorito é Meninas malvadas).

Por que ela é assim... Um contraste
Ela é Barroca...
Ela é de um romantismo descolado...
De uma modernidade antiquada...
De uma irresponsabilidade totalmente responsável...
Ela tem um ar antipático e hiper-cativante...
É uma mistura de Regina George com personagens da Mandy Moore...
É boa, mas não é boazinha...
É má, mas não é perversa...
É piedosa, mas é vingativa (viu, não foi, Amanda?)...
Tem uma futilidade tão sensível...
É mega vaidosa, gasta um rímel por mês, quando sai de casa, mas nela, parece uma participante do No limite...
É amiga...
É sincera, porém ponderada...


Já fez judô, mas hoje não troca o ballet por nada...
Ri com tudo, coitada, parece uma lesa...
Protagoniza as situações mais engraçadas... A última foi ter sido injetada de valium por que estava dando piti no hospital ( “Ninguém me atende nessa merda!” Gritava ela)!
É do tipo de pessoa que quando chega, todo mundo diz oba!
É amável, mas não é melosa...
Não é melosa, mas chora por besteira...
É linda e sabe disso...
É uma verdadeira líder (disso ela não sabe) no estilo “O monge e o executivo”
Trata todos de forma igual... Mas os mais próximos ela trata na dinâmica “uma tapa e um assopro”.
Faz tudo pra ajudar, mas quando cansa... Manda é tomar no cu!
Quem a ama, faz tudo pra defendê-la...
Quem a odeia, não consegue atingi-la...
E eu a amo muito (mas nem sempre)...

(aí está ela e o cristal segurador de peito que torou no meio da festa...)






Ela ( esquerda) e o ex-ficante (tirando a foto) no bloco das das quengas...