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Inglês com ascendência escocesa, um amor arrebatado pela Irlanda e cidadania americana. Desta gororoba fleumática temos um dos maiores cantores de todos os tempos, Roderick David Stewart, ou simplesmente Rod Stewart, um dos patriarcas do pop rock.
Deu-se o luxo de ser londrino em dez de Janeiro de 1945, quando a Inglaterra provou que ainda tinha intacto o orgulho da época colonial. Seis meses antes do fim oficial da guerra, o que para muitos teria sido um presságio de sua influência e seu sangue quente, no pop rock. Rod tem muitas características latinas em seu comportamente, além da paixão pelo Celtic Football Club e de ser mulherengo incorrigível, tem muita facilidade em levar as ofensas para o lado pessoal. Também fala besteira e se arrepende como um italiano.
É o caçula de Robert e Elsie Stewart, que se mudaram da Escócia ara a Inglaterra, onde o pequeno Roderick deu seus primeiros acordes, chamando por leite quente. É o único inglês dos quatro irmãos. Como deveria ser com todos os garotos que demonstram talento claro para algo, a família o estimulou ao mundo musical, sem saber do sucesso monstro que faria em poucos anos, e duraria até os dias correntes. Mas não teve moleza. Queria ser artista, não queria? Pois conheceu a vida dura como pintor... de silk screen e até como coveiro. Foi preso em um protesto pelo desarmamento nuclear, foi deportado da Espanha por vadiagem, enfim, o cara viveu a vida adiodado nos anos sessenta, até tomar juízo... Mas não muito, ou não seria cantor.
Começou a cantar nos palcos ainda nos anos sessenta, no grupo Jimmy Powell & The Five Dimensions, ainda com o melhor que o frescor da década tinha a oferecer, mas entrando em uma época de decadência do optimismo em que o mundo precisaria de gente com essa bagagem. Sua carreira solo era, na época, parapela à participação no grupo Jeff Beck Group, e depois no The Faces, mas não chegou a entrar para o The Bookies. Foram várias bandas e rod ganhando fama e experiência, para poder rico e prestigiado sozinho. Aliás, começou a fazer sucesso demais para os integrantes do The Faces, que se morderam de ciúmes e chutaram o pau da barraca.
Freqüentador assíduo das paradas de sucesso, onde já tem cadeira cativa, sua marca registrada é a voz rouca e potente, que dá o tom melódico e meio saudoso mesmo às canções mais agitadas. Ele canta do coração para fora, porque tem emoção para emprestar ao que canta. Mas como vocês já viram, essa emoção toda tem uma queda pela encrenca, e ele já se desentendeu muito com jornalistas, chegando a ganhar o "troféu limão" de seus desafetos. Em que isso afetou seu prestígio? Em nada. O mulherengo continuou a cantar dentro e fora do palco como sempre fez.
Pai de oito, após três casamentos, Rod sabe o frio que dá na espinha só de pensar em ver um filho sofrendo. Ele mesmo já teve câncer, que ameaçou arruinar sua carreira, deixando-o mudo ou morto, o que para ele são a mesma cousa. Apóia a instirtuição médica City of Hope, que entre muitas outras, se dedica ao estudo e tratamento de cânceres.
Alternando picos e planícies, está trabalhando sempre, há mais de meio século, com alergia de apopsentadoria. Tem um lema trabalhõlatra: "Nenhum trabalho é muito grande, nenhum trabalho é muito pequeno e todos devem ser feitos com ternura, amor, humor, paixão e determinação". Essa determinação toda se ouve nas canções, e se vê nos shows caprichados. Mas ela foi em parte responsável pelo câncer na tireóide. Excesso faz mal, sempre. Ele não se importa em ser chamado de coveiro cantante, mas fica irritadiço se detratam seu trabalho. Se o alvo fer sua família, então...
Um modo seguro de se dar bem com ele, é andando na linha. Levar o trabalho à sério e a vida na brincadeira, sabendo relevar seus momentos de mau humor e reclusão, e estar sempre disposto a acompanhá-lo por mais um passo. Em suma, tem que ser amigo dele, ou então cai fora. Um sujeito alegre, fanfarrão e amigo dos amigos é o que ele tem a oferecer. Conviver com Rod Stewart pode ser um céu ou um inferno, a escolha é tua. Lembre-se de que a estrela ali é ele. Ele é hoje um dos homens mais elegantes do show business, algo como um tarzan musical, que deixa claro no penteado que se adaptou à civilização, mas não se esqueceu de suas origens selvagens.
Seu caçula é o ainda bebê Aiden, o segundo com a esposa Penny Lancaster, que os despeitados não cansam de lembrar que poderia ser sua filha. E ele não cansa de esfregar nas caras invejosas que dor-de-cotovelo tem cura. Enquanto todo mundo se apega aos seus rompantes, cada vez mais controlados com a maturidade, ele aproveita a vida e a família.
Extrovertido, uma vez declarou abertamente seu amor pelo Fluminense, nos anos setenta, quando estava no Rio de Janeiro. Não, não ouviram errado, no Brasil ele torce para o Fluminense Futebol Clube. Passionalidade pouca é bobagem!
No IMDb, clique aqui.
Website oficial dele, clique aqui.
Myspace do cantor, clique aqui.
Website da City of Hope, clique aqui.
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