Lynda Carter. A Mulher Maravilha por excelência |
Para quem não teve a experiência (muito rica de um lado, mas traumática por outro) de viver nos anos 1970, dou um resumo.
A heroína criada em 1941 (aqui e here) pelo inventor do detector de mentiras, invadiu a telinha de 1975 a 1979, vivida pela exuberante e ainda bela Lynda Carter (aqui e site oficial aqui). O site oficial, aliás, é de um charme e um bom gosto raríssimos entre as actrizes de hoje, inclusive com música de fundo de sua própria voz. Vale à pena visitar o dito e os perfís da moça nas redes sociais, para quem tiver. Aqui o vídeo do início da série, Ela era uma versão mais inverossímel de As Panteras, com super poderes e quetais, mas como elas representava a mulher moderna, forte e independente que todas queriam ser, mas poucas eram de facto. especialmente porque todas estas conquistas vinham acompanhadas de uma beleza muito acima da média,
Até o início dos anos 1980 as reprises ainda davam altas taxas de audiência. Abaixo uma mostra do que nós viamos e com o que nos aprazíamos. Os efeitos eram simples mesmo para a época, por isso a preocupação com o enredo e o roteiro era maior.
Bem, os tempos mudaram e a agressividade foi adicionada como ítem de beleza, na marra. Adrianne Palick (notícias aqui, aqui, aqui, aqui, here e aqui o site oficial) foi escolhida como a nova intérprete da heroína. E talvez tenha uniforme novo... heresia!
Não adianta dizer que a moça é bonita, mas longe de ser a beleza clássica que a princesa das amazonas exige, que Lynda Cárter ainda hoje dá troco, que ela não tem cara de heroína da era de ouro dos gibís. Inútil dizer que não se gostou, e eu não gostei, porque ela já foi escolhida e não tem volta. Resta torcer para que não façam à Diana Prince o que fizeram ao Super Homem, enfraquecer para parecer mais humano em vez de fazer um enredo que preste para o personagem. Abaixo uma amostra do trabalho da moça.
Apesar de nova, nasceu em 1983, não é exactamente uma novata. Entre suas participações em televisão temos também Smallville e Supernatural. O problema é o trabalho que se terá para adaptá-la ao papel, caso pretendam manter a integridade da personagem, porque algo importante já mudaram. originalmente ela é uma agente do governo, uma militar na segunda guerra, na primeira fase, e uma agente da inteligência dos anos setenta na segunda fase. A "nova" será presidente de uma corporação... Pode parecer pouco ou quase nada, mas o papél original mostra o que é a heroína, que abdicou dos privilégios de princesa para ingressar sem nenhum status no mundo deturpado dos homens. Como empresária eu não tenho certeza se o caráter será mantido, ou se ela aproveitará isto para caçar especuladores plantadores de crises internacionais. Quase improvável.
Adrianne Palick |
Não serei injusto com a moça, ela é bonita, não é pior do que nenhuma das actrizes das novas gerações, talvez até surpreenda se tiver disciplina. Já posou em "ensaios sensuais", o que significa que está em boa forma física, mesmo que o photoshop tenha sido necessário. Como a imagem mostra, um pouco de tintura resolve o problema de cabelos louros, enfim, a aparência de garota antenada, que nada tem a ver com a heroína, não me preocupa. O que realmente me preocupa é a produção, que sempre tem ciúmes de personagens da estirpe da Mulher Maravilha, que já se tornaram bem maiores do que os estúdios que já os filmaram. E nossa heroína é muito maior do que os estúdios, do que as emissoras e do que as editoras picaretas que publicam versões emasculadas, para adolescentes viciados em agressividade. É fácil fazer um bom trabalho com um personagem assim, tanto quanto arruinar a reputação de toda uma equipe de filmagem.
Para quem não tem noção do prestígio da Mulher maravilha, existe até o Wonder Woman day (see here) bancado pelo Wonder Woman Museum, see here.
2 comentários:
Ah, Nanael!
dá uma chance pra menina!
Não esqueça que ela é praticamente uma xará minha... rss!
Eu? Quem sou eu? um funcionário público que acorda às cinco da matina para vir trabalhar em condições precárias. Por mim, tudo bem, tem-se a chance, mas que essa bomba vai estourar, ah vai!
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