http://madmikesamerica.com/ |
Ela já é avó e continua linda, com sua voz cristalina, aveludada e possante como um Corvette.
Vinda ao mundo em 26 de Março de 1944, pela cidade de Detroit, Diane Ernestine Ross (aqui, aqui, aqui e facebook aqui) ficou famosa no grupo The Supremes, de onde saiu por causa de ciúmes e egos inflados, pois ela já tinha então uma carreira solo de sucesso e a animosidade era insuportável.
O facto é que Ross desempenhava múltiplas tarefas com competência, não só a de vocalista, mas também cabeleireira, costureira, figurinista e váias outras, dando ao The Supremes um visual próprio, diferenciando-do dos demais grupos de garotas que já na época proliferavam nos palcos americanos. Ela ainda está na activa, o grupo é só saudades. 14 de Janeiro de 1970 marcou a separação definitiva, com uma apresentação de "Diana Ross & The Supremes".
Com tantos talentos, ser actriz não foi dificuldade, como em "Lady Sing the Blues". Os críticos a ridicularizaram, pois a protagonista por ela representada era ninguém menos do que Billie Holliday, de quem Ross não é uma grande fã. Mas ela deu conta do recado, focando a entonação de Billie em vez de tentar imitar sua voz.
Uma amostra de seu poder foi o apoio ao grupo The Jacksons Five, especialmente de Michael, de quem era praticamente uma madrinha.
Diana não escapou das drogas, como quase ninguém do mundo artístico escapou nos anos setenta, mas conseguiu livrar-se delas e retomar suas duas carreiras principais, a de diva da canção e de mãe; cinco filhos e um neto. Sua vida é tão salpicada de lutos trágicos quanto do amor de seus fãs. Seu público é muito eclético, mas é também seletivo, porque não é qualquer um que gosta de ver uma negra no posto de diva, bem como tão poucos são os que aceitam que uma cantora inspire seus sentimentos mais secretos.
Um dos grandes diferenciais musicais de Diana Ross é ser sempre moderna, tomando o cuidado de não seguir modismos. Ela não quer viver de bailes da saudade, cantando sucessos dos anos sessenta, embora os execute quando quer. Ela se mantém jovem com o passar dos anos renovando a si mesma e ao seu repertório, sem preconceitos com novas sonoridades e estilos, até porque seu nome é sinônimo de festa dançante. Sua aparência e sua voz amadureceram, mas estão longe de poderem ser chamadas de velhas.
Segue novas tendências, mas não se submete a elas. Sua classe e bom gosto estão claros em seu website oficial (aqui). Dá-se o direito de ser saudosista de vez em quando, sem se deixar dominar pela melancolia, afinal é uma diva, uma sobrevivente da espécie em franca extinção. Mesmo as saudades canta com brilho, como "Missing You", em que chora cantando a perda do amigo e também cntor Marvin Gaye, e recentemente o filho postiço Michael Jackson.
Mas a minha preferida de Lady Ross é "Do You Were Know You're Going To?", por motivos absolutamente particulares.
4 comentários:
Bela escolha. Sou fã e adoro ela.
Beijocas e bom fim de semana, meu querido amigo.
Agora, ouvirei a diva.
+bjs
Só eu a achei a cara da Ophrah?
História bonita de superação :)
Bjs
New, ela é uma diva.
Letícia, a imagem é de um especial do programa da Ophrah, amiga de Ross.
Diana é maravilhosa, como poucas são.
Postar um comentário