segunda-feira, 26 de setembro de 2011

De volta pra casa - III

Como havia prometido, hoje escrevo a respeito de filmes sobre a temática do regresso ao lar, que, aliás, existem aos montes. Sobre bichos que voltam ou tentam voltar ao lar, então, nem se fale. Eu, lógico, já assisti a vários deles. Daí que vou citar alguns de que gosto muito.

Cãezinhos, como em "A Incrível Jornada" (tanto o original de 1963 quanto a refilmagem de 1998) baseado em uma das muitas histórias de cães que reencontram seus donos e/ou lares sempre me fazem lacrimejar. Não tem jeito, eu sempre caio no conto do cachorrinho. Só a filmes de bichos atletas é que sou (quase) imune.

A busca do lar, da companhia do dono é um dos motes de Paulie, que, confesso, toda vez que repete e que eu tenho oportunidade assisto. Sim, eu tenho uma lista de filmes repetidos a que já assiti repetidamente.

É a história de um pagagaio que fala - mesmo - e ensina uma menininha a falar. A intolerância do pai afasta o bichinho, ele se perde por aí, vai parar até em shows com mariachis, num laboratório... mas aí reencontra a menina, já adulta e... não, não conto o final. Mas ele volta pra casa - e ela é a casa dele.

Por falar em filmes que repetem e que gosto de assistir, o "De volta pra casa" é praticamente obrigatório. Divertidíssimo, trata-se da história de um padrasto que leva um garoto "aborrecente" à casa da mãe. Com cenas excelentes, como quando eles estão numa casa de caridade comendo e o menino arruma sua mesa toda cheia de detalhes.

É um filme que, sem ser cansativo e cheio de discursos e lições de moral, acaba falando sobre disciplina, coragem e lar. Outro que tem o tema do retorno é o bacana "Conta comigo", em que um bando de garotos sai de casa pra tentar encontrar um cadáver, suas venturas para ir e suas encrencas para voltar. Tem uma das músicas mais legais que conheço como tema (Stand by me). O final desse filme sempre me causa arrepios, não importa quantas vezes eu o veja.

Mas a maior lenda de todas nesse sentido é O Mágico de Oz. Acredito que não preciso descrevê-lo aqui, mas Dorothy descobre que...

Definitivamente, a casa não é necessariamente onde moramos, nos falam os filmes.
E eu concordo com eles.

4 comentários:

Nanael Soubaim disse...

Belas mini resenhas. O Mágico de Oz dispensa qualquer comentário.
Mas filminhos do tipo "Bunge! O cãozinho ninja arrepiando em Las vegas" eu me recuso a ver.

Adriane Schroeder disse...

Né?
Tb odeio filmes de cães-que-fazem-tudo-e-detonam-todas.
Obrigada pelo elogio!
:)

Nanael Soubaim disse...

Partilhei no Facebook, já tem dois acessos.

Adriane Schroeder disse...

Opa!
Legal, obrigada!
:)