sábado, 1 de outubro de 2011

In memoriam; Minnie Riperton



Em oito de Novembro de 1947, quando o mundo ainda vivia a euforia do fim da guerra, e se preparava para as festas natalinas, veio ao mundo Minnie Riperton. Foi levada de nós em doze de Junho de 1979, pelo monstro ainda subestimado do câncer de mama.

Era a caçula de oito filhos, de uma família com tradição na música. Tendo iniciado na dança, sua voz aguda e adocicada, com uma gama extraordinariamente grande de tons bem executados, exibiu seu talento logo cedo, e os pais a encorajaram à carreira.

Embora talentosa, não era simplesmente uma artista intuitiva, ela teve boa formação, dedicou-se com afinco a cursos de respiração, dicção, e fraseado. Sua professora, miss Marion Jeffery, conseguiu extrair daquela jóia todo o brilho que podia refletir. Confiava tanto na pupila que a mandou estudar clássicos, embora Minnie tenha se interessado cedo por soul, rhythm and blues e rock.

Ela participou do grupo The Gems e depois The Rotary Conection, mas teve sua carreira solo. O grande sicesso de sua vida era quase um resumo do que era Minnie: Loving You.

Casou-se com o compositor Richard Rudolph, com quem teve Marc e Maya, esta que se tornaria comediante de televisão.

É fácil encontrar suas músicas em sites de cifras e canções, pois a única Minnie que compete com ela em prestígio é a namorada do Mickey. Já fiz um texto a seu respeito, em janeiro, este aqui, ums psquena poesia para a moça que se comportou como boa cidadã e profissional dedicada, sem arrombos públicos ou escândalos para denegrir sua imagem. Provavelmente este é seu segundo maior legado, talvez quase tão precioso quanto sua obra e seu talento, porque de bons cidadãos fazendo sucesso por meios nobres, o mundo em que vivemos carece mais do que de água e filtro solar.

2 comentários:

Adriane Schroeder disse...

Admiro intensamente a amplitude de seu alcance musical.

Nanael Soubaim disse...

Sem contar a boa pessoa humana que raramente é mostrada em notícias, sempre faço questão de mostrar o quanto posso a humanidade de um artista.