Imagem de divulgação. |
Fundado em 2007 por alemães de Berlim, o The Baseballs (aqui e aqui) se caracteriza por gravar músicas actuais, suas e consagradas por outros, no estilo dos anos 50/60. Seu mérito é conseguir fazer adaptações muito bem feitas e não cair na caricatura. A inspiração em Elvis Presley é nítida e bem aproveitada.
Os vocalistas assumem apelidos americanos, são eles: Sam (Sven Budja), Digger (Rüdiger Brans) e Basti (Sebastian Rartzel), guarnecidos pelos instrumentistas Lars Vegas (sem gozação, é este o nome dele) à guitarra, Klaar Wendling ao contrabaixo, Jan Miserre ao piano e Tomas Svensson na bateria.
Os três rapazes têm boas vozes, cantam com competência e seus clipes têm o primor típico dos alemães, são carregados de bom humor, satirizando com bom gosto e inteligência as belas cenas de época, e contando com muitas cenas da época. A qualidade de sua obra foi reconhecida rapidamente pela JMC Music e Warner Music, que não titubearam em recrutá-los.
Seu maior sucesso é a versão sessentista de Umbrella (aqui) de Rianna. Para quem conhece a música, fica difícil reconhecê-la na versão, mas consegue se prestar a devida atenção, mas quem não conhece realmente acredita ter sido gravada hà mais de quarenta anos. Eu conheço a original, pessoalmente prefiro a versão; nenhuma surpresa para meus amigos.
Uma canção que merece atenção e lugar na pista de dança é "Hello" (primeiro single) que empolga quem não tem medo de parecer velho e quer balançar o esqueleto com algo que estimula mais do que o baixo ventre. A bem da verdade, por apelar à alegria, e não aos instintos pubianos, esse trabalho vintage acaba se tornando muito maias jovem do que o que se acostumou a ser chamado de "jovem e descolado". The Baseballs não é descolado, é autêntico.
E como quem sabe faz ao vivo, eles têm agenda cheia na Europa, com shows (aqui e aqui) que conseguem lotação sem dificuldades. Além da alta qualidade musical e de produção, os preços são razoáveis, variando de vinte a quarenta e seis Euros e vinte centavos... Muitos shows agendados já esgotaram sua lotação.
O grande segredo do grupo certamente é não inventar, nem tentar reinventar o rock'n roll. Ritmo, instrumentação e visual de todos os sete são de época, produzidos com o comedimento de quem quer fazesr uma visita ao meio de século passado, não ir a uma festa de halloween.
Em plena era de pirataria imensamente facilitada pela informática, eles colecionam discos de ouro e platina. E por falar em disco, a loja do website (aqui) conta inclusive com disco de vinil, gravado ao vivo em um show na Finlândia. É mole ou quer mais? Claro, também há downloads para iTunes, camisetas (vinte Euros) e tudo mais.
Na página de vídeos (aqui) do site é repleto de pérolas, vale à pena desperdiçar algumas horas de folga nela. Assuntos importantíssimos como programas de auditório de fim de tarde no meio da semana, reality shows e novelas Control-C + Control-V podem esperar um pouco. Sugiro o vídeo do show com dançarinos, moças e rapazes, ao som de "Hello", é fantástico.
Como descobri esse grupo? Um amigo no Facebook publicou uma nota a respeito, em seu perfil. Eu faço uso útil de redes sociais.
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