segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Ai, que agonia!

Por mais desprendidas que sejamos em relação à vaidade, não tem jeito. Em um momento ou outro, temos que cuidar da beleza. Se não ficamos realmente belas, pelo menos mostramos ao mundo uma aparência apresentável. Para isso, temos que fazer alguns sacrifícios. Sentimos dor, agonia, vontade de largar tudo pela metade. Só não o fazemos porque a outra alternativa é ainda pior. Ou alguém aí gosta de sair na rua parecendo uma mulher de Neanderthal?

Pensando nisso, enumerei algumas das coisas que mais detesto fazer, em relação à aparência, a fim de ficar "decente".

Lavar os cabelos no salão

Não existe nada mais desconfortável do que ficar sentada naquela cadeira-lavatório, com o pescoço dentro da “bacia”. Nessas horas, a gente percebe que os nossos músculos, nervos ou que quer que seja têm vontade própria. E o quão antinatural é ficar naquela posição. Quanto mais você se incomoda com a sensação, mais a lavagem dos cabelos tende a demorar. Parece que você é uma mendiga que não lava o cabelo há meses, e não uma moça limpinha, de tanto que o cabeleireiro esfrega, enxágua, repete o xampu e reinicia todo o processo. Ao levantar, você se sente como se tivesse ido a 30 shows de heavy metal em uma semana.

Tirar as sobrancelhas com pinça

Não dói quase nada, mas incomoda muito. Não acaba nunca. Você tem que ficar de olhos fechados, se alguém tirar a sobrancelha para você. Ou tem que ficar de olhos abertos, quase com o nariz colado no espelho, se for você mesma que fizer o trabalho e for míope. Fico extremamente agoniada com aquela sensação de microagulhas pinicando a minha pele. E com a demora do processo. Sempre tenho que me controlar para não levantar e sair correndo. Resolvi esse problema depilando as sobrancelhas com cera. Dói menos e é mais rápido. Dizem que a pele da pálpebra é sensível demais para isso. Tô nem aí, baby. O que eu não quero é passar trabalho.

Lixar as unhas dos pés

Que agoniiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiia!!! Pra que perder tempo lixando unhas menores que uma ervilha? Quem é que vai notar que elas foram lixadas? Ninguém. Mas eu me submeto a isso a cada quinze dias (ou quando não chove, ou quando não está frio demais, ou quando não me dá preguiça). A solução? Lembrar de mencionar esse fato à manicure, dizer a ela que se preocupe só com as unhas do dedão. As outras são café-com-leite, cortar com a tesoura já chega. Será mesmo?

Lixar os pés
Parei com essa bobagem! Meus pés nem são cascudos, nem rachados. Pra que ficar lixando? Tenho cócegas e odeio sentir cócegas. Um bom exfoliante, uma vez por semana (ou quando não chove, ou quando não está muito frio, ou quando não me dá preguiça) é mais do que suficiente.

Limpar os “cantinhos”, depois de pintar as unhas

Um dia ainda vou criar uma comunidade no Orkut: “Eu odeio tirar os cantinhos”. Os motivos: dá uma trabalheira danada, não termina nunca, nunca fica perfeito, às vezes o esmalte fica encruado e não quer sair nem com reza, às vezes o esmalte sai de onde não deveria sair. E dá uma agonia, claro. Sempre a agonia. Já tentei pintar as unhas borrando o mínimo possível e funcionou às mil maravilhas – na mão esquerda. Se nós fôssemos seres realmente evoluídos, seríamos ambidestros. Fica a dica. Tenho em mente um método revolucionário para a limpeza dos cantinhos. Se der certo, dividirei com o mundo. E não estou falando de tirar tudo no banho.



Depilar as pernas

Com cera, dói. Com lâmina, eu sempre me corto. Creme não remove pêlos porcaria nenhuma. O que fazer? Eu optei pela cera, porque dá menos trabalho. Não tenho que fazer nada, só ficar deitada e gritando da boca para dentro. Ainda assim, é melhor do que sair do banheiro com as pernas banhadas em sangue (exagerada). Se fôssemos seres realmente evoluídos, os humanos do sexo feminino não teriam pêlos nas pernas. Fica a dica.

10 comentários:

Nanael Soubaim disse...

Sexo frágil é aquele que precisa de viagra para funcionar, se deixa ficar careca, barrigudo e ainda se acha sexy... talvez para uma orangotanga.

Adriane Schroeder disse...

Eu sou descendente de índios ( o sobrenome germânico é um oferecimetno de meu pai), tenho poucos pelos(agora sem acento, gah).
Mas tenho agonia de tudo o que tu falaste. Corro do cabelereiro, sou uma vergonha (/Casoy).
Por favor, quando vocês me conhecerem, não olhem para minhas unhas.

Anônimo disse...

Não faço as unhas dos pés. Tenho medo de arrancarem pedaços, urgh. Só faço cortar (ninguém merece unhona nos pés, valei-me) e pintar (renda pride).
O lance da sobrancelha com cera é que o puxão acaba "amolecendo" a pele e fazer com muita frequencia provoca o "desabamento" das pálpebras, um lance desses.

Josei disse...

Eu sou adepta do "do-it-yourself" porque fazer tudo isto já me dá agonia, mas ter alguém fazendo isto por mim é ainda pior. Claro que, em ocasiões especiais, não tem escapatória, então o jeito é fechar os olhos, fingir que não estou sendo torturada e torcer para tudo acabar logo.
Eu acrescentaria na lista de agonias fazer chapinha/baby liss (com aquele medão de ter as orelhas queimadas), passar lápis no olho e tirar cutícula.

Luna disse...

Cês viram meu palitinho de metal? Comprei pq palitinho de madeira me dá agonia. Tô começando a achar que eu sou é muito fresca! Hahaha!

E eu nem sabia que pêlo não tem mais acento!

Edu disse...

Quando eu faço o pé (sim, eu faço o pé... E eu não sou gay) eu fico agoniado. De mexerem no meu pé.

É pior que sessão de tortura chinesa.

Mas antes assim que aquela coisa feia e cheia de unhas encravadas.... bjsmiliga.

E como sempre, ótimo texto, Deb ;)

Luna disse...

Ah, e eu já queimei a orelha! Nem faço chapinha, gosto dos meus cachos (menos quando eles ficam Maria Bethânia pride).

Bárbara Ribeiro disse...

Adoro lavar a cabeça no salão... até durmo. Mas mexerem no pé é mesmo algo insuportável.

Nanael Soubaim disse...

Ai, que agonia! Cadê Dave? Elmo? Meg? Fio? Onde está Wally? Teremos que mudar o nome do blog para De Vez em Coisa.

Rafaela disse...

Eu fiz o terceiro comentário do post.
Agonia é a prova que eu farei amanhã, Nanis :)