Poderia dizer...
Não acredito em engenharia genética. Não que os genes não existam, não que tenham influência (têm muita) na vida de uma criatura. Vejam bem, nestes oito anos de saúde pública o que mais vi foi médico sendo (no mínimo) notificado por intermediação de receituário, que é proibido. Não são raros os casos em que o indivíduo que fez o juramento de Hipócrates se torna um hipócrita juramentado e simplesmente vende o paciente para o laboratório que pagar a maior comissão, infelizmente algo quase impossível de ser provado. Tendo isto, vou às anteriores. Fazendo promessas a torto e a direito, os fulanos alardearam que estavam desvendando os segredos da vida, devassando o genoma humano. Patente atrás de patente, sendo que nenhuma (até onde sei) é aberta, se apossaram do conhecimento que já estava lá quando eles chegaram. Juravam que todo este trabalho tornaria a vida melhor, que fabricariam felicidade em laboratórios. Tantos anos depois, as pessoas estão é mais tristes, mais deprimidas, mais gordas, mais dependentes de sensações físicas para não darem cabo de si mesmas. Doenças já erradicadas estão tendo sua fase vintage em uma população que, não bastasse a precariedade nutricional, não tem mais nenhuma resistência às vovós infecciosas. Indústrias do belzebu fabricam sementes que se suicidam, tornando o productor perenemente dependente de novas compras, talvez até nações inteiras. Para o que não presta, a tal genética conseguiu proezas, para justificar o dinheiro que o povo investiu, necas de pitipiriba.
As reais benesses da genética, na realidade, foram conseguidas na produção de animais e plantas, apenas refinando o modo antigo de se fazer a seleção das matrizes. A vantagem de se escolher tudo pelo microscópio é se aumentar a precisão e reduzir os prazos, o que barateia o processo, mas se não há esses problemas, e em comunidades isoladas não há, dá para se fazer a seleção à moda antiga. Sim, clonaram ovelhas... descartáveis. Experiência que caiu no esquecimento do público. Sim, há experimentos de vacinas e transplantes... em ratos. Isto se faz há mais de um século, na base da tentativa e erro, desde o tempo em que um médico valia o diploma que tinha.
Lembram do coreano que dizia ter clonado um cão, e estava praticamente fazendo uma linha de montagem? Não. A maioria não se lembra, mas é fácil encontrar, basta digitar "micos da ciência" ou "charlatanismo da genética", filtrar bastante e ele estará lá. Pois é, quem se lembra também se lembra que ele forjou tudo. Quem não garante que o resto também não foi forjado e o calaram para que as investigações não se alastrassem? É muito dinheiro em jogo, são trilhões de dólares, muito mais dinheiro do que tua esposa, tuas filhas e tua sogra juntas podem gastar se voltarem a ser bebês e começarem do berçário. Se de uma hora para a outra descobrirem que não é nem metade do que alardeiam, muitas corporações quebram.
Lembram das lições do antigo segundo grau (já que os "estudantes" de hoje não precisam nem estudar para passar) dos genes dominantes e recessivos? Como tudo o que escrevi acima, para isto a vida prática, a vida real, a vida plausível e vivenciável me deu muitas provas contrárias. Conheço negros que tiveram filhos muito brancos, sem albinismo nem adultério. Sei de negros que se casaram com orientais e tiveram todos os filhos com a cara da mãe. De gente muito branca que trabalhou a vida inteira na roça, sob o sol ardente, e morreu muito tarde, de velhice mesmo. Ninguém me explica, simplesmente dão de ombros e tentam esquecer. No máximo dizem que os genes apresentam tendências, somente tendências... Lembram do "Os astros predispõe, mas não impõe"? Pois é.
Depois que comecei a lidar com a parte suja da "ciência", nenhuma notícia ruim que vier dessa gente me surpreende. Quem paga tem as pesquisas que quiser, com os resultados que quiser, os laudos que quiser e ainda compra espaço na mídia para divulgar como "A verdade dobre isto ou aquilo".
Tive problemas na mais tenra infância, muitos problemas. Médico nenhum resolvia de verdade. Sabem o que me ajudou? Simpatias e benzeduras. Coincidência? Não, a situação era específica demais. Sugestão? Nem pensar, eu era um bebê, não havia como me "convencer" de cousa alguma. Se deram explicações "plausíveis e racionais"? Não, nenhuma.
Minha experiência na saúde pública me provou que homeopatia funciona sim, mas hoje há poucos homeopatas de verdade, a maioria só entra no ramo pelo dinheiro e esquece o que se ensinava de pai para filho, como a ética.
Poderia dizer...
O homem jamais pisou na lua. Tudo foi uma farsa bem intencionada para dar satisfações ao povo americano, depois do tapa que os soviéticos deram em suas caras rosadas. Eu não duvido que um foguete tenha decolado, que tenha saído da atmosphera, ma daí a ser tripulado vai uma grande distância. A União Soviética era uma ditadura, podia fazer o que bem entendesse com o cidadão que não se poderia reclamar. Os Estados Unidos são uma democracia, existem limites para as atrocidades que o Estado pode impor mesmo aos militares.
Não foi uma vez, foram várias em que especialistas disseram que as missões Apolo poderiam ter sido feitas por máquinas, a um custo muito inferior e sem riscos à vida. Quem garante que não o foram? Existem teorias da conspiração canhestras, que são alimentadas pelos próprios governos para desacreditar as denúncias legítimas. Tantas viagens tripuladas não seriam suficientes para que hoje o turismo espacial fosse uma rotina, ainda que só para os ricos? Eu acredito que sim. Se realmente tivessem levado aqueles fulanos para a lua, todos eles em todas as missões, os avanços conseguidos já teriam nos permitido eliminar a dependência do petróleo. Não, as petrolíferas não precisariam temer, o óleo mineral tem muito mais utilidades a preços bem mais atraentes do que a combustão interna.
Alguém pode dizer que os soviéticos jogariam farofa no ventilador se fosse mentira. Caros, o desmantelamento da União Soviética mostrou que grande parte do arsenal nuclear era falso, eram mísseis vazios feitos para impressionar nos desfiles. A CIA sabia disso e com certeza esfregou esta fragilidade na cara deles, para se prevenir. Não nego os avanços das missões espaciais, de modo algum, a órbita é perfeitamente atingível sem grandes riscos. Daí a viajar um segundo-luz é brincar com a minha inteligência. Com tanta espionagem que ainda hoje existe, facilmente o Brasil também já teria conseguido tecnologia para mandar alguém para a lua... Tenho uma lista enorme de quem poderia ir e por lá ficar.
Além do mais, o povo ficou feliz. A indústria faturou e gerou muitos empregos bem remunerados, foi bom para todo mundo. Foi uma era de prosperidade e optimismo difícil de se encontrar na história. A Casa Branca tem todos os motivos do mundo para manter a ilusão. Um dia, quem sabe, consigamos colocar nossos pezões no satélite. Talvez eu mesmo testemunhe o facto histórico.
Eu poderia dizer e afirmar tudo o que escrevi acima. Na verdade eu sei porque a genética e os programas espaciais enfrentam tantos problemas, e nada tem a ver com os coitados dos cientistas, que são os mais cobrados e mal pagos nessa história toda.
Os tratamentos genéticos ainda não deram as respostas desejadas porque realmente não houve tempo. Eles descobriram qual idioma ele fala, agora estão tentando aprender o idioma, sem mestre. E pasmem, muitas "palavras" deste idioma ganham significados completamente diferentes entre si com uma vírgula fora do lugar.
As viagens espaciais não são rotina até para pés rapados por questões políticas. A mesma tecnologia utilizada para ir à lua poderia nos levar às profundezas abissais dos oceanos, se a mentalidade podre, arcaica, limitada e paralítica dos políticos não atrapalhasse. Em ambos (e muitos outros) casos, falta mais vontade política do que qualquer outra cousa.
Eu falei que não acredito e dei razões, depois que acredito e também dei razões. Acreditem na segunda fase, e na parte testemunhal da primeira. Apesar dos pústulas que as indústrias corromperam, a maciça maioria dos cientistas é de gente dedicada e sincera no labor de suas missões no mundo. É tudo questão política. Políticos não sabem porcaria nenhuma de cousa alguma, mas têm um orgulho transbordante e não admitem que um "reles cidadão" com pós doutorado em partículas reversas trabalhem e vivam melhor do que eles.
Eu já disse em algum texto, não lembro qual, e repito que já fui ateu. Mais ateu do que o plástico ordinário deste teclado. Conheço ambos os lados. Os mesmos argumentos que um cidadão simples usa para duvidar das conquistas científicas, os ateus radicais usam (com outra roupagem) para atacar tudo o que lhes foge à compreensão. Eu não acreditava porque não me convencia, fui convencido por mim mesmo após provas suficientes e consistentes me terem sido apresentadas. Como na genética, provas desse tipo são quase sempre pessoais e instransferíveis, por isto só convenceram a mim, outros seriam convencidos por outros meios, todos diferentes entre si. Eu não acreditava, mas respeitava. Do mesmo modo como hoje respeito a não crença, porque sei muito bem como é ter um fanático, que mal sabe interpretar uma frase simples, repetir ad infinitum a mesma ladainha de recompensas, com as quais eu não contava e castigos que eu não temia. Minhas psicólogas sabem o quão dura é minha cabeça e o quão resistente eu sou àquilo que não me interessa, sou virtualmente imune à hipnose, sou o tipo que os publicitários odeiam porque uno o raciocínio tremendamente crítico (e cri-cri) ao conhecimento de causa, especialmente quando o assunto é indústria. propagandas podem me encantar, mas nenhuma me convence a comprar algo se eu não estiver precisando daquilo. Não, meus amigos, ninguém colocou na minha cabeça que "superstições existem", todos tentaram e ninguém conseguiu. Eu sei o que é uma superstição. O que os radicais (teístas e ateus) entendem como "Deus" é uma superstição, como para tudo mais o que a "ciência formal" detrata sem se importar com quem ofende. Aos dois grupos eu digo e reitero quantas vezes se fizerem necesárias: Deus não existe, Deus é; a própria existência é sua criação. E entre o capricho de um louco que quer caminhar no ar, e preservar a integridade de um planeta que precisa da gravitação em vigor, Ele prefere te deixar estatelar no chão.
Crêr cegamente ou descrer raivozamente é um problema psicológico (porque psicoterapia eu também comprovei que funciona, as drogas que me passaram só me fizeram mal) e pode ser resolvido facilmente, se as partes quiserem. Para mim, que tive um pouquinho, só um pouquinho de humildade para admitir que não detenho a verdade em minhas mãos, funcionou que foi uma beleza, não me suicidei, o que para alguns pode não ser óbvio.
Ainda faremos viagens espaciais como quem vai de São Paulo à Santos, ainda seremos curados de moléstias hoje gravíssimas com uma simples consulta médica, ainda pagaremos a um pesquisador mais do que a um vereador. Tenho fé em Deus e nas pessoas de boa vontade que sim.
Peço então a ambos os lados, encarecidamente, que cessem de tentar me converter às suas convicções, parem de aporrinhar a minha paciência taurina. Ela é grande, mas é finita.
3 comentários:
As pessoas esquecem que argumentar não é doutrinar, nanael, por isso ficam nos apurrinhando.
Lindo texto!
O ateísmo radical também é um dogma, tanto quanto o fundamentalismo religioso; são iguais.
Uma lista de quem poderia ser levado à lua sem passagem de volta?
Hahahaha! Tadinha da Lua!!!!
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