Frank me deu a missão de escrever sobre o nosso vídeo preferido de todos os tempos, aquele do Velho que comeu e não pagou.
O vídeo não é nenhuma novidade, está no Youtube há pelo menos dois anos, mas nós não conseguimos mais viver sem ele. Nunca houve nada que combinasse mais com a gente. Somos fãs assumidos do velho e mais ainda da digníssima profissional do séquiço. Para você ver a que ponto chega o nosso apreço por coisas inúteis.
É difícil saber o que é mais tosco: a cadeira rasgada, que aparece logo no início, a cara do repórter, as calças folgadas da poota, a verruga na cara do véio ou o povo aboletado na janela, assistindo ao barraco de camarote.
Não é a tosqueira, porém, o que nos atrai no vídeo. Depois de longos debates, altas teorias e muitos replays, chegamos à conclusão de que tudo o que é mostrado ali é uma lição de vida. Sim, nós aprendemos muito com os sofrimentos da profissional do séquiço e com a cara-de-pau do velho. Tudo (ou quase tudo) o que eles dizem pode ser aproveitado no nosso dia-a-dia.
“Eu mereço quanto, amô?”: Você pode usar essa frase naqueles momentos em que a sua auto-estima está baixa e você precisa ouvir um elogio. Não pergunte isso para qualquer pessoa, ou você pode não gostar da resposta...
“Você não merece nem um centavo!”: Não falei que era melhor não perguntar?
“Me respeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeite!”: É o mantra da mulher moderna, seja ela profissional do sexo ou apenas uma amadora. Gente, eu adoraria ter esse sotaque! É ele que dá o charme e o glamour (?) à frase. Já estou treinando.
“A minha vida é uma prostituição!”: Um dos bordões do Talicoisa. Arrepiante, emocionante, muito digno. Esta frase serve para tudo, podem reparar. Se o seu professor perguntar por que você faltou à aula, ou se o seu chefe quiser saber sobre o bendito relatório, olhe nos olhos dele, dê um longo suspiro e diga: “A minha vida é uma prostituição. Não tive tempo”. Um dia, se eu quiser arrastar meu nome pela medina, eu hei de responder isso – com aquele sotaque, é claro. Meu sonho!
“Dó não, que eu não lhe devo nada!”: Juro que eu não consegui entender, ainda, qual a relação entre o sentimento de dó e o fato de alguém dever um favor a outrem. Mas, se a poota falou, tá falado. E já virou bordão.
“Eu lá sou mulher de cinco cent... cinco real?!”: Não deixe que ninguém lhe ponha para baixo! Mostre o seu valor! Tenha orgulho de si mesma! É a profissional do séquiço dando mais uma lição às mulheres. Musa!
“... mais de uma hora chupando a rola...”: Ok, vamos respirar fundo. O velho comeu, não pagou, provavelmente não fez nada que prestasse e ainda quer contar vantagem?! Isso só prova que os homens não crescem nunca. Coitada da mulher, deve ter ficado com a boca dormente. Acabamos de descobrir uma nova modalidade de anestesia odontológica!
“Mas o senhor chegou a gozar?”: Momento de extrema vergonha alheia. Fico morrendo de dó do repórter, por ele ter feito faculdade e acabar tendo que fazer esse tipo de pergunta infame, no meio de um bordel de quinta.
“Cinco real pra fazer caridade, rapaz!”: Ainda não inventaram nenhuma frase melhor para encerrar uma discussão. Não tem como contra-argumentar. Acaba com o furdunço e ainda arrasa com o oponente. O máximo.
Depois disso tudo, só me resta imaginar o que aconteceu na delegacia... Será que a profissional do séquiço recebeu o dinheiro? Será que o velho repetiu outras mil vezes todos os detalhes sórdidos da relação? Mistério...
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
Mudou a minha vida!
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9 comentários:
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Tá de parabéns, Debs!
Um dos seus melhores textos, EVAH!
Morri com vc, hj.
Bjsmeliga.
A minha vida é uma prostituição, Fio.
hahaa... comédia!
bjão!
http://rosas-inglesas.blogspot.com
Adorei seu blog!!! Vida longa a ele!
Se quiser saber sobre a Lapa, no Rio: modernalaparetro.blogspot.com
Bloguinho baby, foi criado essa semana...Bjokinhas!
É o tipo da coisa que eu queria ter escrito!
Pura revelação corcélica tântrica!
A Verdade Suprema se revelando através da Sacerdotisa!
corceluiiaaaaaaaaaa!
Luna, mas me diga, o que vou escrever após esta obra-prima da corcelidade tântrica?
Diliça de texto!
Esse video eu já vi algumas vezes (e mais outra agora) e, realmente, você tocou num ponto que me fez sentir pena... Não da poota, mas do repórter.
Ele deve ser daqueles que não pode ligar a TV numa Rede Globo, na hora do Jornal Nacional ou do Jornal da Globo, que dá uma inveja filha da puta dos colegas que estão em Brasília na cola dos políticos, ou em São Paulo, em alguma reportagem investigativa, e ele lá, cobrindo barracos da "baixa ralé".
Foi pra isso que ele passou quatro anos na faculdade?
"Quatro anos é muito tempo..."
"Depois ela atrepou-se em mim e meteu a boca a chupar a minha rola até quando cansou"
Esse véio é um MUZZO!
Morri, Debs! HAAAHA
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