terça-feira, 31 de março de 2009

No meu CrossFox eu vou sair

Stefhany, aquela que o Lucas Celebridade denominou Beyoncé do Piauí, alcançou o auge de sua carreira (espero que tenha sido, senão vão ter criado um monstro) ao aparecer no programa do Gugu no último domingo.
Eu encaro isso como um revide: não podemos esquecer que a Mallu Magalhães aparece outro dia no Faustão.
Não, eu não vi o Domingo Legal. Fiquei sabendo do ocorrido via Twitter, e aí voei pro Youtube. Precisava dar uma conferida no visual “demais” da Stef:


Acharam gatinha? Essa roupa e esse chapéu meio que me fazem lembrar de Tieta. Super conceitual da parte da Stef.
E o braço? Aliás, a coreografia dos clipes da Stefhany deixaria a Deborah Colker se roendo de inveja.
O clipe de maior sucesso da nossa Beyoncé piauiense é o “Eu sou Stefhany”. Mais conhecido como o clipe do Crossfox, se trata de um cover da música A Thousand Miles, da Vanessa Carlton.

Trechos como "no meu CrossFox eu vou sair, vou dançar, me divertir" e "eu sou linda, absoluta...Eu sou Stefhany" não saem da minha cabeça.
Até no shopping a Stef me persegue: tocou A Thousand Miles nos auto-falantes, mas aí a versão piauiense falou mais altou e eu saí cantarolando. Socorro!

Com vocês...A Beyoncé do Piauí (e fã de Amado Batista):
STEFHANY!

segunda-feira, 30 de março de 2009

15 motivos para amar Frank

1. Ele sempre tem novidades;

2. É hipocondríaco, mas não no sentido físico. Não pode ler sobre doenças mentais que logo acha que tem todas. Até autismo, veja só;

3. Agora está numa vibe astrológica e segue tudo o que o Personare diz. Parece coisa de celebridade maluca;

4. Qualquer dia, vai começar a acreditar também em numerologia. Tomara que o numerólogo o mande trocar de nome para Franj;

5. Foi ele que teve a idéia de fundar o Talicoisa;

6. Sabe todas as fofocas do universo e tem uma língua ferina;

7. Muda de assunto mil vezes na mesma conversa. Só uma mulher – e o Frank – consegue fazer isso sem se perder;

8. No meio de uma conversa, ele faz perguntas descabidas, que nada têm a ver com o assunto. Por exemplo:
- Como era mesmo aquele ritual do veado?
- Que veado? Que ritual?
- Aquele, das Brumas de Avalon!
- Não é veado, criatura, é gamo.

9. Ele ainda é lembrado no fórum do garotas que dizem ni, de vez em quando. Curiosamente, Frank nem fala mais sobre o fórum, nem das pessoas de lá. Um exemplo de superação! Podia escrever um livro de auto-ajuda sobre "como deixar o passado morto e enterrado";

10. Ele instalou o Messenger Plus só porque eu disse que tinha som emotivo do “Atoron perigon!”;

11. Ainda na época do fórum, ele foi homem o suficiente para adicionar a Rina no MSN. Medo!!! Pena que ela nunca tenha aparecido online;

12. Numa aula de inglês, ele traduziu todas as falas do vídeo do Véio que comeu e não pagou. E recitou tudo em voz alta, para o professor;

13. Amy Winehouse tem um álbum chamado Frank;

14. Ele dá boas dicas de leitura;

15. Porque sim.

sábado, 28 de março de 2009

Susto

O médico do SUS manda entrar o próximo paciente...
- O que você tem, meu amigo?
- Nada, doutor, nem um centavo.
- De facto, isso é grave. O que tem sentido?
- Murro, pontapé, tapa, chute, depende de quem bate.
Vai examinando o paciente gaiato. Enquanto ele fala, atenta para alterações de respiração, ruídos internos, tiques... Encontra sinais mais de estresse do que de qualquer outra cousa...
- Você vai me trazer os resultados destes exames que estou prescrevendo.
- E se eu não passar?
- Te dou cinco por ter sido camarada.
Dois meses depois, o paciente volta. Não esperava que conseguisse os exames tão cedo, pela saúde pública, mas tanto melhor quanto antes...
- Hmm... Alguma novidade? Tem algo a me dizer?
- Só na presença do meu advogado.
- O amigo está desempregado?
- Não! Deus me livre e guarde!
- Estou vendo aqui tão somente sinais de estresse, desgaste físico, nada que um período de férias não resolva.
- "Férias"? Que ser isto?
- Seu emprego não é formal?
- Sim, todos os três.
Começa a compreender. Olha para fora, há poucas pessoas, então pode delongar um pouco...
- Vou ser sincero com o amigo.
- Uai! Cê tava mentindo até agora?
- Não. Seguinte, dois pontos: O seu corpo está sofrendo um desgaste muito acelerado, se não reduzir o ritmo agora, pode enfartar a qualquer momento.
- Ra, ra, ra, ra, ra! Boa, conta uma de papagaio.
- Não é piada. Se você não reduzir o ritmo, em vez de ter um pai que ganha pouco, seus filhos serão órfãos que ganham menos ainda, vendendo bala nas ruas.
- Doutor, estou perdendo o dia de trabalho pra poder vir aqui. Eu trabalho todos os trinta dias do mês pra poder dar conta. Não tem jeito de parar...
Deixa-o falar. Percebe alguns pontos onde pode ajudar, mas espera que termine tudo, para não ser surpreendido. Chama um faxineiro, conversa com ele e em uma semana o paciente está se mudando para perto do centro. É um barracão de fundos, mas serão seis ônibus a menos por dia na despesa. Volta no mês seguinte e o médico nota a diferença...
- Putz! Só de não precisar pegar ônibus já te fez uma diferença, heim!
- Cê não viu nada. Pior era quando o ônibus me pegava e eu ficava em casa, engessado.
- Você faz sexo regularmente?
- Não, o meu já nasceu feito e a patroa gosta dele.
Os dois sabem o quanto é raro o que estão vivendo. A amiúde, médico e paciente mal se olham, Um fala onde dói, o outro passa uma receita e nunca mais se vêem. principalmente na rede pública.
Em dois meses o médico está atendendo noutro lugar. Os colegas sindicalizados se irritaram com sua insistência em atender decentemente o contribuinte, em vez de negligenciá-lo e colocar a culpa no governo, para justificar as greves em pauta. Mas ele continua atendendo como se deve.

sexta-feira, 27 de março de 2009

O Bem Pensar

Em algumas situações na vida (como a que eu me encontro agora), você fica naquela de "ou vai ou racha".

Alguns racham, é verdade. Mas outros vão.

Mas não é ir no sentido definitivo (de morte e etc.), mas o sentido de vencer o que se apresenta à sua frente.

Você pode encarar as coisas como boas ou ruins, como pesadelos ou bençãos. Mas o que importa, realmente, é o que você faz com isso.

E nisso se encontra a questão do Bem Pensar.

Muitas vezes, um problema toma vulto maior se nos entregamos a ele, no sentido de achar que realmente somos os piores vermes do mundo, se nos enchemos de culpa, de dor, e de sofrimento. Transformamos, desse jeito, uma pequena pedra, numa rocha quase impossível de carregar.

Não estou dizendo que os problemas, as crises, não são nada. São sim, coisas que acontecem nas nossas vidas, pra trazer sempre algo. Seja uma revelação (no sentido religioso), seja pra nos fazer amadurecer, seja pra nos fazer compreender quem somos e o que fazemos.

De qualquer forma, uma dificuldade que surge é uma possibilidade de crescimento.

Bem Pensar sobre uma dificuldade não a torna menor. Mas faz compreender que, de uma forma ou de outra, é possível.

Muitas e muitas vezes na minha vida (e sei que com quase todos os seres humanos acontece o mesmo), eu cheguei em pontos em que a dor, o sofrimento, a tristeza, parecia não ter fim. E sou minha própria testemunha de que no fim, era possível. E foi possível. E eu venci. Com ajuda, de Deus, da minha família, de amigos, e tudo o mais. Sei que alguns vão achar piegas, mas com a ajuda de Jesus Cristo, também. Que é um amigo mais que especial, e pra todas as horas da vida.

Bem pensar não está ligado à religiosidade, em verdade. Se resume a saber encarar o problema na real proporção que ele tem. Não aumentar, nem fazer pouco dele, mas tampouco se entregar.

Problemas e dificuldades sempre vão surgir. O sofrimento é algo que vamos ter por toda a vida. Porque somos seres imperfeitos, e que como tal, precisam muitas vezes de "coisinhas" pra aprender a crescer e a nos tornarmos melhores.

Porque é isso que Deus pede de nós. Que sejamos melhores, sempre. Em alguns momentos ficamos estacionários, mas isso é normal. Quem não para quando se sente bem e confortável?

Mas o sofrimento acaba vindo, para nos tirar da inércia.

Por bençãos ou sofrimentos, o certo é agradecer à Deus.

Que nos traz sempre uma possibilidade de sermos melhores....


Pra finalizar, eu lembro de uma cena do filme "Melhor é impossível", em que eu ouvi uma das mais incríveis declarações de amor que um homem pode fazer:



"You make me wanna be a better man..."



Fully agreed, Melvin.

segunda-feira, 23 de março de 2009

A cara de Deus


Uma antiga canção de Joan Osbourne, chamada “One of us”, pergunta: “Se Deus tivesse um rosto, como ele seria?”. Ouvindo a música e viajando na maionese, decidi que Deus tem a cara do Robert Plant.

Sim, Deus é a cara do Robert Plant. Acho muito mais fácil acreditar num deus assim do que em um com longas barbas brancas, vestindo uma túnica até os pés. Até porque isso não é deus, é o Saruman. Saruman dá medo, e Deus é amor.

Por que pensei no Robert Plant? Não podia ser qualquer outra pessoa? É que ele tem – ou tinha – cachinhos dourados. Todos os anjos são representados assim. Deus é líder dos anjos, não é? E ele é – ou era – bonito.

Pensar num Deus sem rosto, feito de puro espírito, não é para qualquer um. A maior parte das pessoas precisa atribuir um rosto à divindade. Se somos humanos, nada melhor que escolher uma forma humanóide para Deus.

E, se temos sérios problemas mentais, nada melhor do que pensar que Deus tem a cara do eterno vocalista do Led Zeppelin.

sábado, 21 de março de 2009

Pelas ruas de Goiânia

Há alguns anos, andava à noite pela Santa Luzia, em Campinas. Ia comprar sorvete. Andando no meio da rua, um grupo de garotos totalmente desconjuntados tinha acabado de brotar do chão. Não eram indigentes, as roupas não eram muito ruins, só ridículas mesmo. Um deles me viu e se apressou...
- Aí, fera (voz mais pastosa do que manteiga de leite) tava te procurando pra te vender isso aqui, ó!
Primeiro que não gosto que estranhos tomem intimidades comigo; segundo que quem me conhece, sabe que não gosto que me chamem de "fera", "cara" e outros, muito menos em público; terceiro que eu não gosto de perfumes, muito menos falsificados.
Andava eu, há uns poucos anos, pelas ruas do Centro. Era a rua Seis, se não me engano, ia atravessar a Anhangüera. Nessa parte há muitos cartórios e tabelionatos, conseqüentemente há também muita gente precisando de uma photographia 3x4, daquelas que te deixam com cara de marginal ou molgol, não importa o quanto se prepare e se arrume. Do nada ouço um garotão que parecia estar sendo dublado pelo Zeca Urubu...
- Aí, doido!!! Vai uma foto aí, maluco?
Pelo berro que deu, não se pode precisar qual passante poderia tê-lo processado, porque todo mundo olhou, decerto que não era eu, ou o teria feito. Se bem que, lembrando vagamente da figura, o juiz é que ameaçaria me processar por ter levado o meliante mais uma vez à sua presença, tinha cara de assíduo no banco dos réus.
Na volta do serviço, ontem à tarde, estressado, cansado e querendo alforria, andava pela 24 de Outubro, em Campinas, pensando unicamente em uma refeição e ajudar uma amiga que estava precisando. Gente tonta tocando de roda e desviando subitamente sua trajetória, em meio à multidão, é fartura em Goiânia. Às vezes o retorno cansa mais do que a jornada de trabalho. Uma garota com o cós lá em baixo, cabelos ondulados até melecados de tanta química, segurando uns panfletos se dirige à minha pessoa como se me conhecesse desde que nasceu...
- Aí cara! Vamos colocar um piercing agora?
Não sei se ela notou, mas eu usava calças de alfaiate, camisa social, mocassins, pasta e um guarda-chuva. A descrição se parece com alguém que vai usar piercing? Terá ela me achado com cara de rebelde enrustido? O dono da loja não treina seus funcionários? Por que raios eu espetaria um pedaço de aço na minha pele?
Não por eu ser caretão até a medula, reconheço que sou e assumo. Mas as abordagens já foram mais bem feitas, principalmente na rua, à estranhos, em pleno horário de pico. Já não bastam os camelôs invadindo até a faixa de pedestres? Tenho a impressão de que qualquer um na rua vai me tratar com intimidades indevidas e me oferecer algo que não quero.
Eu até paro para ouvir, se a abordagem for boa. Dizer "Bom dia (ou tarde, ou noite, madrugada, sei lá) que tal uma tatuagem hoje?" resultaria em uma negativa amistosa e um "tchau". Tomar intimidades comigo só faz me repelir, é automático, me chame de "cara" sem me conhecer e eu sou automaticamente jogado por repulsão magnética para o outro lado da rua.
Mesmo que oferecessem algo que me interessa, não adiantaria se a abordagem fosse ruim.

O perigo

   Como é dito em todos os livros de filosofia moderna, vivemos em uma sociedade altamente narcisista. O ego superou qualquer coisa e muitas pessoas fazem de tudo para inflá-lo. Isso explica a proliferação de mulheres-fruta, Vivianes Araújos e todo tipo de gente correndo em busca da auto-afirmação. O que antes eram características apenas dos adolescentes, tornam-se características dos adultos. Talvez seja a solidão urbana que faça as pessoas perseguirem com todas as forças uma identidade, que nem sempre chega. A sede por reconhecimento em um mundo onde todos parecem anônimos é enorme. 
     Eu nem acredito que uso essas palavras para introduzir um texto sobre a análise de um vídeo. Se pararmos para analisar, contudo, é isso o que esse vídeo mostra. Então eu os convido a olharem atráves das aparências e tentar enxergar o que se esconde por trás do que poderia ser considerado pura e simples siacabância
      Vamos agora a uma profunda análise do vídeo "Atoron um perigon"


00:00 : Percebam uma menina gritando sem aparecer no vídeo. Essa garota - que pode muito bem ser a famosa Cláudia só quer aparecer às custas dos outros, é a famosa papagaio de pirata.

00:03 : É possível observar a agressividade com a qual Grace caminha, sua postura pode ser interpretada como uma tentativa de se impor, marcar território.

00:04 : Reparem a ingnorância de Grace ao abordar a "amapô", ele não pede licença,  não pára um pouco para poder falar com ela. Ele a aborda como se as convenções normais das boas maneiras estivessem abaixo de sua presença ou do que ele tem a dizer. Reparem ainda a forma como ele fita a câmera, esse olhar é uma forma não-verbal de pedir atenção para o que ele está falando.

"Advinha onde eu estava ontem": Reparem que ele não diz simplesmente onde estava ontem, ele pede para que ela advinhe. O que ele quer é criar uma atmosfera de suspense. Quer que por ao menos um segundo, a "amapô" pense nele, ou se importe com o que ele estava fazendo no dia anterior.

00:05 : "Aonde, queridán?" : Reparem no tédio da voz da "amapô", com esse tom de voz, ela está querendo dizer não só que o Grace está sendo entediante, como ele é previsível. É uma forma da "amapô" rebaixar a Grace depois de toda essa entrada triunfal e dominadora.

00:08 : Percebam como o rosto de Grace se iluminou quando a "amapô" fez uma pergunta sobre a vida dele. Nem parece que foi ele mesmo que induziu a pergunta! Parece a cara que a Renata Banhara faz quando a Sônia Abrão a "flagra" fazendo um tratamento de estética. Percebam também o quão glorificante é ir ao CAC do Rangel, como isso o separa dos demais, o faz uma pessoa divertida...

00:10 "com os traficantE": O traficante em comunidades carentes não só demonstra poder por ter dinheiro, mas também por possuir armamento e serem figuras muitas vezes perigosas, demonstrando poder. Quando Grace afirma que estava com os traficantes, ele está querendo dizer que estava ao lado do poder! Percebam que ao final dos 0:10 ele faz uma cara agressiva, como se, por estar ao lado dos poderosos, tivesse absorvido um pouco de poder

00:12 : Percebam como ele enfatiza a palavra "atoron" e a repete duas  vezes, essa é uma forma de impor sua opinião. O fato de dizer que "atoran" um "perigon" faz Grace se sentir mais corajoso que os demais.

00: 16 : O tchauzinho triunfal de quem conseguiu o que queria


Agora veremos outra demonstração de narcisismo do famoso Grace Kelly, dessa vez em uma entrevista. Uma situação na qual tudo está focalizado em você, na qual o entrevistado é o centro das atenções. Mas isso não é tudo para o homem moderno, ele tem que provar que é tão bom ponto de desprezar essa entrevista, por que ele é "mais que isso".


00:01 : Percebam que, agora que o interesse é realmente voltado para ele, Grace totalmente despreza os entrevistadores. Afinal ele já é uma estrela da internet, não precisa mais desse tipo de divulgação. O olhar dele é de puro desprezo, talvez devido ao fato dos entrevistadores não serem de um grande canal de divulgação.

"Bom, por que eu atoron Rihanna" : percebam que Grace deixou bem claro que não gostaria de falar sobre si para meros entrevistadores de internet, e logo tratam de mudar de assunto.  Mas sua linguagem corporal prova que ele quer sim aparecer.

00:08  "eu assisti o mv...mv...": Ao dizer isso, Grace quer dizer que está por dentro dos principais acontecimentos do mundo do show business, e esse erro proposital é uma forma de testar o entrevistador, para saber se ele está prestando atenção no que ela diz. A prova disso é que ela olha diretamente para ele.

00: 15 : A pergunta não é se as pessoas viram a Rihanna, no fundo ele pergunta se as pessoas viram o que ele viram, gostaram do que ele gostaram.

00:16 "só com o cabelo moicano" : Notem que o motivmo da Rihanna ser tão boa é o fato dela usar um estilo de cabelo parecido com o dele...

"Adoro a Rihanna, adoro o perigon dela!" : Mais uma vez ele dá enfase a palavra "adoro", o que me leva a crer que o que ele quer é ser adorado. Perceba que Grace mais uma vez usa o perigo como motivo de adoração.

"Eu gosto dela, ela sabe ser... Ela sabe ser..." : Repare que ao dizer isso ele passa a mão no cabelo, como quem diz, "Ela sabe ter um penteado igual ao meu"



   Galera, esse não é só um post, é um apelo para que asp essoas aprendam a olhar atrávez das aparênzzzzzZZZZzzzz...

Mentira, esse é o post-homenagem  aos aniversariantes da semana, EU (/grace) e Debs! Bjos!



quinta-feira, 19 de março de 2009

A fofoca e a história - um ensaio talicôsico

Eu sei que fofoca é uma coisa muito feia e que ninguém gosta dela. A gente não faz fofoca, na verdade nós tecemos relevantes considerações acerca da conduta de terceiros. É uma questão antropológica, de profundo interesse acadêmico.

Mentira!!!!

É fofoca, sim, e todo mundo usa e gosta. A propósito, ela é utilizada há milênios para basicamente controlar as condutas alheias e denegrir a imagem de algum desafeto, inclusive no campo da história.

Aliás, acredito que as pinturas e inscrições rupestres poderiam ser, na verdade, meios de fofocar e tornar eternos os pecados, reais ou inventados, de nossos ancestrais. Naquelas figuras tão emblemáticas, a que nós geralmente atribuímos significados religiosos profundos ou uma necessidade de eternizar conhecimentos, bem que poderiam estar mensagens do tipo " Fulano(a) é um [insira aqui um xingamento pré-histórico]". ou "Fulano (a) [insira aqui um comportamento socialmente reprovável]".

A História, essa fofoqueira acadêmica, é recheada de episódios em que um rei/imperador/tirano/etecétera resolveu elevar a própria imagem achincalhando a memória do antecessor. E, lógico, as questões sexuais volta e meia aparecem nesse sentido.

Um exemplo pouco conhecido é um romance histórico de Domenique Jamet, estudado por Michel Vovelle, que traz uma disputa peniana (ui!) entre Robespierre e Danton, dois dos mais afamados revolucionários franceses. Aliás, a Revolução Francesa foi pródiga em atacar a memória dos reis, meio para justificar a si mesma e certamente para tentar tirar da população anos e anos de ensinamento segundo o qual os reis eram escolhidos de Deus e não podiam ser questionados (Teoria do Direito Divino).

A rainha, Maria Antonieta, foi acusada pela Revolução de fútil, mesquinha, devassa... mesmo tratamento dado no Brasil, a partir da Proclamação da República (1889), a Carlota Joaquina, esposa de D. João VI. Este, por sua vez, foi retratado como parvo, glutão, preguiçoso, entre outros adjetivos menos nobres.

Um dos mais interessantes exemplos da difamação histórica é o de Nero, cuja memória foi espicaçada por seus sucessores. Lendas terríveis se ergueram em torno deste imperador de Roma, e aqui há um pouco da outra versão do famoso incêndio e do episódio da Lira.

Tudo isto para justificar novos regimes e/ou novos donos-da-cocada-preta. Como sempre, usando a fofoca e o descrédito ao outro para tentar enaltecer a si mesmos, nada que nossos políticos contemporâneos não façam. Não estou aqui pra defender nenhum deles, mas, como gosto duma boa fofoca, coloquei pra vocês os linques do outro-lado-da-história, um tipo de contra-fofoca, que só dá mais sabor à falação toda.

Fofocar, arte humana presente há milênios, é também uma arma. Mas, como diz aquela propaganda, cuidado: a vítima pode ser você.

Mas que é bom é bom, né não?


"A Australopiteca é uma vaca"
ou "O Australopiteco é bicha"?

(Traduza a seu gosto o xingamento/fofoca rupestre)
:)))

terça-feira, 17 de março de 2009

Dicionário da Siacabância Talicoiser

Enquanto digitava tabelas de preços de tapetes higiênicos para cães, fiquei sabendo da morte do Clodovil.
Ontem, quando soube que ele estava em coma, até comentei com o Fio e a Debs como seria se o Clô morresse: o emoticon dele é um clássico nos nossos janelões. E agora?

Deve ser meio estranho para quem lê esse blog...Alguns textos são recheados de expressões “internas” e da famosa SPE (Síndrome da Piada Eterna) da qual eu sou uma das vítimas.

Isso me levou a elaborar um:

Pequeno Dicionário Talicoiser


Provlemas manais – problemas mentais.

Nelore – homem bonito e digno.

Boi de Sertão – homem herege.

Herege – qualquer um que não goste do que nós gostamos.

Encesiado/Encesiante – doentio, chato, entediante, ruim, defeituoso, enfadonho...

Mobralesco – analfabeto, analfabetismo...

Mais de uma hora – termo mais usado para noção de tempo, sua origem remonta ao famoso vídeo do véio que comeu e não pagou.

Mambo caliente e frenético – um de nossos ritmos preferidos.

Classic axé ou Classic Achet – movimento da música popular brasileira que foi muito estudado e pesquisado por (alguns) de nós.

Pellot – Pelourinho, Salvador – Bahia.

Mais de mesa – coisa boa, digna.

Shoro bacias/pias/latrinas/gotas de Chanel no.5/ osëanos/gotículas de suor do Cumpádi Uóshington... – sofro (muito/pouco/de mentirinha).

Siacabância – tudo que for do nosso gosto.

Eguági – Bobagem repleta de siacabância.

Disc jóquei bommmm - pessoa muito legal.

Corcélico – vem de Corcel, nosso carro preferido.

Morrível - coisa/pessoa/fato passível de ocasionar morte por excesso de siacabância.

Bee/ beesha - forma carinhosa de se referir aos amigos.

Quibe - membro sexual masculino

(esse post sofrerá updates)

domingo, 15 de março de 2009

...uma procura humilde


Essa incapacidade de atingir, de entender, é que faz com que eu, por instinto de... de quê? procure um modo de falar que me leve mais depressa ao entendimento.

(Clarice: faria mal se eu guardasse todo essa incapacidade então numa caixa forrada de cetim e brilho-dos-olhos, numa gestação de mil compassos?)


texto: Clarice Lispector - vídeo: Fabio Marotta - cello: Philip Glass

*revirando gavetas. momento de fazer, refazer, desfazer.

sábado, 14 de março de 2009

Use Mini Saia

Vindo de mim, para os que me conhecem, o título parecerá estranho. Mas falo sério. Usem mini saia, quanto mais curta (até o limite) melhor, de preferência de tecidos caros e confortáveis. Pernas totalmente de fora são essenciais na boa formação das moças.

Agora explico. Quem se habitua aos encargos da mini saia tem uma grande escola, aprende a se sentar, a caminhar, a se abaixar e até a correr com classe e elegância. Não vou tratar daquelas que denigrem a imagem das mulheres, seria perda de tempo. Por isso acrescento: barra alta, cós alto, não menos que três dedos abaixo do umbigo.

Cós alto não dá aquela impressão de que a moça está se despindo, quase pelada, pois há tecido acima da linha do quadril, simplesmente mostra que as pernas estão livres, leves e soltas.

Experimentem usar uma saia que cubra não além dos glúteos, mas não menos do que eles. Às boas moças (eu eu sei que vocês são), de imediato chega o sinal de alerta. A vida passa a ser uma vigília aos próprios modos, o que não escraviza ninguém, muito pelo contrário. Te deixa consciente do próprio corpo e seus movimentos.

Sentar com as pernas juntas, cruzar as pernas com cuidado, se levantar com a coluna erecta; as vértebras agradecem pelo resto da vida.

Andar com as pernas mais soltas, lançando os pés para frente e depois puxando com a musculatura glútea, então reiniciando com a abdominal. Ei, isso não é uma regra a ser decorada, isso acontece naturalmente para que se possa andar sem que a saia suba com movimentos excessivos das coxas. Estas, aliás, ficarão mais grossas com o esforço de manter o andar na linha e as pernas juntas. Nada que canse muito. A recompensa: maior resistência às varizes, andar elegante e linear, glúteos tonificados, coluna mais erecta, entre outros.

Parar com as pernas juntas, mas não se esfregando, mantendo as mãos também juntas e prontas para evitar as travessuras do vento. Novamente a coluna permanece mais erecta, o olhar conseqüentemente mais altivo e aquele aspecto de mulherão saltando aos olhos. Por simples que seja a roupa, mesmo que umazinha outra esteja de rêgo à vista, tu se destaca e atrai atenções de quem realmente interessa.

Não pensem que saia longa evita traquinagens e cafagestagens, quem conhece os homens sendo homem sabe que isso é ilusão. A não ser que a saia vá até o chão, mas essa é outra história que me deu uma idéia para outro texto. O comprimento chama atenção, decerto que sim, mas o comportamento manda muito mais do que a escassez de tecido.

Sou um observador atento e vejo damas de pernas à vista serem sumariamente ignoradas, enquanto mulheres mal comportadas são vitimas de cantadas de cinqüenta centavos. A postura faz toda a diferença, mostra quem está receptiva ao galanteamento barato e quem quer homem de verdade para um compromisso de verdade, ou simplesmente ficar sozinha com seus devaneios e seu estilo de vida. Tenho os pés firmes no chão, não imaginei isso, eu vejo todos os dias em todos os lugares.

A mulher que aprende a arte de usar mini saia, que aprende (por conseqüência) a dominar os próprios movimentos, está apta a freqüentar qualquer ambiente em qualquer parte do mundo, seja o churrasco do tio Eduardo, que comemora a conclusão do curso de psicologia, seja em uma festa de gala com presenças de sangue azul e chefes de Estado.

Sim, o se vestir é uma arte, em muitos casos um sacerdócio. Quem chega às raias do sacerdócio consegue até mesmo ficar invisível aos olhos levianos, e se destacar com a roupinha mais simples e casual, não importa o que os outros estejam usando.

Sou um homem comportado, sei admirar a beleza em todas as suas nuances sem querer tirar partido dela. Por isso mesmo aprendi a ver também a classe e a distinção de quem aprendeu a se portar. Investigando um pouco, a maioria delas usa ou usava mini saia na juventude. Conheço gente que usa saia até os tornozelos e parece uma cortesã bêbada, muitas que usam saias inacreditavelmente curtas e ficam elegantes, verdadeiras damas de alto padrão. Se sentam e cruzam as pernas sem que nada mais apareça, no dia seguinte nada se comenta além do espetáculo de beleza e elegância, nenhuma notinha sórdida ou comentário de que foi para o motel.

Eu sei, não estamos mais nos anos 1970 e 1980, a mentalidade regrediu muito e o machismo se tornou sinônimo de "honestidade e caráter". Mas não será o recolhimento que acabará com isso. aliás, assevero que o machismo e o homossexualismo não assumido andam juntos, em muitos casos são um só. Ver as mulheres feias, tristes, vulgares e desvalorizadas é tudo o que eles querem. Mulheres que encaram e se mantêm calmas lhes dão medo, então não se escondam por causa desses enganos cromossômicos, liberem as pernas o quanto lhes convier, aprendam o que essa liberdade tem a ensinar e a velhice lhes dará o prêmio devido: corpo saudável, mente lúcida, cabeça livre de frustrações e uma elegância que ajudará muito contra a osteoporose.

Por vocês mesmas, usem mini saia.

Frank Jones

Quinta aconteceu uma coisa que não é considerada nem um pouco engraçada para maioria das pessoas. Aliás, para um número significante da população, essa pode ser uma situação que gera fortes traumas.

Já para mim, essa situação só me fez refletir o quanto tudo na minha vida SEMPRE ganha um toque extremamente surreal, e me faz parecer uma espécie de Bridget Jones 13 anos mais jovem e homem.

Eu estava fazendo minha caminhada diária do meu curso de inglês no centro da cidade até o meu curso preparatório na zona sul por que eu quero ser menos poluente e mais saudável economizar o dinheiro da passagem. Como sempre, vinha com o fone ouvindo as notícias sérias do dia na Rádio 103 enquanto rezava para que a locutora deixasse de balela e começasse a falar sobre as celebridades. Como se trata das imediação do que dizem ser o maior shopping de não sei onde, achava que o local era totalmente seguro, por isso não estava muito ligado no que acontecia em minha volta. Se bem que eu nunca estou ligado, se vocês querem saber. Quer dizer, eu ESTOU ligado, mas em outras coisas... Geralmente enxergando indícios e web hits em todo lugar (coisas que custam 5 reais, uvas, motos quebradas, carro de reportagem de jornal brega), elaborando pequenas biografias das pessoas que passam por mim, ou só admirando a paisagem mesmo.

E lá estava eu, acompanhado da minha distração permanente, observando a forma como as pessoas andam, como a mulher estava mimando aquele filho dela, pensando em como o mercado pirata vem piorando a cada dia, elaborando uma lista de "músicas que havia aprendido sem nunca ter parado para ouvir, mas mesmo assim sabia cantar", quando de dentro das PLANTAS ORNAMENTAIS (!?) saíram três assaltantes.

Eles gritavam me pedindo pelo celular – o que me fez lembrar imediatamente da nossa amiga Meg,  que vive me pedindo para comprar um- e nessa parte tive medo, por que já ouvi histórias terríveis sobre o que eles fazem quando você não tem o que eles querem. Tanto medo que, não sei de onde, tirei um espírito negociador que disse:

-Olha, eu NÃO tenho celular, tenho medo de perder,  por que sou realmente retardado, mas meu mp4 tá novinho e acabei de formatar por que uma amiga ficou de passar alguns episódios de Gossip Girl... – e eu não parava de falar, enquanto isso o garoto enfiou as mãos nos meus bolsos e tirou meu mp4 – acho que ele não ta nem aí se GG é melhor que The OC, ou se mesmo assim eu continuo preferindo Lost como seriado dramático, mas eu estava muito nervoso e sentia que meus músculos haviam se desgrudado dos ossos,  nada podia me impedir de continuar tagarelando.

Minha insistência em dizer para o garoto que não tinha celular, não o fez desistir de tentar encontrá-lo. Eu, muito prestativo, comecei a abrir a bolsa para que eles levassem qualquer coisa de valor – que no meu caso eram apenas 4 reais e um livro que peguei emprestado, o que me fez ter muita raiva de mim mesmo por não ter terminado o livro antes de sair de  casa e gastado o dinheiro nos 4  DVDs da primeira temporada de One tree Hill que o cara estava vendendo na esquina anterior. Quando já estava pensando em como fazer a moça que me emprestou o livro acreditar que eu realmente tinha sido roubado, um deles simplesmente jogou meu mp4 no chão, o que me fez me perguntar se ele já estava surrado dessa maneira, ou se eles haviam descoberto – só de olhar- que o cabo de dados estava com um defeito irritante.

Mas não era nada disso, da parte de trás da rua - pelo menos não foi de dentro das PLANTAS ORNAMENTAIS (!)- surgiu um carro da polícia... Sério mesmo, do nada, e aqui no Brasil, surgiu um carro da polícia para me socorrer.

Os policiais chegaram apontando armas – o que me fez temer que eles atirassem e me machucassem, ou um dos garotos – eles eram tão jovens que era de dar pena por estarem naquela situação-, ou um passante qualquer. “Levando em conta essas notícias que se tem do Rio e todos aqueles filmes sobre o cotidiano nas favelas, isso é totalmente possível”, pensei eu.

Felizmente nada disso aconteceu, o policial só chegou perto de mim e perguntou se eles haviam roubado algo e eu, já com pena dos garotos – e com medo de que eles fossem se vingar depois- disse que não, “eles nem fizeram nada...”.

 Os garotos, contudo, estavam longe de ser inocentados. Eis que surge do nada –Natal até parece Nárnia de tanta coisa que surge do nada- um grupo de bees espalhafatosas, todas com leques na mão,  gritando por um celular roubado há cinco minutos.

 

Nem fiquei para ouvir o fim do rolo, simplesmente entrei no shopping, ainda um pouco transtornado e com muita pena dos pobres garotos – o que me levou a questionar se eu tinha ou não a doença de Estocolmo-, comprei uma barra enorme de chocolate Lacta ,que esta em promoção nas Americanas,  – como se eu tivesse sido atacado por um dementador, ou algo do tipo- e fiquei pensando o quão Hollywoodiana havia sido a chegada dos policiais...

 

E foi assim a primeira vez que fui assaltado -ou quase... Nesse momento, digito no computador questionando minha futilidade... Quer dizer, eu NÃO devia tratar um assunto como esses ASSIM, quer dizer, eu deveria estar chorando enquanto desenvolvo síndrome do pânico! Acho que tenho sérios provlemas manais.

Mas quem mandou ME assaltarem saindo de dentro de PLANTAS ORNAMENTAIS?!?! É pedir para ligarem meu sensor de siacabância

***

Update.: no dia seguinte fui andando por quase o mesmo caminho para ver se eu achava o cara que vendia DVDs de One Tree Hill por um real cada e ele havia sumido...

Update2: Não consigo parar de pensar no quanto os garotos eram novinhos, e na raiva que tive quando o policial os chamou de vagabundos e os mandou estudar... Oi? Tanto as escolas municipais quanto as estaduais estão em greve e Deus sabe se esses garotos tem ao menos onde MORAR... Corta o coração ver esse tipo de coisa... Juro que, dos seis, o maior tinha, no máximo, 17... 

sexta-feira, 13 de março de 2009

O que te motiva a viver?

A mim, ainda estou tentando descobrir. Não é uma coisa que se decida ou se saiba de uma hora pra outra. Muitas vezes, absorvidos pela correria do dia-a-dia, pela correria da vida, a gente nem para pra pensar sobre isso. Mas isso tem consumido várias horas da minha.

Muitas vezes a gente acaba considerando que uma certa pessoa que vive com a gente é a responsável, ou a nossa razão. Como nas cenas finais do filme "Uma Mente Brilhante", quando o John Nash está recebendo o Prêmio Nobel, e diz à esposa que ela era todas as razões da vida dele.

Não é meu caso. Estou há tempo demais solteiro pra considerar que alguem seja a razão da minha vida.

Algumas pessoas colocam seu trabalho como a razão de seu viver. Eu não sou médico, não tenho uma profissão definida. Gostaria muito de estudar Psicologia, que é algo que eu amo. Mas ainda não consegui. Não sei o que é viver em prol de um trabalho, ou de algo assim.

Algumas outras pessoas colocam a família como aquilo que os mantém vivos. Minha família me ajuda a me manter, mas sendo MUITO sincero... Não é o que me motiva.

A busca por uma razão é complexa, difícil... Não entendo exatamente ainda o que devo buscar, o que devo querer. Embora esse tipo de questão seja extremamente pessoal. Não dá pra simplesmente escolher como uma roupa, mas também não dá pra viver sem saber uma resposta.

Algumas pessoas, inclusive, nem se perguntam. Apenas vivem e não ligam pra isso. Queria ser assim, algumas vezes. Mas eu não sei viver sem um propósito.

Talvez seja essa a razão de eu estar tendo tantos problemas, de eu estar descontrolado, e tendo ataques de pânico, e outras coisas. Preciso de uma razão.

Me prendo à minha fé, crendo que o Amor à Deus e ao próximo é a razão. Mas quando isso se volta pra mim... Melhor dizendo, quando eu passo a pensar em mim, e no que eu quero (ou gostaria de querer), perde o sentido.

Eu preciso de uma razão pra viver.

E até agora, a única que me mantém são essas pessoas incríveis, amigos queridos que dividem este espaço na internet comigo. Os amigos queridos do Talicoisa, que sempre estão lá por mim.

Como disse John Nash, vocês são todas as minhas razões. Pelo menos por enquanto.

Obrigado por vocês existirem.



Deb, Rafa, Dave, Adri, Nanael, Frank e Fabio...



Obs.: Texto super piegas de minha parte, mas necessário.

quinta-feira, 12 de março de 2009

(Não é um texto sobre) mulher transando

Eu tive uma idéia nem um pouco original de como atrair leitores: caçar algumas expressões mais procuradas no sistema-de-busca-mais-usado e ir recheando um texto sem pé nem cabeça com elas. Tenho absoluta convicção de que já fizeram isso antes.
Dia oito de março foi o dia internacional da mulher. E, se você for no nosso amiguinho gúgou e digitar mulher vai perceber que em primeiríssimo lugar aparece a expressão "mulher transando", que lasquei sem dó nem piedade ali no título. Quem quer saber dos direitos femininos? Das mulheres que morreram na greve do dia oito de março? É só mais um dia pra gente ganhar rosa murcha mesmo, como comentei dia desses com a Luna...
Mulher e rosas lembram amor, certo? E, como nesse mundo o paradoxo faz a festa, de mulheres transando passamos ao resultado com maior buscas para amor de hoje: "amor em Cristo", seguido de "amor proibido". Do erótico ao religioso e deste às dificuldades amorosas em poucos cliques!
Mas nem só de transas, religião e dissabores amorosos vive o gúgou. A curiosidade logo me remeteu à palavra proibido e encontrou sabe o quê? "Proibido fumar"! Sim, tem gente que procura isto. Talvez caçando imagens da placa pra colocar na sua mesa de trabalho. Que o Fio não me ouça, mas eu concordo totalmente.
Se bem que minhas esperanças se evaneceram assim que fui procurar pela palavra "fumar". A primeira procura da lista é "fumar maconha", e quem me conhece sabe muito bem o quanto eu tenho um desprezo acima do paolabrachiano por este ato. É só minha opinião, entendam.
Apesar disso, o pessoal anda preocupado com "maconha: efeitos", segundo diz o gúgou. Sim, eu já estudei todo lado medicinal da cannabis e suas variações, mas continuo tendo ojeriza da marijuana e de tudo que ela representa. E também sei que o pessoal que jura que ainda está em Woodstock não faz uso medicinal dela.
E percebi, continuando a guglear, como o pessoal gosta de "efeitos sonoros", expressão mais buscada com a palavra efeitos! Eu acho o máximo. Lembro de uma reportagem a qual mostrava como o pessoal fazia para imitar os sons de chuva, trovões, passos, enfim... Muito bacana, coisas que a gente nem imagina podem ser usadas para imitar os mais diferentes tipos de sons.
Tanto gostam disso que, procurando no gúgou por sonoros, chega-se novamente em efeitos ("sonoros efeitos"), fechando a roda (que nem no amigo secreto, sabem?) e acabando com a brincadeira. :(
Só espero que vocês não fiquem muito brabos comigo por este meu preenchimento de embutido à base de carne que agora perdeu o trema.

terça-feira, 10 de março de 2009

Transtorno do déficit de atenção

* Por quê os jornalistas daqui são tão babacas? É mesmo necessário fazer uma matéria diária sobre a virose do carnaval? Sério que é necessário batizar a virose de Dalila (dã)?
Essa coisa de Dalila já encheu totalmente, além do vírus o povo anda dizendo que “vai buscar Dalila” = vai buscar cocaína.
Mensagem subliminar numa música da Ivete Sangalo...Não podemos viver sem isso.

* O Big Brother tá dando audiência? Ninguém comenta mais – nem mesmo as Mirtes no salão de beleza. Novela das oito idem, a culpa deve ser do Bahuan (seguidor do método cigano Igor de interpretação).
E a novela dos mutantes? Eu chego a dizer que até o Zorra Total é melhor, outro dia uma atriz falou que a novela vai ter terceira temporada: acho padrão Universal do Reino de Deus de qualidade.

* O professor acaba de recomendar que todos assistam ao filme Olga, disse que é um filme muito bom.
Só consigo pensar:
- EU ESTOU GRÁVIDA DE LUÍS CARLOS PRESTES!
Vamos comparar: Olga constrange muito mais do que Cinderela Baiana, Cinderela pelo menos já nasceu com uma premissa trash: cine-biografia de Carla Perez.
O Jayme Monjardim tentou fazer um trabalho sério (hahahahahahaahhahahaa).

* Eu odeio o mês de março. Março e abril = piores meses. Uma semana parece que leva um mês pra passar, sem contar na droga do clima. Acho que eu odeio o outono.

* De que adianta ter mestrado na França se a pessoa leva um mês para explicar uma coisa que pode ser ensinada em umas duas aulas? Toda as aulas são iguais, é melhor levar um gravador e deixar rolar...Pra quê aparecer na sala? Melhor ficar na França mesmo.

* Acho que o Twitter tá virando o Orkut: apareceu uma mensagenzinha de erro de servidor "something is technically wrong" blablabla. Eu lembro do tempo do "Bad, bad server, no donouts for you".

* Como será que foi o episódio de House ontem?

segunda-feira, 9 de março de 2009

Dá pra trocar?

Faltam dez dias para o meu aniversário. Aniversário lembra presente. Presente lembra que alguém se importou com a gente a ponto de comprar alguma coisa. Comprar alguma coisa lembra que nem sempre a gente gosta do que ganhou. E tudo isso me lembra dos presentes mais bizarros que eu já recebi.

Eu já ganhei um pogobol, por exemplo. Não tem nada de bizarro num pogobol. Estranha era eu, a única criança oitentista que não sonhava em ter um deles. Nunca gostei muito de brinquedos que pudessem me derrubar. Nem sei como aprendi a andar de bicicleta. O fato é que o pogobol acabou servindo à vizinhança toda. No fim das contas, foi um bom presente. Aprendi a ser generosa, a emprestar minhas coisas.

Já ganhei dois shortinhos do Tchan. Não eram do Tchan, mas eram do mesmo estilo que Carla Perez e Débora Brasil usavam naquela época. Nunca usei. Primeiro, porque eu sou mulé de respeito. Segundo, porque os shorts não me serviram. Sempre me faltou abundância.

Na adolescência, eu estava louca para ganhar um cd do Guns. Era a época do “Use Your Illusion I e II”. Uma boa alma, que não vou dizer quem é, resolveu me dar um cd do Simply Red. Se hoje, que eu já sou entrada em anos (momento zorra total), não me sinto pronta para ouvir Simply Red, imagine naquele tempo! A única semelhança entre Guns e Simply Red é que os vocalistas são ruivos. Taí, agora sei porque a pessoa se confundiu...

Meu pai, em suas viagens pelo Brasil, sempre se lembra de mim e traz uma lembrancinha. Pena que, com a distância, ele se esquece do meu tipo físico. Já me deu uma blusa que não serviria nem na Preta Gil. Nem vou mencionar a bolsa de cangaceiro que ele me trouxe da Paraíba. Aposto que Lampião tinha uma igualzinha. Triste.

Quando ele não viaja, se lembra de mim do mesmo jeito. E resolve me dar coisas especiais, como um palhaço (morro de medo e escondi no meio da estante de livros), um gnomo (morro de medo e nem sei onde soquei a criatura) ou um kit de maquiagens made in Paraguai, com sombras que eu só usaria se trabalhasse num bordel.

Falando em bordel, uma vez ganhei o perfume Inamoratta, do Boticário. Nem sei se ainda existe, mas era hit nos anos 90. O cheiro lembra uma mistura de cerveja choca, cigarro e flores de velório. Nunca entendi como tinha gente que gostava daquilo. Por que não me deram um Thaty?

Eu sei que, ao presentear, o que vale é a intenção. Também sei que é muito feio falar mal dos presentes que a gente ganha. Mas não se preocupem: ninguém sabe que eu tenho um blog.

Daqui a dez dias, presentes serão bem vindos. Qualquer coisa, é só trocar. Ou escrever um texto maligno.

sábado, 7 de março de 2009

Xexo? Queque isso?

A garotinha de shortinho apertando-lhe o quadril pediu um vestidinho, os pais negaram. Disseram que estava lindinha, a carinha da dançarina de axé-pornô-funk-arreganha-perna que viram na tevê.
Ela protestou, alegou que o top que mal chega ao abdômen também está apertado. Eles reiteram, afirmando que é cousa à toa. Agora querem vê-la imitando a proibidona pela 56854132857954146ª vez, desde que o churrasco começou. Ligam o som no último volume e a cercam, para vê-la imitar a dança erótica que lhe mostraram.
Um ano se passa e a garotinha já não é tão "tinha", mas ainda é uma criança. Como toda criança das últimas safras, começa a formar o corpinho. Os pais acham ainda mais bonitinho vê-la naquelas calças rêgo-à-vista tamanho espremido. Todos os parentes comentam, rindo, que ela vai dar trabalho, que será a gostosona da rua, talvez uma nova fruta reboladeira de televisão. Todo mundo acha lindo.
Mais um ano e a ainda criança começa a ter os seios despontando. Soutien? Para quê? É tão bonitinho exibir peitinho debaixo da blusinha de malha vagabunda, que fica transparente a qualquer gesto mais amplo. Bom senso é cousa de velho.
A criança leva uma surra dos pais, diante de toda a comunidade. Estava lendo um livro sobre prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e gravidez na adolescência. Só começou a ler, balbuciou "preservativo" e a mãe ouviu. Contou para o pai, os dois brigaram e depois começaram a bater nela. O padre aprovou a surra.
Hoje a criança vive em um albergue, noutra cidade. os pais perderam sua guarda depois que ela passou uma semana em coma, por traumatismo craniano. Hoje não lê mais sobre educação sexual, pegou um medo mórbido de sexo, de qualquer peça de roupa que mostre acima dos joelhos, de pênis, de orgasmo e um monte de cousas que não sabe o que são, mas os pais repetiam freneticamente enquanto a espancavam. Também tem medo de religiosos, desde que o padre (que celebrou o casamento às pressas dos dois adolescentes que viriam a ser seus pais) a repreendeu assim que pôde entrar no hospital.
O que escrevi acima acontece todos os dias, no país inteiro, só poupei os leitores de detalhes sórdidos. Roupas de criança se tornaram meras imitações, sem a devida adaptação para as proporções do corpo, das dos adultos. As que respeitam as formas das crianças se tornaram mais escassas e caras.
Não respeitando a beleza de cada fase da vida, os pais sem experiência de vida, vindos de genitores também sem experiência, cedem ao apelo do baixo ventre e só vêem beleza no que causa impacto. Ver os resultados de um implante de silicone em um shortinho estrangulando a vagina, concordo que causa impacto. Mas se fere o adulto, o que dizer da criança? É uma estética que agrada aos adolescentes, que vivem com os hormônios à flor da pele, não deveria ser (ao menos tão) impressionante aos adultos, muito menos usado em crianças.
O erotismo é uma arte muito melindrosa, que só adultos bem centrados sabem usar correctamente. Não cabe erotizar crianças. Não é caretice minha, é facto, uma tragédia anunciada que ronda casas onde os pais teimam em se portar como se ainda estivessem na puberdade. Lido com assistentes sociais e psicólogas há mais de vinte anos e histórias como a acima não faltam. Crianças amamentando crianças porque foram praticamente empurradas para isso, mas não receberam uma orientação sequer sobre os contras. Na realidade, a maioria dos pais sequer sabe quando seus filhos têm a primeira vez. Porque se tornou normal erotizar tudo sem nada explicar. Depois acontece o pior e ninguém sabe onde errou.
A própria evolução da espécie já está acelerando a formação sexual, não é necessário forçar e acabar precocemente com uma fase que é basilar para a formação da pessoa. Sem infância não existe adulto. Sem uma boa infância a pessoa fica fadada a dois extremos: ter uma mentalidade precocemente envelhecida (meu caso) ou presa perpétuamente à adolescência, o que acomete a maioria. Nenhum dos dois é bom, ambos prendem a pessoa ao mundo que é capaz de enxergar, embora anos de terapia possam atenuar ou compensar de algum modo.
Sei que isso um dia vai terminar, que as pessoas vão se dar conta das asneiras que estão fazendo. Mas quanto mais audiência dermos e mais bugigangas descartáveis comprarmos de quem divulga isso, mais esse dia tarda. Porque se tu não compra, ele não fabrica. Se brinquedos simples e roupas infantis forem demandados, estes serão fabricados.
Não vou falar do meu tempo, da beleza da época, do rádio a válvulas e do Ford 1929. Só vou concluir pedindo que tratem seus filhos como crianças, se eles forem tentados pelos modismos eróticos, digam "não" com a devida firmeza e sustentem a negativa. Deixem claro aos amigos e parentes a sua opinião e posição. Quando os pimpolhos estiverem prontos para receber efetivamente educação sexual, terão a infância para embasar a nova descoberta, e o respeito por vocês para pedir conselhos a quem devem: os pais.
Não vamos tornar o mundo um lugar melhor para eles, vamos sim torná-los melhores para o mundo... Putz! Que papo mais guru!

sexta-feira, 6 de março de 2009

100 Piores Cantadas

  1. Eu quero derreter na tua boca, não na tua mão.
  2. -O teu pai é ladrão? - Não. - Então como é que ele roubou o brilho das estrelas e colocou nos seus olhos?(Esteja preparado no caso de ela responder "sim".)
  3. Vamos para minha casa fazer as coisas que eu já falei pra todo mundo que a gente fez.
  4. A palavra do dia é "pernas." Vamos pra minha casa espalhar a palavra.
  5. Não te doem as pernas de fugir dos meus sonhos todas as noites?
  6. Essa roupa ficaria ótima toda amassada no chão do meu quarto amanhã de manhã.
  7. Meu nome é [seu nome], mas pode me chamar de "amante".
  8. Vou te chupar tão forte que você vai ter que tirar os lençóis da sua bunda quando eu terminar.
  9. Bonito vestido, posso falar contigo fora dele?
  10. Esqueça! Brincar de médico é para crianças! Vamos brincar de ginecologista.
  11. Sexo mata... Quer morrer feliz?
  12. Moça, se a senhora já perdeu a virgindade, posso ficar com a caixa que veio com ela?
  13. Dizem que o amor é uma coisa maravilhosa. Vamos fazer um pouco e descobrir...
  14. Você é tão quente que chega a derreter o plástico da minha cueca...
  15. Estava olhando a sua etiqueta. Como eu imaginava, feita no céu.
  16. Bonito sapato. Quer transar?
  17. Posso te dar uma cantada?
  18. Me fode se eu estiver errado, mas você não quer me beijar?
  19. Eu não sabia que boneca andava!
  20. Eu tenho saudade do meu ursinho. Quer dormir comigo?
  21. Posso fazer cosquinhas na sua barriga por dentro?!Em, em?...Sacou o trocadilho.. Em?!
  22. Com licença, você toma pílulas?
  23. Oi, você engole, chupa ou morde?
  24. Ô gatinha, ta a fim de ganhar 50 conto fácil?
  25. Puxa! Eles são de verdade?
  26. Quer foder como coelhos?
  27. Você prefere morango ou cereja? É pra saber o que você vai querer comer de manhã no meu quarto.
  28. Bond, James Bond
  29. A noite ainda é uma criança! Então vem cá, deixa eu ser o seu brinquedo.
  30. Quer brincar de adivinhação? Você senta na minha cara e eu tento adivinhar o teu peso.
  31. Eu tive sexo com alguém noite passada. Foi você?
  32. Você dá a bunda?
  33. Desculpa, mas eu já to indo pra casa me masturbar e pensei se você não se importaria se eu fantasiasse com você?
  34. Estou bêbado!
  35. Eu sou uma pessoa diferente. Não sou machista como os outros... Me dá essa bunda logo ou vai lavar roupa, sua vadia!
  36. Eu acho que devemos transar no gramado da frente como duas doninhas enlouquecidas, AGORA!
  37. Já experimentou aquelas camisinhas espinhosas?
  38. Com licença. Você quer transar ou devo me desculpar?
  39. Sua perna esquerda é o Natal e a direita é a Páscoa. Posso entrar entre os feriados?
  40. Oi. Eu transo no primeiro encontro... e você?
  41. Se eu fosse bombeiro, eu apagaria o seu fogo.
  42. Quanto é o programa?
  43. Você já viu um homem rico ficar duro em poucos segundos?
  44. Você parece com a tua mãe.
  45. Eu procurei "tesão" no Aurélio, e teu nome tava incluído!
  46. Vou te roubar pra mim, por que roubar pra comer não é pecado.
  47. Eu jogo uma bola de cima de um monte... Rola ou não rola?
  48. Eu sei que não sou nenhuma Casas Bahia...mas dou dedicação total a você!
  49. - Você acredita no amor de Deus!? -Sim? -Então me da um beijo pelo amor de Deus...
  50. Você encantou minha serpente...
  51. -Oi, hoje e seu aniversário?? -Não! Por quê? -Porque você ta de parabéns!
  52. Nossa! Com uma bunda dessa, você está convidada a fazer cocô na minha casa.
  53. -Oi você esta esperando ônibus?-não por quê?-porque você esta no ponto!!!
  54. Ta vendo aquele cara ali?-pois é,ele ta perguntando se você quer ficar comigo?
  55. -Vamos comer uma pizza e fazer sexo?-o que?? -ué,você não gosta de pizza?
  56. -Seu nome é mentira?-não, por quê?-porque você é muito linda pra ser de verdade!!!!
  57. -Acho que vou trabalhar com a Ana Maria Braga?-por quê?-porque eu sou mais você.
  58. -"Que lugar bonito, devia tirar uma foto... você bate pra mim?"
  59. -Você gosta de Buceta??-Não. (provavelmente)-então me dá a sua.
  60. "Ajuda-me com umas contas... Somamos eu e você, subtraímos nossas roupas, dividimos suas pernas e multiplicamos a espécie..."
  61. -Você já fez aula de canto?-não. -então vamos ali ao canto que eu te ensino.
  62. Oi, peidaram aqui vamos ali?
  63. Vamos fazer um 3:45?
  64. Você é magrinha mais nada que um filho faça engordar.
  65. Se tivesse uma mãe como você mamaria até os 30 anos.
  66. Aposto 10 reais que eu tiro suas roupas em 30 segundos.
  67. Vem cá que eu quero pintar de branco a parede do seu útero...
  68. Todas essas curvas, e eu sem freio nenhum...
  69. Tá quente aqui ou é só você?
  70. Ó, dama por quem me aflijo, lhe suplico que concitais que introduza com o que mijo por onde vós mijais.
  71. Virgindade dá câncer, vacine-se aqui comigo!
  72. Mulher é igual jabuticaba, nascem todas grudada no pau !
  73. Se peito fosse buzina, eu não deixaria seus vizinhos dormirem.
  74. Você está com sede? Porque estou com água na boca!
  75. Você gosta de flores?-Gosto!!!-Então vamos fazer sexo no meu jardim!
  76. Você já trepa? -(resposta) por quê? -Porque eu quero comer a sua bunda!
  77. Seu pai é sapateiro? Porque você é uma graxinha!
  1. Oie pode me ajudar?-Em que?-Eu quero ir ao banheiro, segura pra mim?
  2. Essa Bunda toda é só pra cagar?
  3. Oi, tem um pedaço de bife no seu aparelho, posso limpar ele com minha língua?
  4. Que belas pernas... Que horas elas abrem?
  5. Você tem colher?? Porque eu to dando sopa!
  6. Seu pai é pirata? -Não, por quê? -Porque você é um tesouro!
  7. Alguma vez alguém já te deixou tão cansada que pareceu que um trator tinha passado por cima de você? -Não. -Prazer. Trator.
  8. Para mulheres tomando sol: se você já é gostosa crua, imagina assada.
  9. Vamos brincar de Pega-Pega? Eu te pego, você me pega e agente se pega e está tudo certo!
  10. Jogo-te na cama, te empurro a banana, que cara você faz?
  11. Já viu o tamanho do membro de um cavalo? Minha égüinha pocotó!!!
  12. Dois cocos na escada, rola ou não rola?
  13. Sua perna esquerda é o 6 e a direita é o 8, vamos pintar o sete???
  14. Gata eu te dou um beijo se tu não gostar me devolve e se tu gosta me da outra ;D
  15. Ga-tin-ha, eu posso pegar na sua mão?
  16. Ga-tin-ha, olha o pôr-do-sol.
  17. Sempre quis beijar seus lábios... Da vagina.
  18. O preço do dólar caiu 62 centavos, e ai, vamos trepar?
  19. Sinta a minha física, para que role uma química e façamos historia.
  20. Ei, meu irmão gêmeo tá louquinho para te comer.
  21. Conhece o Rodrigo? Então fica comigo.
  22. O morena, me joga no cocho me lambe e me chama de sal! Sua vaca
  23. Oi gatinha, vamos tomar algo juntos? Que tal um banho?!


Sim, esse texto está na Desciclopédia e sim, provavelmente, você já recebeu por e-mail. Mas é engraçado, vai....


A melhor de todas...