Como as coisas mudam, não é? Em 1992 eu ficava a tarde inteira comendo doce e assistindo os jogos de vôlei nas Olimpíadas de Barcelona.
O Tande era o meu muso. Eu ainda não tinha completado cinco anos, tá?
Dezesseis anos depois...Não tenho mais essa folga toda, não dá mais para ficar esticada na cama me entupindo de açúcar e assistindo ao pessoal lá em Pequim. Uma pena.
Rio 2016? Medo, muito medo. É tão difícil botar fé no Brasil...
Em mais de oito anos de obras, ainda não terminaram a primeira etapa do metrô de Salvador (já tá virando lenda) etapa esta que consiste em aproximadamente seis quilômetros (sim, você não leu errado, são míseros seis quilômetros). São "só" cinco anos de atraso. Isso, infelizmente, explica muito sobre o nosso país.
Lá na China, providenciaram para que o máximo possível de pessoas aprendessem inglês, aqui o ensino vai piorando a cada ano que passa.
Eu gosto das Olimpíadas, eu gosto muitcho [/Cumpádi], de algum modo ainda carrego aquele sentimento de 1992 (só que com um gosto melhorado em relação aos caras, ok?). Apesar de não poder acompanhar, torço para que os atletas brasileiros consigam superar a histeria da imprensa e a pressão do povo.
Para um país que, dentre outras coisas, não investe no esporte, qualquer medalha é lucro. E toda medalha é um ouro.
terça-feira, 12 de agosto de 2008
1992-2008
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3 comentários:
Nas Olimpíadas de 1992 eu gostava de ver os jogos. Depois, passou a fase. Não vejo mais nada.
E acho que não deviam fazer Olimpíada no Brasil. Tem coisas mais importantes.
As únicas argolas que têm me inspirado confiança são a da Audi, e olhe lá.
Adoro Olímpiadas!
E como, por acaso, bateu justamente com minhas férias, estou acompanhando o máximo que o sono permite...
Não sei se o Brasil está preparado para uma Olímpiada, infelizmente não temos a garantia que as obras e toda a preparação que um evento desse exige, será efetivada como na China.
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