sexta-feira, 1 de agosto de 2008

"Metal: A Headbanger's Journey"


Sam Dunn, esse é o cara.

Eu sou o que se chama, no Brasil, de "metaleiro". Sou, e sempre vou ser.

Não importa quanto tempo passe, mas o Heavy Metal (e todas as suas vertentes) sempre foi, é, e sempre será um estilo de música (e de vida) considerado "marginal".

Nunca liguei pra isso. Gosto da música, gosto do que ela me faz sentir, gosto da sensação de pertencer à essa tribo. Gosto do modo de vestir. Gosto de ser assim.

Sam Dunn, esse cara aí da foto, também. Assim como eu, ele conheceu o Metal aos 12 anos, e nunca mais deixou de gostar. Ele tem a mesma idade que eu. Digamos que "entramos juntos" pra esse mundo.

Mas, diferente de mim, que sou apenas um blogueiro (ou seja, sem muita chance de futuro), Sam Dunn (que é canadense) fez faculdade de Antropologia. Chegou a ir pra Guatemala estudar uma tribo de lá, pra escrever sua Tese de Conclusão da Faculdade.

Mas depois disso, pra fazer seu Mestrado, Sam Dunn teve uma idéia. Na verdade, baseada em seu mundo. Algo que jamais foi devidamente estudado: O Mundo do Metal.

Ele viajou pelos Estados Unidos e Europa, para identificar o que era realmente o Metal. E explicar, de uma forma acadêmica, o que existe por trás dos cabelos compridos, roupas pretas e música barulhenta.

O resultado se transformou num documentário, chamado "Metal: A Headbanger's Journey", o qual eu tive o imenso prazer de assistir.

O filme é fantástico, não apenas pra quem gosta do estilo, mas pra quem não conhece e não entende muitas particularidades desse mundo. Eu, como "metaleiro", adorei. Desde que consegui esse filme (créditos à Lisa, do FGQDN), assisto-o praticamente uma vez por dia.

É quase como se a minha realidade fosse exposta. O meu modo de ver o mundo. A minha tribo.

O sucesso do filme foi tamanho, que já existe uma sequencia, chamada "Global Metal", que pergunta "o que acontece quando o Metal atinge o mundo inteiro". Fiquei na vontade, vai ser dificil conseguir esse filme. Mas no trailer, pra uma pequena noção, mostra desde "metalheads" japoneses até bandas de heavy metal iranianas, que tocam com os trajes típicos da região, pretos.

Sam Dunn é o cara porque, entre outras coisas, mostra que as pessoas pensam muita bobagem, que podem ser extremamente idiotas, e também por desmistificar muita coisa. Falar mais seria spoiler.

Virei fã. E espero que ele não pare por aí.


Esse é pra ter o original.


E eu preciso desse!

Mais informações aqui.

5 comentários:

Anônimo disse...

Viva ao Metal!
Eu também sou um grande fã desse estilo musical, que não deixa de ser tambem uma arte!

Anônimo disse...

Hum... muito bem escrito o seu blog, mas não curto esse estilo de música

Anônimo disse...

Vou procurar imediatamente esse documentário... Apesar de ser beeem eclética, sempre andei com os metaleiros! hahah
Bjocas

Nanael Soubaim disse...

Boa sorte, mas não sou metaleiro, apenas metalúrgico.

Luna disse...

Faça mais textos assim, Fio. Gostei.