terça-feira, 13 de novembro de 2018

Dead Train in the rain LXXXVIII

    Réquiem em Pindorama. A estação 88 traz as vésperas da despedida festiva, e de uma despedida complicada. Dêem tchauzinho e embarquem, o trem vai partir.


Um paraguaio, um uruguaio, dois argentinos, um boliviano e uma chilena. A chilena é uma agente da CIA disfarçada e as perguntas serão mensagens cifradas (...) Matthew esclarece as últimas dúvidas, sem saber que passou informações já combinadas e chama a banda para a coletiva ao ar livre (...) A chilena começa...

- ¿Hay possibilidades de futuro de una gira por Sulamérica?

- Si, la hay. Depiende más de los caprichos de usted que nuestra disposición, lo que ya existe.

- ¿Hubo algún requisito?

- Organización, la profesionalidad de los organizadores, los elogios delos objetivos y… ¿qué más?

- Fans locos! Muchos fans locos – responde Rebeca!

A coletiva inteira chora de rir, mas Rebeca deu involuntariamente o recado, é preciso um mínimo de liberdade de expressão (...) foi um sinal involuntário da resposta da organização ao governo chileno (...) São mais organizados, por isso sobra algum tempo para perguntas extras, novamente Lucille é alvo de algumas, novamente falam de novos ataques de alguns programas e revistas, novamente ela mostra a diferença que faz a boa educação...

- Eu tenho meus próprios problemas, não vou me preocupar com os deles.

Marina e Victoria vibram.(...) a jovem fidalga não desperdiça uma chance de um abraço a três, continua sendo o floco de chocolate no creme do sorvete. A coletiva termina e eles deixam Matthew se virar com aqueles sujeitos. As três se cumprimentam festivamente, enquanto as duas vão auxiliar seu professor de jet set. Julia vai passar suas anotações para o caderno de relatórios. Os outros vão conversar sobre a coletiva e tratar de detalhes do show. Nancy coloca cada um no seu lugar. As gêmeas sentem falta de Eddie e Amilton, mas esta viagem é uma oportunidade ímpar, tratam de aproveitar cada momento, inclusive o de agora, a hora de estudar...

- Pensando bem...

Nancy pega os bebês e os leva consigo, vai começar a educá-los formalmente agora mesmo!

&

Um ensaio para testar a acústica da Arena da Baixada. Estádio antigo, de 1914, mas se presta bem ao show. Renata vê uma página de quadrinhos de um jornal, acha interessante ver como o humor se vira em época de censura (...) O traço estranho de um cartunista chama sua atenção...

- Solda...

- Hein? Onde? Viu alguma rachada?

           - Ah? Não, é um cartunista daqui.

Patrícia se permite a displicência de alguns minutos de boas risadas, logo compartilhadas com a banda inteira. Ela sabe que está sendo vigiada e não é só por paparazzi (...) Vêem uma garota bonita e tímida no meio dos operários, que dão os últimos retoques. É filha de um dos contractados para a empreitada, que conseguiu permissão para trazê-la ao ensaio. Dão a saudação de praxe, o sorriso coletivo, ela sorri de volta e acena, Patrícia faz um sinal e ela corre empolgada. Os ataques de fã duram alguns minutos, até ela se cansar. Julia observa de longe (...) se reconhecendo naquele comportamento...

- Qual o seu nome, querida?

- New Domingues – diz sem conter o tom emocionado. Meu pai trabalha na organização.

- Então o seu pai é um dos nossos? Vem aqui, New... Não está cabulando aula, está?

- Não, eu estudo à noite!

- Oh, muito bem, então podemos conversar.

A jovem curitibana é posta no centro de uma roda onde passa a ser o alvo da curiosidade, Julia se recosta em uma caixa de som e observa tudo quase dando risadas, se reconhece em cada cena (...) A garota fica para o ensaio, ele termina a tempo de ela ir para casa e se arrumar para a aula, com photos para revelar. Fazem a afinação das cordas, a diferença de temperatura deste translado é bem grande. Primeiro um instrumento de cada vez, depois todos juntos, voltam a fazer um de cada vez e o teste final. Chega a ser maçante, mas é essencial para uma boa apresentação, pelo menos para quem canta ao vivo.

Se despedem da jovem e voltam ao hotel, onde uma horda midiática os espera (...) Falam da garota agitada e falante que o gerente da organização levou para o ensaio. Richard os espera com notícias dos Estados Unidos, aqueles pastores picaretas estão arrecadando fortunas em campanhas para “manter o trem do diabo na Sodoma do sul”. Bart mandou um pacote espesso com tabloides e revistas sensacionalistas, mas também (...) alguns exemplares do almanaque.

Nancy deixa os pequenos descansando de sua jornada acadêmica, vai ver as filhas à beira da piscina. Patrícia corre saltitante até a mãe, a pedir notícias de seu rebento...

- É um menino esperto, vocês o estão estimulando bem! Só precisamos controlar a energia que ele tem, os outros bebês já estavam caindo de sono e ele ainda dançava... Ritchie, você andou fazendo experiências genéticas com nossa filha?

- Não há conhecimento científico e tampouco tecnologia para isso, ainda. Por que, o Ricky está ficando a cara do avô?

- A cara e o corpo! Ele tem os dedos dos pés um pouco elevados, é o que lembra o Greg, de resto é o que sua mãe me falava de você na mesma idade!

- Wow! Greg, quero ser o babá desse garoto! Vou ensiná-lo tudo o que eu sei, inclusive como salvar o mundo.

- Mas ele já passa horas com você todos os dias!

- Viu como está funcionando?

Alheio à conversa, o menino descansa em seu sono pueril (...) Para Jean Pierre e Marie é tudo uma grande naninha entre vigílias (...) Marcia e Karen dormem juntas, rindo fartamente durante o sono. Sakura acorda (...) boceja e volta a dormir. Seus pais pegaram o bonde e estão especulando sobre o futuro deles, evitando tocar no assunto do mundo horroroso que eclodiu há poucos anos.

&

Arena cheia, pipoqueiros felizes, imprensa em cima e clima ameno. Os músicos de apoio entretém o público até chegar a hora precisa do show (...) Com trinta segundos faltando, eles saem do vestiário e vão para o palco de mãos dadas. Jack Começa a dar os acordes na guitarra e já sabem o que começarão cantando, eles sobem, tomam seus instrumentos, Enzo assume e começam com “Bla-bla-band”. Engraçado como aquele povo bem comportado nas ruas, solta os bichos na hora de dançar. É quase uma despedida, amanhã cedo embarcam para Porto Alegre e de lá voam para Los Angeles.

Em Sunshadow Norma conversa com Robert, estão indecisos sobre se avisam ou não Mikomi sobre a carta que seu pai mandou (...) perceberam que ele está à beira da morte e pede perdão à filha (...) Decidem falar com o filho assim que ele chegar ao hotel em Porto Alegre (...) Ele está com ela e Sakura, em pleno vôo, exausto e feliz. Já pensa em como, um dia, dizer-lhe que teve um irmão e das circunstâncias que tolheram a convivência.

Aqui o buraco é mais em baixo, tchê! Em Porto Alegre eles já se sentem um pouquinho em casa, faz um pouco de frio (...) O gaúcho é festivo e não se acanha, alguns exemplares vão de bombacha e cuia na mão. Quando avistam o Airtrain a empolgação toma conta do Salgado Filho. Os fãs se aglomeram para ver a aterrissagem que nem estava prevista nos planos originais (...) Não que seja difícil para eles irem até Curitiba, mas doeu-lhes nos brios a decepção da organização do evento, nos primeiros estudos. Fizeram em seis meses o que outras cidades não fizeram em dois anos, sem gastar um centavo do erário.

Assim que a porta se abre, Matthew faz sua tradicional corridinha para registrar a chegada da banda. Há um jovem casal em trajes típicos para recebê-lo com um belo poncho artesanal (...) Richard aparece na porta e os maquinistas fantasmas começam com a gritaria, cada um recebe um poncho bem colorido como boas-vindas. Há um toque de orgulho aí, o gaúcho é orgulhoso de ter se construído apesar do governo federal, mesmo quem não é fã da banda ficou triste de nenhuma cidade ter oferecido um carinho semelhante à gente que veio de longe para trazer um pouco de alegria! Bah, tchê, isso não podia ficar assim!

Entram em um Nielson Diplomata pintado de verde e preto, após a farra com os fãs. O hotel reservou algumas boas surpresas. Quando lá chegam, gente do Centro de Tradições Gaúchas os convida para um tereré (...) Robert recebe um recado, para ligar imediatamente para a base. Liga para Los Angeles assim que se instala com sua família, o escritório central passa a ligação para Josephine...

- Faz muito tempo que essa carta chegou?

- Non, eles disseram que chegou ontem mesmo, mas estavam receosos de estragar a turnê.

- Eu vou conversar com ela, mas não acredito que seja seguro viajarmos para Nagoya, não sozinhos.

- Não acredita no arrependimento dele?

- Não. Mesmo que ele esteja arrependido, os outros parentes não estão e talvez não aceitem esse suposto arrependimento.

Conversa com a esposa (...) Ela também não acredita que o pai esteja arrependido, já o viu fazer coisas absolutamente idiotas por causa de sua xenofobia (...) É um assunto interno do casal, mas é também uma situação delicadíssima, com risco de morte, então...

- Patty, podemos conversar antes de descermos, ou não temos mais tempo?

Os põe para dentro. Princess ouve com atenção e se vê obrigada a concordar com a amiga (...) a família dela é quase uma máfia. Aconselha a responder por telegrama do Brasil mesmo (...) Quando eles saem, olha para o marido...

- Não, eu também não acredito nesse arrependimento. Mas posso estar errado, se ele morrer e ela não o tiver visto...

- Vai se carcomer de remorsos pelo resto da vida. Vamos esperar e deixar esse caso para quando voltarmos. Agora temos uma apresentação para assistir.

Descem ao saguão do hotel (...) Todos aboletados em seus lugares, o espetáculo tem início. É um resumo, mas bem didático (...) Rebeca gosta em especial do número com boleadeiras, quer aprender a usá-las. Representantes da imprensa local registram a satisfação dos visitantes, enquanto um agente local aguarda a chance de abordar três deles. A apresentação termina e (...) ele faz sinal de positivo com a mão direita, coça levemente a orelha esquerda e Richard o identifica.

Uma pausa para salvar o mundo (...) Brain, Princess e Beyond ouvem o relato do agente Espora sobre neonazistas na região sul do Brasil. Ainda são discretos, mas vão se assanhar quando o pior da era ruim começar...

- Qual a tática deles?

- Muito sutil, Brain. Eles falam de valores familiares, do gosto pelo trabalho, do quanto o resto do país é desorganizado e similares. Não é mentira, mas também não é verdade, compreendem?

- A mesma tática do nazismo alemão. E a população?

- Sem saber o que eles realmente querem, acaba simpatizando com o que pensam que eles dizem. Eu iria mandar este material para Los Angeles, mas quando soube que vocês viriam...

O material é bastante rico. Tratam de microfilmar tudo e dar orientações ao brasileiro. Patrícia liga para Josephine imediatamente, Arthur sai com Henrique para ver onde os grupos costumam se encontrar, Richard trata da camuflagem e proteção do microfilme. Para seu alívio, nenhum dos simpáticos artistas e cicerones faz parte desses grupos ou simpatizaria com eles, não sabendo o que realmente é o nazismo.

&

Vão conhecer o estádio Beira-Rio (...) um gigante como perceberam ser regra no Brasil. Um rádio por perto toca “Dead Train”. Patrícia se lembra da avó refinando sua cantoria pueril, olha para Enzo e ele ri (...) Todo mundo pensava que fossem namorar algum dia, mas qualquer coisa que nascesse dali, que não fosse essa amizade tão sólida, seria incestuosa. Ele hoje a vê como uma segunda mãe.

O ensaio é livre (...) mas acabam cedendo à saudade, Enzo abusa de sua Stratocaster e eles tocam “Dead Train” com refinamento de show, levando os operários ao delírio (...) Terminam o ensaio e voltam ao hotel, precisam descansar para a entrevista da noite. Conseguem prestar um pouco de atenção à paisagem. Se lembram de casa a cada prédio antigo que passa pelas janelas (...) Chegam ao hotel em menos de meia hora, mas em estado meditativo de quem se isolou por dias dentro daquela carroceria.

A entrevista em um programa de televisão terá participação de jornalistas de outros Estados (...) Alguns estão ressentidos, mesmo com as alegações técnicas que mostraram a inviabilidade de espetáculos seguros, onde não foram realizados. Não há um tema proibido, mas eles se reservam o direito de não responder a perguntas inconvenientes.

Não se trata de um programa de auditório, como estão acostumados, é um programa de debates que conhece o tom da banda e viu a oportunidade de explorar tanto o intelecto dos integrantes, quanto seu prestígio com seu público. Desta vez vão só os seis, Richard e Matthew (...) pegando o apresentador de surpresa; ele não acreditou que realmente chegassem com tamanha antecedência aos compromissos...

- Os patrocinadores que compramos também não acreditavam – responde Patrícia.

Ele gostou (...) Vão para o camarim, enquanto os participantes da entrevista são avisados da chegada, e de que a história sobre a língua afiada é verdadeira (...) quando têm um entrevistado repleto de conteúdo, geralmente ele é chato e desconhecido, a audiência é baixa. Agora têm celebridades internacionais muito cultas e repletas de carisma.

Chega a hora. Richard e Matthew ficam detrás das câmeras, enquanto os seis se acomodam no centro da roda (...) Esperam o patrocinador dar seu recado, a vinheta e 3... 2... 1...

- Boa noite. O Roda de Fogo traz nesta noite uma das maiores bandas do mundo. Nascida em uma cidade que estava fadada à extinção, até os seis amigos decidirem se aventurar no show business. O Dead Train é um sexteto controverso, que teve sua estréia pontilhada de incidentes e perseguições de fanáticos religiosos, eventos trágicos, enfim, coisas que fariam qualquer um pensar em desistir da carreira. Com vocês, Patrícia Petty, Renata Ribeiro, Rebeca Spring, Ronald de Marselha, Robert Spring e Enzo Crepaldi...

A (...) primeira pergunta, de uma jornalista e colunista política, vai para Patrícia...

- É notório no meio acadêmico a sua ligação com as espheras do poder nos Estados Unidos, especula-se que até em outros países. Você confirma a veracidade dessa informação? Se a confirma, como isso começou e até que ponto você tem essa influência?

- Boa noite, Vera. Confirmo, eu tenho ligações com o poder. Foi em Sunshadow, quando o prefeito Daniel Stewart começou a me consultar para alguns assuntos da cidade. Com os shows e a fama, é inevitável o contacto com gente influente... É, eu já estava acostumada e acabei me enturmando. Até onde vai a minha influência, eu não sei, sei que algumas pessoas ouvem o que eu digo.

- Pode dar nomes, além de Daniel Stewart?

- Alguns, a maioria não.

Ela cita alguns figurões de peso, mas as pessoas realmente poderosas e perigosas ficam em sigilo (...) Um historiador se dirige a Renata...

- Meu pai esteve no Rio de Janeiro a serviço e agradou alguns americanos, que ficaram de manter contacto. Um mês depois recebemos um telegrama, ele foi à filial carioca da corporação e nos deram um mês e meio para fazermos as malas e rumar para Michigan.

- Por que Sunshadow?

- Então! Lansing e Sumerfields eram duas possibilidades, mas minha mãe soube por piadas de mau gosto que havia uma cidade perto das duas, à qual ninguém queria ir. Deixamos o escritório central encarregado de sondar uma boa casa, tivemos sinal verde e demos adeus a Goiânia.

- Patrícia foi sua primeira amiga em solo americano?

- Esta menininha mandona foi minha primeira amiga fora do Brasil. Mas a doida que arrastou ela pra dentro de casa fui eu! Puxei uma desconhecida e corri para apresentar aos meus pais, como se ainda estivesse em Goiás!

Arranca risos ao contar a história. Um diplomata se vira para Ronald e Robert, faz perguntas sobre a diplomacia americana, eles respondem que em síntese é bastante agressiva...

- A diplomacia é uma extensão de um governo, e qualquer governo é fruto da mentalidade de seu povo – diz Ronald. O americano é geralmente muito legalista, a lei para nós é como um trato, se ele for feito nós vamos usufruir até o limite. Se a lei de um país permitir fazer algo, lá nós o faremos, ainda que seja proibido em nosso país.

- Ele diz “nós” se referindo à população em geral, porque o chamado “efeito manada” também é muito importante na sociedade americana. O cidadão acredita que se muitas pessoas fazem algo, é porque é bom ou pelo menos lícito. É assim em qualquer parte do mundo, o governo é resultado do que o povo acalenta.

- Vale inclusive para o Brasil. O governo que vocês têm é o governo que, no fundo, vocês mesmos permitiram que acontecesse, assim como todos os anteriores. A mentalidade do brasileiro está em Brasília, assim como a do americano está em Washington!

Para o bom entendedor, eles deram o serviço completo (...) A banca de entrevistadores entendeu. Rebeca (...) Uma professora universitária de psicologia a encara por alguns segundos...

- De todos da banda, incluindo os músicos de apoio, você é a que mais me intriga. Você é muito famosa pela personalidade um tanto agressiva, mas também por já ter sido vista em momentos de ternura muito intensos, especialmente com seu irmão. Como fica isso na sua cabeça?

- Eu não sei responder a contento porque eu não sei ser de outro jeito. Só posso dizer que eu já fui muito agressiva e muito impulsiva.

- O que te fez mudar?

- “Mudar” não, eu diria evoluir. Eu cresci, não deixei apenas os anos passarem, eu cuidei de amadurecer e vi que podia muito bem me defender sem rosnar ou atacar preventivamente.

- Você já rosnou para alguém?!

- Já, várias vezes, quando era muito jovem. Não virei santa, mas estou sob controle.

Enzo é encarado também, por um analista de mercado (...) Quando chega sua vez, ele é directo...

- Qual o seu segredo?

- Patrícia Petty Gardner.

- Explique.

- É dela a visão administrativa e empreendedorística da Dead Train Corporation. Ela vê tudo como engenheira e com isso consegue estabelecer com facilidade causas e conseqüências, fazer simulações mentais, prognósticos, adaptações, ações de emergência, evitar armadilhas... Enfim. Desde a faculdade que Silvia e eu usamos essa visão de mundo nos negócios.

- Foi assim que vocês conseguiram se tornar chefes de antigos patrocinadores?

- Eu sei que é difícil de acreditar em princípio, mas basicamente foi assim sim.

Não é, ou não era um programa muito popular (...) Mas hoje a audiência é recorde, os outros canais estão no ar cientes de que será uma hora de audiência baixa, talvez traço de audiência.

O que aqueles seis jovens fazem é dar um banho de conteúdo, os universitários que deixaram o preconceito de lado e estão assistindo à entrevista, não se arrependem (...) Não é o habitual do programa, mas os seis dão uma sopa e o encerram com música...

- U-uuuu... U-uuuu... Uuuu...

- Back to Sunshadow now...

O telespectador ficou feliz, os entrevistadores ficaram felizes, a emissora ficou feliz, os patrocinadores ficaram imensamente felizes, os que fizeram propaganda contra mordem os cotovelos (...) Os seis voltam para o hotel com um acréscimo em sua legião de fãs, contentes por terem tido entrevistadores relevantes, para variar. Encontram seus rebentos já dormindo (...) Richard e Matthew tiveram uma hora muito tranqüila, gostariam que mais programas de entrevista adoptassem esse padrão, mas sabem que poucos sobreviveriam com ele.

0 comentários: