Temos nossos próprios radicais. A estação 178 explica com calma como pensa um radical, seja de que tipo for. Vigiem e embarquem, o trem vai partir.
Gente estranha tem abordado as ex-cativas,
perguntando se a vida aqui fora não é muito mais dura do que a da época do
cativeiro (...) são repelidos com
rispidez. Um se aproxima de Prudence, lamentando Natasha não estar com ela.
Começa com “Vida dura, não?”, ela o fita de alto a baixo e responde “Não a
minha”. Volta às compras na frutaria, passa o cartão e segue para casa. É
seguida até um local com pouca movimentação...
- Você foi prometida pra Deus, não deveria
ter saído de seu caminho. Você não se preocupava com nada, hoje se preocupa com
tudo...
- Ah, é? Vai lá e fica no meu lugar, boçal.
- Você vem comigo, vai seguir o seu
destino...
- TÁ ME MACHUCANDO!
Ela dá uma joelhada no fígado, ele a solta,
mas dois outros a pegam (...) ela sangra enquanto é dominada e tenta gritar, e seus
agressores dão mortais e cambalhotas sem saberem o que os atingiu...
- Ninguém toca em minha irmã!!!
Richard os faz literalmente voar contra as
árvores da alameda. Leva a irmã nos braços até o Triumph Stag azul de um amigo,
cujo problema de confiabilidade ele resolveu (...) Enquanto
os homens de Chuck recolhem o lixo, Prudence é tratada no pronto socorro...
- Você está bem, Proo?
- Tô... Só fiquei com medo de voltar praquele
lugar...
- Ninguém vai te levar de nós.
- Ninguém mesmo! Quem ousou tocar em minha
filha?
- Os seguidores da cobra.
- Quem???
A enfurecida Patrícia acolhe a filha, enquanto
o ambulatório começa a encher de parentes, Nancy querendo nomes. Vão à
chefatura, prestar depoimento. Prudence não hesita em apontar e dizer “Foram
eles, mom”. Joseph volta quase voando de Cadillac (...) Nos braços está aquela que os agressores realmente queriam levar
embora. Eles se desfiguram quando vêem Natasha, como lobos que vêem um cordeiro
perdido. O olhar de quem comanda a vida e a morte, da avó da menina, controla
seus ímpetos (...) Queixas de outras mulheres são registradas no mesmo dia e a população reforça a
vigilância. Richard pega o smartphone de um deles (...) e dá uma olhada nos contactos. O olhar de fúria do velho
Gardner os faz congelar...
- Vocês estão traindo seu país com os
extremistas que o atacaram! Chuck, este caso agora é com o FBI... Marcel, venha
a Sunshadow, tenho um caso para vocês.
O federal (...) diz que Ricky deveria ter batido
até eles ficarem invertebrados. A boa notícia é que a ação deles revelou um fio
da meada que o governo procurava há anos (...) Mas isso não aplaca a fúria da mãe, diante do
ferimento no corpo geneticamente delicado de sua filha. Josephine ficou feliz
quando soube da descoberta, mas explodiu quando disseram a que custas isso se
deu. Leva Zigfrida para ver sua afilhada...
- Eles mexeram com minha filha! Eu não vou
descansar até todos pagarem por isso!
- Nem eu. Trouxe Frida por precaução, porque
sei que você a educou muito bem e ela não se abala só por isso... Como se fosse
pouco... Vamos controlar nossas fúrias para o momento certo.
- Tem razão. Beth e Proo precisam de sua mãe
serena agora... Adivinha, ela se cortou com uma faca, quando machucaram a irmã.
Na biblioteca, enquanto a sueca cuida das
mentes, uma cuida do ferimento da outra. Assusta mais saber que queriam levar
sua filha embora, para ser usada como vaca parideira...
- Vocês já têm idéia precisa de quem nós
somos, não se preocupem. Gente nossa vai ficar de olho diuturnamente, inclusive
sua prima e sua sobrinha...
As duas conversam sobre como podem proteger
as irmãs, depois com outros agentes planejam o que fazer para ajudar a eficaz
polícia local a lidar com esses americidas. Sabem de cara que o sunshadower
terá que se meter mais na vida do concidadão, porque será necessário.
Elias é abordado por um homem, quando sai de
uma BYOP em Lansing. Ele questiona se o brasileiro tem visto de permanência, se
está realmente legal e se não teme ser deportado. Ele o encara, mas mantém
silêncio (...) Quando o interceptador se cansa, responde “Sou notório demais para a imigração
não ter me notado”. Entra no Model S e volta para Sunshadow, mas vê pelo
retrovisor o sujeito conversando com outro, que empunha uma câmera.
Conta em casa a respeito, mas trata de conter
a filha, idiotas como aquele vão brotar em maior número por um bom tempo, ela
sabe disso melhor do que o pai. Enya comenta algo a respeito, da suíte, onde
Norma a ajuda a fazer a mala para um ensaio rápido em Dallas. Rápido, mas serão
três dias longe da família, de seu caçula, seu neto e seu marido...
- Amor... Quer vir comigo?
O olhar suplicante valoriza o convite. Ele
aceita. Ronald e Rebeca devem uma visita, será um bom motivo para pagar, indo
com eles à fazendo dos amigos. Desta vez Evelyn fica, será seu teste (...) Não ter com quem falar
no fim do dia, é o que incomoda. Vai para as redes sociais, ver se encontra
alguém específico. Lá está ele, reclamando...
- Ele pensou que me chamando de “veado”, me
ofenderia. Ficou zangadinho quando fiz um joinha.
- Ele te agrediu?
- Não, Evy, ele só saiu xingando e pisando
duro... Mas me fala de você, daquele bafafá todo...
- Ele mexeu com a minha família, chamou meu
pai de corno e minha mãe de puta.
Ele nota a diferença clara entre a moça que
deixou e a com quem conversa agora. Ao fim da conversa, pensa um pouco (...) Vai ao sex
shop, explica sua situação e a vendedora, que foi sua colega de escola, lhe
apresenta exactamente o que pode precisar...
- O que é isto?
- Uma cinta com um consolo. Se quiser ter
chances com um gay, vai ter que oferecer o que ele quer... Tem também este
acessório, com ponta para dentro, aí você curte com ele, se demorar a liberar o
que você quer... Você escolheu o mais difícil, minha amiga.
- Eu sei... Encrenca... Isso vai ser muito
estranho! Eu levo.
Aproveita que Lobsang não dá a mínima para
brinquedos humanos, fica na sala a estudar o que comprou. Levanta a saia, põe a
cinta (...) Leva
um baita susto, quando tocam a campainha. Pelo monitor vê Renata e Matthew.
Deixa entrar. O abraço tem outro susto, Renata pula para trás quando sente
aquele volume , e só então o casal vê aquilo sob a saia...
- Eh... Se me lembro bem, você não é hemafrotida...
Fica rubra. Tira o menos indiscretamente
possível o aparelho, de costas. Conta a história toda (...) não quer dar mais uma esperança sem ter algo sólido para
apresentar...
- E com isso aí, você quer bancar o macho pra
ele – conclui Matthew.
- Por aí... Eu tenho que oferecer algo pra
ter o que quero.
- E ele?
- Temos conversado, tia Rê. Ainda não toquei
no assunto, quero falar directo pra ele.
Ele também enfrenta alguns problemas. Foi
longo e difícil o processo de aceitação da família (...) Mas uma vez aceito, passou
a enfrentar os mesmos problemas das irmãs, sua mãe se tornou sogra de todos os
pretendentes delas, e todos os rapazes que ele arranjava; sogra na pior e mais
caricata acepção da palavra.
&
Leonard encontra Rebeca em um pet shop de
Dallas (...) Ele elogia a mudança de
postura de Evelyn, diz o que conversou com ela pelo Facebook, depois no Tweeter
e mais reservadamente pelo Watsapp...
- Ela te contou isso?
- Contou... Não deveria?
- Ela não fala disso pra ninguém! Nem com a
gente ela se sente à vontade pra falar disso.
- Wow... Consegui uma amiga de verdade!
- “Amiga”... Tira uma selfie comigo.
Evelyn é avisada. Usa um intervalo da
orquestra para ver. Conhece aquele olhar, ele sempre significou “Vamos
conversar em casa”. E conversam. Ela mostra o que comprou para facilitar...
- Por que tão grande, Evy???
- Eu não tenho noção disso, pedi o melhor que
tinham.
- Foi a Holly que te vendeu isto? Sabia.
- Dá quase dois do meu! Você tem certeza de
que ele está acostumado a tudo isso?
- Ele me falou... Eu juro que vou torcer e
arrancar o pau do cara que bateu nele!
Os dois soltam “Está apaixonada” ao mesmo
tempo. No dia seguinte conversam com os outros, na Máquina de Costura.
Novamente Luppy se mete no meio com uma história...
- O marido dela era conhecido como Buraco
Negro, era insaciável! Depois de casado continuou a ser sem-vergonha, como todo
homem, mas é baita maridão e um paizão de dar inveja!
- Obrigada por me animar... Mas esse lance da
despedida de solteiro...
- Só tinha homem, tava tudo liberado,
então...
A sala se enche de risadas, com a cara que
ela faz. Decidem dar uma ajuda, no show cuidarão para que os dois fiquem o
máximo possível juntos. Agora passam para o problema das empresas que
precisaram socorrer, querem devolvê-las para seus fundadores, mas alguns deles
gostaram de ser empregados, é muito mais cômodo (...) O sossego supera a sensação de poder que tinham. Vão
repassá-las para parceiros que trabalham em suas respectivas áreas, dão início
aos trâmites legais e voltam às suas vidas civis com acepipes que fazem na
copa.
Glenda entra com Elvira nos braços, para
assombrar democraticamente outras casas, além da própria. Lady Spy se joga
nelas, quer o restante do passeio até o coreto do jardim. Se aboleta nos braços
da tia, enquanto a gata se deita de barriga para cima nas pernas da dona. Os
motivos para ter deixado a paz de sua fazenda são dois: Elizabeth e Prudence (...) Depois de coletar informações, vai visita-las.
Estão em uma varanda dos fundos, conversando sobre incluir o problema do
fanatismo na novela...
- Disso eu entendo.
Viram-se e correm para receber sua editora.
Lhe entregam uns rabiscos que fizeram em horas vagas, para ela estudar e ver o
que pode fazer (...) Avisa, na sua linguagem esotérica, que as trevas estão furiosas com Sunshadow (...) Detalha o modo como os trevosos se apoderam da mente de quem tem certeza de que
tem razão absoluta e age assim. Prudence se lembra das palavras do agressor que
a abordou, a sinceridade dele era perturbadora. Continuam até o fim da tarde,
quando a bruxa realmente precisa voltar para seus afazeres.
Entra no Patrician e volta para sua sagrada
fazenda. Ainda precisa fazer algumas coisas nos outros planos (...) Assim que chega afaga a
mãe, abraça a avó, beija o pai, rodopia um pouco com Crazy Horse e leva o
marido para ajudar. Ele acende as velas e os incensos, enquanto ela traça o círculo
e coloca os cristais em seus lugares, entoando canções em sânscrito e gaélico
irlandês. Juan já começa a ouvir passos e suspiros como os de crianças
pequenas. Glenda respira fundo e decreta “Eu Sou”, então tudo se cala
repentinamente. O ritual dura quase uma hora, ela o encerra deixando velas e
incensos queimarem até o fim, agora precisa descansar (...) Quando amanhece, vê os relatórios de seus
contactos, repassa à organização o que considera necessário e inicia os
trabalhos da Culture Train. Começa estudando os rascunhos que recebeu ontem,
muito pueris, chegam a ser engraçados, mas consegue ler.
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